Em levantamento divulgado na noite desta quarta-feira, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec) informou que 182 pessoas ainda não foram encontradas pelo Corpo de Bombeiros. Deste total, 55 são funcionários da Vale e outros 127 são terceirizados e/ou moradores das comunidades engolidas pela lama de rejeitos da barragem B1 da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Ainda de acordo com a Cedec, dos 150 corpos resgatados, 134 já foram identificados. Com isso, 16 mortos ainda não têm nome e sobrenome. Conforme o boletim, 112 pessoas ainda estão desabrigadas, enquanto três permanecem hospitalizadas.
Desde o fim de semana, as entrevistas coletivas do gabinete de crise do governo do estado, que até então aconteciam diariamente, passaram a serem dadas sempre as segundas, quartas e sextas-feiras. As fontes falam por volta de 12h. A alteração aconteceu devido às dificuldades encaradas pelo Corpo de Bombeiros para encontrar mais corpos, uma vez que a lama está bastante rígida.
Nesta quarta-feira, as buscas empenharam um efetivo de 428 socorristas, sendo 227 bombeiros, 64 da Força Nacional, 27 voluntários e 110 bombeiros militares de outros estados. As esquipes de salvamento foram distribuídas em 40 pontos. Os focos de busca foram a área da portaria, do estacionamento, do ITM e da locomotiva. Além disso, 12 equipes com cães percorreram as matas.