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Estado de Minas

Surto de sarna contamina 70 funcionários de hospital de BH

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), um paciente deu entrada ao Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro e transmitiu a doença aos servidores


postado em 07/02/2019 20:18 / atualizado em 07/02/2019 20:22

(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Um surto de sarna atingiu o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, no Bairro Milionários, Região do Barreiro. Um paciente deu entrada na unidade com a doença e transmitiu a enfermidade para 70 funcionários, segundo a prefeitura.


De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), nenhum outro paciente foi contaminado. Ainda segundo a pasta, o hospital “tomou todas as medidas necessárias para controlar e evitar a transmissão da doença”.


Entre as medidas estão a higienização da estrutura, tratamento e acompanhamento dos funcionários com sintomas e orientações e tratamento para os familiares dos pacientes com a doença. O fornecimento de uniforme privativo para todos os funcionários que têm contato com pacientes e o esvaziamento e limpeza de todos os armários de guarda de enxoval também estão no cronograma.


Além disso, a administração, segundo a prefeitura, providenciou a troca diária de todo o enxoval (roupa de cama e toalha) e o tratamento dos funcionários assintomáticos que tiveram contato com o paciente. Ações educativas também foram promovidas no hospital do Barreiro.

Um profissional médico dermatologista para acompanhar pessoas com problemas de pele também foi contratado pelo Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro. A escabiose, conhecida como sarna, se transmite facilmente, principalmente em ambientes com aglomeração de pessoas, caso do hospital.


De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, mais de 150 mil casos de sarna são diagnosticados no Brasil por ano. O sintoma mais comum da doença é uma coceira intensa na área onde os ácaros se agrupam.


O tratamento passa por um medicamento aplicado do pescoço para baixo e removido após oito horas. O fármaco mata os ácaros e seus ovos. Medicamentos orais também podem ser indicados.


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