Quase sem esperança de atender a sobreviventes do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), a assistente social Rosileide Almeida, a Rose da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de 49 anos, deu outro foco a seu trabalho: as condições emocionais da população. "A saúde psicológica das famílias de Brumadinho está cada vez pior. A gente não cansa (do trabalho) quando é algo que a gente vê necessidade", diz. Ela relata que perdeu dez pessoas próximas e quase 50 conhecidas.
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