A missão israelense que vai ajudar nas buscas por vítimas da tragédia de Brumadinho,na Região Metropolitana de Belo Horizonte, chegou na cidade por volta das 13h desta segunda-feira. O comboio com os militares foi levado para a Faculdade Asa, onde está instalado o Centro de Comando. Aproximadamente 120 militares foram deslocados, em seguida, para a zona quente, junto com equipamentos.
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Os militares vão utilizar, também, um sonar para detecção de material humano. “Eles (os israelenses) já solicitaram amostras para saber o tipo de composição da lama, para ver se conseguem detectar, pela sensibilidade dos sonares, a diferença do que é rejeito e do que é material do corpo humano”, explicou o tenente Pedro Aihara.
O comandante da Unidade de Resgate Nacional de Israel, Golan Vach, também concedeu entrevista à imprensa em Brumadinho. Ele disse sobre o que já foi feito nesta segunda-feira.
Almoço
Um grupo de 20 voluntários da comunidade judaica em Belo Horizonte está responsável por preparar as refeições para os militares do Exército israelense. As refeições são preparadas no bairro Funcionários, na sede do Beit Chabad, organização beneficente judaica. Os alimentos são kasher, preparados segundo preceitos milenares da lei judaica, descritos no Velho Testamento. Os judeus não podem comer, por exemplo, carne de porco, camarão, lagosta, frutos do mar, peixes sem escamas, carne com sangue, e alimentos que misturen carne com produtos de origem láctea, como manteiga, leite e queijo.
O cardápio do almoço desta segunda-feira tem arroz, feijão, bolinho de carne, frango à milanesa, macarrão à bolonhesa e salada de macarrão. Por dia, serão consumidos 60kg de carne e 80kg de frutas, legumes e verduras.
Números da tragédia
Um novo balanço divulgado na manhã desta segunda-feira apontou o número de mortes devido ao rompimento da barragem em Brumadinho.