O diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman, visitou nesta quarta-feira a sede da empresa em Minas Gerais, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em seguida, ele sobrevoou a cidade de Brumadinho, onde uma barragem de rejeitos da mineradora rompeu-se no último dia 25, causando centenas de mortes e danos ambientais à região.
Schvartsman acompanhou os trabalhos de busca e orientou os empregados que atuam nas ações emergenciais tomadas pela mineradora após o rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão.
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Termina sem acordo reunião entre autoridades e a Vale para reparar danos em BrumadinhoLama acaba com reduto de canoagem no Rio Paraopeba, em BrumadinhoBombeiros vistoriam carro no Rio Paraopeba, em Brumadinho, e não acham vítimasVeja as medidas impostas à Vale após a tragédia de BrumadinhoVale sabia de falhas em sensores de barragem dois dias antes da tragédia de BrumadinhoApesar do pronunciamento, executivos da mineradora não chegaram a um acordo com integrantes dos Ministérios Públicos Estadual e Federal e do Movimento dos Atingidos por Barragem e Defensoria Pública. Após reunião na tarde desta quarta-feira, na 6ª Vara da Fazenda Pública, no Fórum de Belo Horizonte, a empresa alegou que precisaria de um tempo para analisar o documento proposto pelas autoridades, que estipulam uma série de obrigações a serem cumpridas pela Vale. Uma nova reunião foi marcada para quinta-feira.
Durante a visita, Schvartsman recebeu um relato dos executivos responsáveis pelo Grupo de Resposta Imediata de como estão as frentes de apoio aos trabalhos de resgate, de assistência aos atingidos e de contenção e recuperação ambiental, que contam com 400 empregados mobilizados. “É impossível não ficar tocado com a dedicação, o esforço, a coragem das pessoas que estão aqui”, afirmou o presidente da Vale.
Balanço
Conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (6) pela Defesa Civil de Minas Gerais, até o momento, foram resgatados 150 corpos. Desse total, 134 vítimas foram identificadas e 16 permanecem sem identificação. Segundo a Defesa Civil, 182 pessoas ainda estão desaparecidas – 55 funcionários da Vale e 127 terceirizados e membros da comunidade.
* Estagiário sob supervisão da subediotra Ellen Cristie
* Estagiário sob supervisão da subediotra Ellen Cristie