Um temporal é registrado na tarde desta quarta-feira em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A chuva prejudicou o trabalho de buscas do Corpo de Bombeiros por vítimas do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, que deixou dezenas de mortos e centenas de desaparecidos. De acordo com a corporação, as ações com as aeronaves foram paralisadas durante a precipitação.
Segundo o Corpo de Bombeiros, os militares que estavam em campo não paralisaram as buscas. Eles continuaram durante o temporal. Os voos ficaram interrompidos por aproximadamente uma hora. Por volta das 18h, as aeronaves voltaram a ser utilizadas, de acordo com a corporação.
De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), outras ocorrências relacionadas pela chuva foram registradas na cidade. Um raio atingiu a rede elétrica e deixou alguns imóveis sem energia elétrica. A Cemig já atua para reestabelecer o serviço. Uma árvore também caiu e atingiu a fiação elétrica.
Neste sexto dia de buscas na região de Brumadinho, as equipes da Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar (PM) reforçaram suas equipes para intensificar as atividades. Somente das do Corpo de Bombeiros, são 332 militares em campo.
Logo cedo, o Corpo de Bombeiros recebeu reforço de militares de outros estados. “Neste momento, estamos atuando com quinze aeronaves. Hoje, vieram dois helicópteros de São Paulo. Também veio uma tropa com 44 militares a pé e mais 10 na tripulação da aeronave”, explicou o tenente Pedro Aihara, porta-voz dos bombeiros de Minas.
Até o início desta quarta-feira, as autoridades de segurança contabilizaram 276 pessoas desaparecidas e 391 localizados. O número de mortes continua em 84. Esse valor deve ser atualizado ainda hoje. Segundo a Polícia Civil, já foram identificados os corpos de 51 pessoas vítimas da tragédia.