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Estado de Minas

Imprensa do mundo destaca consequências para Vale após rompimento da barragem

O britânico Financial Times, por exemplo, afirma que a Vale 'perdeu um quarto de seu valor após o desastre da barragem'


postado em 28/01/2019 21:48 / atualizado em 28/01/2019 21:55

(foto: Alexandre Guzanshe/EM)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM)
A imprensa internacional continua a destacar os desdobramentos após o rompimento da barragem em Brumadinho. Além de lançar luz sobre a tragédia, os veículos informam sobre o impacto para a ação da Vale.
 
O britânico Financial Times, por exemplo, afirma nesta segunda-feira, 28, que a Vale "perdeu um quarto de seu valor após o desastre da barragem". O FT também lembra que a empresa suspendeu o pagamento de dividendo, seu programa de recompra de ações e o pagamento de bônus a altos executivos. Analistas citados pelo jornal dizem que a decisão de suspender os retornos aos acionistas ocorre diante do possível "impacto financeiro significativo" com "o acidente, um dos maiores da história da indústria de mineração".
 
A BBC, por sua vez, cita que políticos do Brasil, como o vice-presidente Hamilton Mourão, defenderam punição aos responsáveis pelo episódio, diante das dezenas de mortos e centenas de feridos. A rede britânica também reproduz declaração da procuradora-geral, Raquel Dodge, sobre a importância de responsabilizar os culpados.
 
Nos EUA, a rede CNBC lembra o fato de a tragédia ser o segundo grande episódio do tipo com a mineradora brasileira em cerca de três anos. Além disso, ressalta a forte queda do papel da empresa negociado em Nova York. Já a emissora CBS destacava o sinal negativo de que ninguém foi encontrado com vida no domingo um péssimo sinal para as buscas. A CNN também acompanha o caso e cita críticas recebidas pela Vale, após o rompimento da barragem de Mariana, em novembro de 2015.
 
A emissora Al Jazeera, do Catar, também informa sobre o caso. A rede cita o braço brasileiro do Greenpeace, segundo o qual o rompimento da barragem é "uma consequência triste de lições não aprendidas pelo governo brasileiro e pelas companhias mineradoras".
 
 
 
 
 
 
 
 


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