Chega a 134 o número de mortes confirmadas no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, conforme a última atualização da Defesa Civil, divulgada no início da tarde desta segunda-feira em entrevista coletiva. Destas vítimas, 120 foram identificadas. Outras 199 pessoas seguem desaparecidas.
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"Questão de quantidade de corpos vai diminuir mesmo. Com relação a tempo de operação, vai durar meses certamente. Em Mariana, que teve um número muito menor de corpos, ficamos três meses e aqui a gente pretende operar por esse tempo. A gente só vai parar quando for impossível fazer um resgate de corpos ", disse Aihara.
"Questão de quantidade de corpos vai diminuir mesmo. Com relação a tempo de operação, vai durar meses certamente. Em Mariana, que teve um número muito menor de corpos, ficamos três meses e aqui a gente pretende operar por esse tempo. A gente só vai parar quando for impossível fazer um resgate de corpos ", disse Aihara.
Durante a madrugada choveu forte em Brumadinho e as buscas tiveram que ser suspensas por questões de segurança. Quando a chuva deu trégua, uma das aeronaves do Corpo de Bombeiros chegou a sobrevoar a região para localizar pontos seguros para as buscas, mas rapidamente voltou a chover. Os trabalhos continuaram então ao longo do Rio Paraopeba, com militares de barco e outros a pé nas margens.
No início da tarde, o tenente-coronel Anderson Passos, do Corpo de Bombeiros, informou que por volta da 13h30 já havia condições de voo. “Vamos retomar as buscas gerenciando o risco, exceto num ponto à direita da barragem rompida, que oferece menor segurança”, informou.