O rompimento da Barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, não apenas marcou para sempre a vida de crianças, jovens, adultos, idosos, estudantes, trabalhadores e produtores rurais. A tragédia apagou as histórias; o passado dessas pessoas. No que restou da área devastada pela tsunami de rejeitos de minério de ferro que assolou a cidade da Grande BH na sexta-feira (25), as memórias do que se foi: calçados, pás, roupas, cobertores, produtos de limpeza, anotações, atividades escolares.
Neste ensaio feito em áreas atingidas pelos rejeitos de minério de ferro, o repórter fotográfico Juarez Rodrigues e o repórter João Vítor Marques revelam que a dimensão da tragédia pode ser percebida não apenas na imensidão retratada por imagens de vales tomados pela lama e grandes operações de resgate. A dor está também nos detalhes.

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