Depois de ganhar apoio das forças militares de Israel, o Corpo de Bombeiros, nesta quarta-feira, ganhou um novo aliado na busca pelos desaparecidos da tragédia de Brumadinho: os primeiros voluntários. No total, 58 pessoas, entre moradores da cidade e também do Paraná, trabalham sob coordenação da corporação. Segundo o tenente Pedro Aihara, porta-voz dos bombeiros, os ajudantes utilizam binóculos para identificar corpos na área morna, isto é, entre a lama e a mata.
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Desde o rompimento da barragem da Mina Córrego Feijão, na última sexta-feira, um grande número de voluntários foi para Brumadinho para tentar ajudar nas buscas pelas vítimas da tragédia.
Mesmo assim, não arredaram o pé da cidade. Como o Estado de Minas mostrou nesta semana, muitos ficaram abrigados em barracas de lona ou em espaços como a Estação Conhecimento (Centro Cultural da mineradora Vale).
Alguns chegaram a se arriscar mesmo com a proibição das autoridades para atuarem nos trabalhos. Nessa terça-feira, um enxame de marimbondos atacou um grupo de três pessoas que tentavam ajudar. Elas precisaram ser levadas ao hospital.
Outros voluntários, que são da cidade, fazem buscas por amigos de infância. Como Laudinei Pessoa e Mateus de Morais Leal Parreiras, de 29 anos, que percorrem cerca de 40 quilômetros por dia para tentar encontrar os colegas.
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