Cerca de 1.500 animais abandonados na área de risco, após a evacuação das comunidades de Barão de Cocais, na Região Central de Minas, foram alimentados. A grande preocupação é que há mais de 24 horas os animais não comiam. As ações para levar alimento continuam. A informação foi repassada em coletiva de imprensa na tarde deste domingo.
As famílias saíram às pressas de casa na madrugada de sexta-feira após o acionamento dos sinais sonoros de emergência. Um áudio em altos falantes instalados na cidade alertava para o risco de rompimento da barragem. Numa escala crescente de 1 a 3 de risco, o maciço da Vale subiu do nível 1 para o nível 2. As medidas, segundo a Vale, fazem parte do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM).
E uma das grandes preocupações dos moradores era com os animais deixados para trás. São cães, gatos, aves, porcos, cavalos e bois. "Nós estamos em uma área de risco, portanto, nossas ações acontecem de forma controlada. Foi realizada ontem, com uma equipe diversificada composta por técnicos, Defesa Civil e veterinários, a alimentação de 1.500 animais. Hoje, as ações serão retomadas para alcançar o maior número possível", explicou o major da Defesa Civil, Eduardo Lopes. As famílias que foram deslocadas para hotéis preencheram um cadastro para identificação dos animais
MORADORES NA ÁREA DE RISCO
Ontem, a corporação informou que três pessoas ainda não deixaram as áreas de risco que foram evacuadas após a Vale anunciar problemas na barragem. Os moradores foram localizados após um voo realizado na região pela Polícia Militar (PM). Neste domingo, a questão foi retomada e o porta-voz da Defesa Civil informou: "Não temos informações de pessoas na área de risco. A recomendação é que tenham paciência para aguardar um novo parecer", completou.
Ainda de acordo com a autoridade, o nível da barragem continua 2. "Aguardamos novo parecer da agência reguladora em relação a mudança ou não desse status", disse. A Defesa Civil fez um sobrevoo para avistar a barragem. De acordo com o major, que como mesmo diz não é o especialista para atestar, não foi encontrada visualmente nenhuma normalidade. "Não vi nada na vegetação, não vimos rejeitos em estado líquido", disse.
NO AGUARDO DE NOVOS LAUDOS
Nesta manhã, começou a nova inspeção na barragem da Mina de Gongo Soco para avaliação de sua estabilidade em Barão de Cocais, na Região Central do estado. De acordo com a Vale, uma empresa especializada alemã foi contratada. No fim do dia, uma nota deve ser divulgado com mais informações. "Está ocorrendo a inspeção em campo. Assim que o laudo for emitido – o que não temos grandes expectativas que saia hoje ou amanhã – os órgãos públicos adotarão as medidas necessárias", completou.
As famílias saíram às pressas de casa na madrugada de sexta-feira após o acionamento dos sinais sonoros de emergência. Um áudio em altos falantes instalados na cidade alertava para o risco de rompimento da barragem. Numa escala crescente de 1 a 3 de risco, o maciço da Vale subiu do nível 1 para o nível 2. As medidas, segundo a Vale, fazem parte do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM).
E uma das grandes preocupações dos moradores era com os animais deixados para trás. São cães, gatos, aves, porcos, cavalos e bois. "Nós estamos em uma área de risco, portanto, nossas ações acontecem de forma controlada. Foi realizada ontem, com uma equipe diversificada composta por técnicos, Defesa Civil e veterinários, a alimentação de 1.500 animais. Hoje, as ações serão retomadas para alcançar o maior número possível", explicou o major da Defesa Civil, Eduardo Lopes. As famílias que foram deslocadas para hotéis preencheram um cadastro para identificação dos animais
MORADORES NA ÁREA DE RISCO
Ontem, a corporação informou que três pessoas ainda não deixaram as áreas de risco que foram evacuadas após a Vale anunciar problemas na barragem. Os moradores foram localizados após um voo realizado na região pela Polícia Militar (PM). Neste domingo, a questão foi retomada e o porta-voz da Defesa Civil informou: "Não temos informações de pessoas na área de risco. A recomendação é que tenham paciência para aguardar um novo parecer", completou.
Ainda de acordo com a autoridade, o nível da barragem continua 2. "Aguardamos novo parecer da agência reguladora em relação a mudança ou não desse status", disse. A Defesa Civil fez um sobrevoo para avistar a barragem. De acordo com o major, que como mesmo diz não é o especialista para atestar, não foi encontrada visualmente nenhuma normalidade. "Não vi nada na vegetação, não vimos rejeitos em estado líquido", disse.
NO AGUARDO DE NOVOS LAUDOS
Nesta manhã, começou a nova inspeção na barragem da Mina de Gongo Soco para avaliação de sua estabilidade em Barão de Cocais, na Região Central do estado. De acordo com a Vale, uma empresa especializada alemã foi contratada. No fim do dia, uma nota deve ser divulgado com mais informações. "Está ocorrendo a inspeção em campo. Assim que o laudo for emitido – o que não temos grandes expectativas que saia hoje ou amanhã – os órgãos públicos adotarão as medidas necessárias", completou.