Subiu para 157 o número de mortes confirmadas em decorrência do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de BH. Desses óbitos, 134 já foram identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) e outros 23 ainda não têm nome e sobrenome. Outras 182 pessoas ainda estão desaparecidas. A informação foi divulgada pelo Coordenadoria Estadual de Defesa Civil na noite desta quinta-feira.
No 14º dia de trabalhos, o Corpo de Bombeiros empenhou 27 máquinas nas buscas, sendo elas: 11 escavadeiras, cinco pás carregadeiras, seis caminhões e cinco escavadeiras anfíbias. O efetivo total foi de 374 socorristas: 175 bombeiros militares de Minas, 120 de outros estados, 64 da Força Nacional e 15 voluntários.
Nesta quinta-feira, a corporação não contou com o trabalho de aeronaves pelas dificuldades impostas pelo tempo. Choveu muito em Brumadinho, o que impossibilitou o voos.
Nova tecnologia
Se os helicópteros não puderam voar, os bombeiros contaram com um novo aliado nesta quinta. Trata-se de um balão de monitoramento. Ele funciona a partir de balão com gás hélio estacionado a 200 metros de altura, que fica preso ao solo por meio de um cabo de ancoragem.
O dispositivo monitora as atividades desenvolvidas pelas equipes de resgate em tempo real, a partir de câmeras com visão diurna e noturna. Com isso, é possível obter informações sobre o uso de maquinário, localização dos bombeiros e condição do terreno.