Fake news e drones foram um dos dificultadores extras para os trabalhos de resgates do Corpo de Bombeiros por vítimas da tragédia em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em coletiva de imprensa na noite desta segunda-feira, o tenente do Corpo de Bombeiros Pedro Aihara explicou que os militares receberam três informações falsas, além de ter sido necessário fazer manobras de riscos para escapar de drones.
“Por mais de uma vez, nossas aeronaves tiveram que fazer manobras de emergência em decorrência da aproximação não autorizada de drones. Por isso, pedimos que as pessoas evitem de usá-los”, explicou. A equipe de resgate ainda foi muito prejudicada pela circulação de informações falsas. “Havia chegado à notícia de que algumas pessoas estariam perdidas em área de mata. Inclusive, algumas pessoas passaram até coordenadas. Portanto, imediatamente paramos nosso serviço nos pontos concentrados ditos anteriormente. Lá, nada foi constato. Isso ocorreu três vezes hoje”, disse.
Pessoas que tentaram buscar por vítimas da tragédia também acabaram se acidentando. “Precisamos de resgatar uma pessoa que invadiu um local não permitido sozinha e acabou se machucando”, informou. Foi necessário empenhar um helicóptero para resgatá-la com lesão na face e conduzi-la para o posto avançado do Corpo de Bombeiros e, em seguida, para a UPA da cidade. Ele destaca que continua sendo um terreno instável e perigoso. “Por isso, pedimos pra essas pessoas que colaborem”, complementou.
Ele também detalhou os trabalhos feitos durante todo o dia: “Iniciamos nossas operações às 4h e nos concentramos em dois pontos: na área do ônibus onde já conseguimos fazer a retirada de dois corpos (...) e na área do refeitório”, explicou o tenente. Lá, por meio de imagens das construções do local, foi identificado o refeitório. “A partir disso conseguimos começar a localizar alguns corpos. O número na manhã de amanhã já deve aumentar”, explicou. Os corpos foram encontrados há cerca de 800 metros de onde ficava o refeitório.
Sobre a barragem em risco, ele foi enfático: “A barragem continua no mesmo risco, que é o risco 1, onde nós temos a estabilidade dela garantida neste momento. O serviço de monitoramento continua em tempo real. Ou seja, qualquer movimentação, por mínima que seja, será identificada e plano de contingência pronto para evacuar as pessoas”, explicou. Portanto, o bombeamento da barragem continua e a expectativa é que seja concluída até 15 dias. Ele afirma que o alerta, feito pela sirene, não deve ser necessário por conta desse bombeamento da água. O volume da barragem está em torno de 1200 mil metros cúbicos.
“Por mais de uma vez, nossas aeronaves tiveram que fazer manobras de emergência em decorrência da aproximação não autorizada de drones. Por isso, pedimos que as pessoas evitem de usá-los”, explicou. A equipe de resgate ainda foi muito prejudicada pela circulação de informações falsas. “Havia chegado à notícia de que algumas pessoas estariam perdidas em área de mata. Inclusive, algumas pessoas passaram até coordenadas. Portanto, imediatamente paramos nosso serviço nos pontos concentrados ditos anteriormente. Lá, nada foi constato. Isso ocorreu três vezes hoje”, disse.
Pessoas que tentaram buscar por vítimas da tragédia também acabaram se acidentando. “Precisamos de resgatar uma pessoa que invadiu um local não permitido sozinha e acabou se machucando”, informou. Foi necessário empenhar um helicóptero para resgatá-la com lesão na face e conduzi-la para o posto avançado do Corpo de Bombeiros e, em seguida, para a UPA da cidade. Ele destaca que continua sendo um terreno instável e perigoso. “Por isso, pedimos pra essas pessoas que colaborem”, complementou.
Ele também detalhou os trabalhos feitos durante todo o dia: “Iniciamos nossas operações às 4h e nos concentramos em dois pontos: na área do ônibus onde já conseguimos fazer a retirada de dois corpos (...) e na área do refeitório”, explicou o tenente. Lá, por meio de imagens das construções do local, foi identificado o refeitório. “A partir disso conseguimos começar a localizar alguns corpos. O número na manhã de amanhã já deve aumentar”, explicou. Os corpos foram encontrados há cerca de 800 metros de onde ficava o refeitório.
Sobre a barragem em risco, ele foi enfático: “A barragem continua no mesmo risco, que é o risco 1, onde nós temos a estabilidade dela garantida neste momento. O serviço de monitoramento continua em tempo real. Ou seja, qualquer movimentação, por mínima que seja, será identificada e plano de contingência pronto para evacuar as pessoas”, explicou. Portanto, o bombeamento da barragem continua e a expectativa é que seja concluída até 15 dias. Ele afirma que o alerta, feito pela sirene, não deve ser necessário por conta desse bombeamento da água. O volume da barragem está em torno de 1200 mil metros cúbicos.