As autoridades que participam das buscas pelas vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, atualizaram os números do 7º dia de buscas, no início da tarde desta quinta-feira.
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Na mesma entrevista, os porta-vozes dos órgãos presentes nas buscas por vítimas da tragédia de Brumadinho negaram desentendimentos entre os socorristas brasileiros e as tropas israelenses. O rumor surgiu após os militares confirmarem a volta do grupo ao país de origem ainda nesta quinta-feira, o que pegou de surpresa autoridades e famílias das vítimas. De acordo com as autoridades, o motivo da saída seria que o contingente não se fez mais necessário.
“Nós estamos vivendo aqui uma situação clássica de operação interagências em que não há subordinação ou posição hierárquica”, disse o porta-voz do Comando Militar do Leste, Carlos Cinelli. Segundo ele, cada agência tem uma capacidade distinta, contribuindo para uma complementariedade dos esforços para o resgate.
O porta-voz da Defesa Civil, tenente-coronel Flávio Godinho, também negou que tenha havido qualquer conflito entre as as tropas brasileiras e israelenses. “Vale ressaltar a cordialidade e a receptividade do povo mineiro e brasileiro. Em momento algum houve notícia ou citação de qualquer fato em que houvesse desarmonia entre e os órgãos.”
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Godinho ainda ressaltou que os socorristas brasileiros aprenderam muito com as tropas israelenses. “Este é um momento de prestar solidariedade e a tropa de Israel fez da melhor maneira possível em sinergia com todos os órgãos aqui existente e trabalhando… Eles complementaram, eles ajudaram, eles nos ensinaram novas formas de atuação. É bom deixar isso bem claro.
O chefe da sala de imprensa da Polícia Militar de Minas Gerais, major Flávio Santiago, reforça que a previsão de estada dos israelenses em Brumadinho era de uma semana e que isso se cumpriu. “A saída também se dá em função da desmobilização que eles precisam fazer amanhã já no próprio país de origem”, informou policial. “Eles viajam e, a partir das 18h de amanhã até o sábado, para que cheguem em condições de cumprir esse protocolo importante na cultura deles" - os judeus guardam o shabat para orações e nesse dia não trabalham.