Cerca de 1.500 animais abandonados na área de risco, após a evacuação das comunidades de Barão de Cocais, na Região Central de Minas, foram alimentados. A grande preocupação é que há mais de 24 horas os animais não comiam. As ações para levar alimento continuam. A informação foi repassada em coletiva de imprensa na tarde deste domingo.
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Vale começa nova vistoria de barragem em Barão de CocaisFeminicídio: mulher é morta a facadas no Granja WerneckCrimes da mineração: como o jogo de interesses facilita a impunidade Desorientação e medo marcam expectativa de pessoas retiradas de casaBarragem da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, permanece em estado de alertaComissão Geral vai discutir consequências do desastre em BrumadinhoE uma das grandes preocupações dos moradores era com os animais deixados para trás.
MORADORES NA ÁREA DE RISCO
Ontem, a corporação informou que três pessoas ainda não deixaram as áreas de risco que foram evacuadas após a Vale anunciar problemas na barragem. Os moradores foram localizados após um voo realizado na região pela Polícia Militar (PM). Neste domingo, a questão foi retomada e o porta-voz da Defesa Civil informou: "Não temos informações de pessoas na área de risco.
Ainda de acordo com a autoridade, o nível da barragem continua 2. "Aguardamos novo parecer da agência reguladora em relação a mudança ou não desse status", disse. A Defesa Civil fez um sobrevoo para avistar a barragem. De acordo com o major, que como mesmo diz não é o especialista para atestar, não foi encontrada visualmente nenhuma normalidade. "Não vi nada na vegetação, não vimos rejeitos em estado líquido", disse.
NO AGUARDO DE NOVOS LAUDOS
Nesta manhã, começou a nova inspeção na barragem da Mina de Gongo Soco para avaliação de sua estabilidade em Barão de Cocais, na Região Central do estado. De acordo com a Vale, uma empresa especializada alemã foi contratada.