Moradores vizinhos do Rio Paraopeba nos municípios de Florestal, Juatuba e Pará de Minas começaram a sentir nesta terça-feira (29) os reflexos do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho. A reportagem do EM percorreu vários trechos do Paraopeba na manhã e tarde de ontem.
Em Florestal, no povoado de Tapera, os moradores viram desde a manhã de hoje a chegada de peixes mortos e o aumento da sujeira. "Desde ontem a água já mudou a cor, ficando mais marrom e com um cheiro forte. Hoje apareceram alguns peixes mortos, o que não é comum por aqui", conta o agricultor José Raimundo Gomes da Silva, que mora desde 1982 às margens do Paraopeba.
Ele e um grupo de vizinhos conversavam ontem sobre a tragédia em Brumadinho e a preocupação com o futuro do rio. Eles não viram equipes da Vale ou de órgãos ambientais na região.
Alguns quilômetros de distância - mais distante de Brumadinho -, na fazenda de Mauro Roberto Muniz, a água do Paraopeba estava um pouco mais clara, mas os vizinhos contavam que a vazão do rio estava abaixo do normal.
"Nas últimas 24 horas o volume de água abaixou de repente. Não sei o motivo, se tem relação com a situação de Brumadinho. Nunca vi abaixar assim tão rapidamente", contou Mauro Roberto, apontando para montes de areia que surgiram nas margens do rio. "Ontem de manhã não tinham esses pontos de areia".
Apesar de a Vale informar que seriam feitas membranas para retenção de resíduos ao longo do rio, entre Brumadinho e Pará de Minas, o EM não encontrou as ações da empresa. Moradores ouvidos também não viram equipes da Vale na região. A empresa não deu detalhes sobre onde seriam instaladas as barreiras de contenção.
Os moradores vizinhos do rio ouvidos pelo EM não tiveram problemas com o abastecimento de água.
Em Juatuba, na parte da manhã, o EM acompanhou o trabalho das equipes da Agência Nacial das Águas (ANA), medindo a vazão e a qualidade do Paraopeba.
Até a publicação desta matéria a Vale não respondeu sobre as ações no Paraopeba.
Em Florestal, no povoado de Tapera, os moradores viram desde a manhã de hoje a chegada de peixes mortos e o aumento da sujeira. "Desde ontem a água já mudou a cor, ficando mais marrom e com um cheiro forte. Hoje apareceram alguns peixes mortos, o que não é comum por aqui", conta o agricultor José Raimundo Gomes da Silva, que mora desde 1982 às margens do Paraopeba.
Ele e um grupo de vizinhos conversavam ontem sobre a tragédia em Brumadinho e a preocupação com o futuro do rio. Eles não viram equipes da Vale ou de órgãos ambientais na região.
Alguns quilômetros de distância - mais distante de Brumadinho -, na fazenda de Mauro Roberto Muniz, a água do Paraopeba estava um pouco mais clara, mas os vizinhos contavam que a vazão do rio estava abaixo do normal.
"Nas últimas 24 horas o volume de água abaixou de repente. Não sei o motivo, se tem relação com a situação de Brumadinho. Nunca vi abaixar assim tão rapidamente", contou Mauro Roberto, apontando para montes de areia que surgiram nas margens do rio. "Ontem de manhã não tinham esses pontos de areia".
Apesar de a Vale informar que seriam feitas membranas para retenção de resíduos ao longo do rio, entre Brumadinho e Pará de Minas, o EM não encontrou as ações da empresa. Moradores ouvidos também não viram equipes da Vale na região. A empresa não deu detalhes sobre onde seriam instaladas as barreiras de contenção.
Os moradores vizinhos do rio ouvidos pelo EM não tiveram problemas com o abastecimento de água.
Em Juatuba, na parte da manhã, o EM acompanhou o trabalho das equipes da Agência Nacial das Águas (ANA), medindo a vazão e a qualidade do Paraopeba.
Até a publicação desta matéria a Vale não respondeu sobre as ações no Paraopeba.