O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, disse que é preciso reascender a chama da esperança “mesmo que ela tenha sido apagada e agredida com essa catástrofe, com esse crime como o que aconteceu em Brumadinho e em Bento Rodrigues”. O pronunciamento foi feito ontem durante a missa de Sétimo Dia dedicada às vítimas da tragédia do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão. A homilia foi realizada por ele na Igreja Matriz de São Sebastião, no Centro de Brumadinho, na Grande BH.
Dom Walmor afirmou ainda que é preciso reascender a força da fé e traçar novos caminhos para o Brasil e a sociedade brasileira e pediu punição para os “agentes desta catástrofe”. “Minas não pode ser mais a mesma, o Brasil precisa mudar. Nós, como Igreja Católica, e todos os segmentos temos que cobrar justiça e a responsabilização dos agentes deste catástrofe crime e promover uma mudança na legislação da mineração em Minas Gerais, senão, haverão outras perdas de vidas”, concluiu. A missa teve apoio do dom Vicente Ferreira e o pároco da Paróquia, padre Renê Lopes.
A celebração de Sétimo Dia era esperada por muitos moradores e familiares das vítimas. Na chegada, voluntários entregam rosas brancas para quem foi acompanhar a missa. “Estamos distribuindo atenção, carinho e rosas brancas”, diz o voluntário Daniel Lima, do grupo Transforma Brasil. Do lado de fora da paróquia foi montada uma estrutura com renda e cadeiras, que ficou lotada.
Corrente de orações, palavras de esperança e pontos de luz em memória das vítimas do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH. Missas de sétimo dia ou da ressurreição foram celebradas, na noite de ontem, nas 290 paróquias, em 28 municípios, que compõem a Arquidiocese de Belo Horizonte. Na Região Centro-Sul, o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Boa Viagem recebeu centenas de fiéis na cerimônia religiosa, das 18h15, presidida pelo bispo auxiliar dom Giovane Luiz da Silva e concelebrada pelos padres Renivaldo, Gregório e Fábio.
Dom Walmor afirmou ainda que é preciso reascender a força da fé e traçar novos caminhos para o Brasil e a sociedade brasileira e pediu punição para os “agentes desta catástrofe”. “Minas não pode ser mais a mesma, o Brasil precisa mudar. Nós, como Igreja Católica, e todos os segmentos temos que cobrar justiça e a responsabilização dos agentes deste catástrofe crime e promover uma mudança na legislação da mineração em Minas Gerais, senão, haverão outras perdas de vidas”, concluiu. A missa teve apoio do dom Vicente Ferreira e o pároco da Paróquia, padre Renê Lopes.
A celebração de Sétimo Dia era esperada por muitos moradores e familiares das vítimas. Na chegada, voluntários entregam rosas brancas para quem foi acompanhar a missa. “Estamos distribuindo atenção, carinho e rosas brancas”, diz o voluntário Daniel Lima, do grupo Transforma Brasil. Do lado de fora da paróquia foi montada uma estrutura com renda e cadeiras, que ficou lotada.
Corrente de orações, palavras de esperança e pontos de luz em memória das vítimas do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH. Missas de sétimo dia ou da ressurreição foram celebradas, na noite de ontem, nas 290 paróquias, em 28 municípios, que compõem a Arquidiocese de Belo Horizonte. Na Região Centro-Sul, o Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora da Boa Viagem recebeu centenas de fiéis na cerimônia religiosa, das 18h15, presidida pelo bispo auxiliar dom Giovane Luiz da Silva e concelebrada pelos padres Renivaldo, Gregório e Fábio.
MENSAGEM DO PAPA Outro momento de emoção foi a leitura, pelo bispo auxiliar, da carta do papa Francisco endereçada ao arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, que presidiu missa de sétimo dia em Brumadinho. Eis o texto: “Por ocasião da missa de sétimo dia pelas vítimas da tragédia que teve lugar no município de Brumadinho, o papa Francisco se une às orações de sufrágio pelos falecidos e pede a Vossa Excelência que transmita às famílias enlutadas suas condolências, bem como a sua proximidade espiritual junto daqueles que perderam os seus lares. Ao mesmo tempo, implora do céu o conforto e restabelecimento para os feridos e a coragem da esperança cristã para todos os atingidos pela tragédia, com uma lembrança especial para todos aqueles que trabalham nas buscas dos desaparecidos. O santo padre envia a bênção apostólica. (A carta foi encaminhada pelo secretário de Estado do papa, cardeal Pietro Parolin)