Uma missão israelense com 132 oficiais das Forças de Defesa de Israel que vai dar apoio nas buscas às vítimas da tragédia em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desembarcOU na capital mineira sem data para voltar ao país de origem. O comandante da missão Golan Vach ainda tem esperança de encontrar sobreviventes. "Encontramos pessoas depois de 100 horas no (terremoto) do Haiti. Estamos a 60 horas", disse.
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Missão israelense chega em BH para ajudar no resgate das vítimas de BrumadinhoZema vai receber israelenses que vão ajudar no resgate em BrumadinhoMissão israelense para resgate a vítimas de Brumadinho chega neste domingo a BHNetanyahu diz que missão israelense partirá para o Brumadinho em 24 horas'Com mais informações, talvez o sofrimento fosse menor', diz parente de desaparecidos em BrumadinhoFalta de informações e de plano de evacuação após toque de sirene evidencia despreparo em situações de emergência"Se tiver algo que pudermos fazer à noite, vamos fazer à noite", afirmou o comandante da missão, Golan Vach. Eles vieram com 12 tipos de equipamentos para colaborar com as buscas. O comandante ressaltou, no entanto, que a situação em Brumadinho é "muito difícil", em razão das condições do terreno. "Estamos aqui para trabalhar com eles", disse, se referindo ao Corpo de Bombeiros (Cobom).
A missão, que viajou por 20 horas, conta com dois oficiais nascidos no Brasil. Entre o grupo de 132 pessoas, estão técnicos, médicos e paramédicos. Eles trazem tecnologia de ponta, como equipamentos de imagens para auxiliar nas buscas numa extensão de até seis metros de profundidade. Há radares capazes de identificar sinais de celular, Stones, câmeras, equipamentos hidráulicos, além de cães farejadores.
A missão israelense veio a partir de acordo com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), que aceitou a ajuda oferecida pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Perguntado sobre a relação política da vinda da missão ao Brasil, o embaixador israelense Yossi Sheli, respondeu: "Não falaremos nada de política. As pessoas estão sofrendo. Essas coisas não interessam de nada, deixa esse assunto"..