Imagens de câmeras de segurança foram recolhidas pela Polícia Civil para apurar o acidente com a carreta com carga de 27 toneladas que atingiu oito veículos na manhã desta quarta-feira na Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ao menos quatro pessoas ficaram feridas. O motorista do veículo de carga foi encaminhado para o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG) para ser ouvido. Ele alegou problemas mecânicos nos freios. Como o acidente não teve mortes, os feridos terão que fazer uma representação para a abertura do inquérito.
No acidente, que aconteceu 10h desta segunda-feira, o veículo de carga, desgovernado, atingiu oito veículos, sendo sete carros pequenos e uma moto. A carreta ficou atravessada na pista da Avenida Nossa Senhora do Carmo por aproximadamente quatro horas. Por causa disso, longos congestionamentos foram registrados em ambos os sentidos da via. Por volta das 14h10, a avenida foi totalmente liberada.
O motorista da carreta, que tem 48 anos, sofreu um corte na testa e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na avenida, onde permaneceu para acompanhar os trabalhos da perícia. Ele fez o teste do etilômetro, que deu negativo para o uso de álcool.
O condutor contou que transportava vigas de ferro de Timóteo, no Vale do Aço, para Maringá (PR), onde mora. Ele diz que perdeu uma entrada em uma rotatória e acabou subindo a avenida. Depois do Ponteio, ele pegou um retorno e começou a descer a avenida na altura de um túnel. Uma falha mecânica nos freios também foi alegada pelo homem.
De acordo com a assessoria de imprensa do Detran, o motorista já foi ouvido por um delegado e alegou problemas mecânicos. Policiais civis já realizaram os primeiros levantamentos no local do acidente. Imagens de câmeras de segurança foram recolhidas e a perícia realizou os primeiros trabalhos no local. Testemunhas já foram arroladas para serem ouvidas.
Porém, para a continuidade do inquérito policial, as pessoas feridas terão que fazer uma representação para o inquérito prosseguir. Este procedimento é comum quando não há mortes. As vítimas serão intimadas depois que saírem do hospital. Elas podem fazer a representação em até seis meses.