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Estado de Minas

Comissão faz visita técnica a Brumadinho para avaliar danos ambientais

O objetivo é saber a extensão dos danos ambientais no Rio Paraopeba, verificando as medidas para amenizar possíveis efeitos da lama


postado em 29/01/2019 21:01 / atualizado em 29/01/2019 21:09

(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A press)
Uma comissão de dirigentes de comitês de bacias hidrográficas e técnicos e ambientalistas do Projeto Manuelzão, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realiza, nesta quarta-feira, visita técnica a Brumadinho, na Regiao Metropolitana de  Belo Horizonte, a fim de avaliar as consquências do rompimento da barragem do Corrego do Feijão, ocorrido sexta-feira passada. O objetivo é saber a extensão dos danos ambientais no Rio Paraopeba, verificando as medidas para amenizar possíveis efeitos da lama de rejeitos de minérios no Rio São Francisco, distante 335 quilômetros do local do desastre.
 
“Vamos, sobretudo, buscar medidas para acompanhar a evolução da pluma de rejeitos no Rio Paraopeba”, afirma o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo de Miranda, lembrando a iniciativa também visita prestar solidariedade às comunidades atingidas. O CBHSF criou um comitê  um gabinete de crise, para acompanhar o monitoramento da sequência da lama dentro do rio Paraopeba e o comprometimento do abastecimento de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, bem como ‘o tamanho da devastação ambiental causada pelo rompimento da barragem’.
 
O deslocamento da “pluma de sedimentos” no Rio Paraopeba está sendo monitorado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA). De acordo com boletim divulgado pela ANA, segunda-feira, a previsão é os dias 15 e 20 de fevereiro, a “água turva” chegue ao reservatório da Usina Hidrelétrica de Tres Marias, construída no Velho Chico.
 
Alem de Anivaldo Miranda, participarão da visita técnica a Brumadinho o presidente do Fórum Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, Hideraldo Bush; e os presidentes dos  comitês da bacias hidrográfica do Rio das Velhas  (CBHVelhas), Marcus Vincius Polignano (também presidente do Fórum Mineiro de Bacias Hidrográficas) e do Rio Paraopeba, Winston Caetano de Souza, juntamente com a  equipe do Projeto Manuelzão. A chegada do grupo ao local da tragédia está prevista para às 10h30min, quando será concedida uma entrevista coletiva.


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