Em coletiva na manhã desta terça-feira, em Brumadinho, na Grande BH, o defensor público geral federal, Gabriel Faria de Oliveira, afirmou que advogados do órgão ficarão no município de 3 a 6 meses para auxiliar as famílias das vítimas do rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão.
Leia Mais
Igreja de Brumadinho 'vira' centro de inteligência da FAB e dos BombeirosPolícia já identificou 31 vítimas da tragédia de Brumadinho; veja a listaPorta-voz da PM em Brumadinho cogita reforçar tropa com agentes do interior de MGMP colhe depoimentos dos engenheiros presos da Vale nesta terça-feiraNúmero de desaparecidos na tragédia de Brumadinho é de 288 pessoasJuíza cita 'delitos perpetrados na clandestinidade' para decretar prisão de engenheirosMoradores temem tragédias em barragens de ParacatuO defensor informou que terá ainda nesta terça-feira (29) um encontro com o prefeito para combinar a abertura de uma sala para receber as pessoas. "O serviço é gratuito e teremos cinco advogados prontos atender os interesses dos cidadãos", disse Gabriel.
Já o chefe da Defensoria pública em Minas, Diego de Oliveira Silva, denunciou que advogados de outros estados estão chegando à cidade para oferecer serviços de defesa contra a empresa. " Ele dizem que o caráter é dativo, que não envolveria honorários, mas, na verdade, depois vai cobrar", disse Diego, que recebeu informações de diversos setores, como o Instituto Médico Legal (IML). As pessoas podem fazer denúncias na Defensoria Pública ou na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Em Belo Horizonte, a Defensoria Pública Federal fica na Rua Pouso Alto, 15, Bairro Serra, na Região Centro -Sul. Telefone 3069-6300
Em Belo Horizonte, a Defensoria Pública Federal fica na Rua Pouso Alto, 15, Bairro Serra, na Região Centro -Sul. Telefone 3069-6300
Fundação Renova
Em nota divulgada na manhã dessa segunda-feira, a Defensoria Pública da União alertou a Vale para que não use o sistema de gestão do desastre da Bacia do Rio Doce, ocorrido em 2015, para gerenciar o incidente de Brumadinho.
“Não se pode perder de vista que a Fundação Renova, criada para atuar no âmbito do desastre da Bacia do Rio Doce, não deve atuar no âmbito do desastre ambiental de Brumadinho, sob pena de desvirtuamento de sua finalidade e do enfraquecimento dos programas específicos que buscam debelar as consequências do desastre ambiental da Bacia do Rio Doce”, diz a nota.
*Estagiário sob supervisão do editor Benny Cohen
*Estagiário sob supervisão do editor Benny Cohen