A estrada pela mina da Vale que faz ligação entre o Centro de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, à comunidade de Córrego do Feijão foi liberada na manhã desta quinta-feira. Essa foi uma das revindicações dos moradores no protesto de ontem. A via estava fechada por conta do rompimento da barragem da mineradora que, até o momento, tem 166 mortes confirmadas.
A lama seca e com uma profundidade variada que chega a 30 metros impõe dificuldades ao trabalho de buscas pelos desaparecidos e à evolução no número de óbitos resgatados em meio ao mar de rejeitos. Hoje, 306 pessoas trabalham nas buscas. São 150 militares do do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 92 de outros estados e 64 militares da Força Nacional. A atualização do número de óbitos divulgada quarta-feira aumentou em apenas um em relação a segunda-feira, último dado até então disponível, mantendo o patamar de 155 desaparecidos.
A lama seca e com uma profundidade variada que chega a 30 metros impõe dificuldades ao trabalho de buscas pelos desaparecidos e à evolução no número de óbitos resgatados em meio ao mar de rejeitos. Hoje, 306 pessoas trabalham nas buscas. São 150 militares do do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, 92 de outros estados e 64 militares da Força Nacional. A atualização do número de óbitos divulgada quarta-feira aumentou em apenas um em relação a segunda-feira, último dado até então disponível, mantendo o patamar de 155 desaparecidos.
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Sociedade civil cria gabinete de crise para Brumadinho e critica ZemaEstudo da Vale cita indenização por morte em R$ 9,8 milhõesPagamento da Vale por Brumadinho provoca brigas em família pelo dinheiroA atualização dos dados dos mortos trazendo apenas um corpo a mais (são 166 retirados da lama) indica que daqui para frente o trabalho será mais difícil. Segundo o tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, era previsto que isso acontecesse. “Essa era uma fase da operação que já estava prevista para acontecer dessa maneira e agora, como os corpos estão em locais mais difíceis e mais profundos, é natural que a quantidade de localizados diminua bastante o ritmo. Só que é um trabalho bem efetivo. É o que a gente tem que empregar nessa fase da operação pelas questões relacionadas à profundidade e área afetada”, afirma.
Como só encontraram um e nenhum novo foi identificado pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte, o número de desaparecidos continua em 155. Os dados da Defesa Civil consideram ainda duas pessoas hospitalizadas, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão. No fim da tarde, uma chuva forte forçou o retorno dos militares que estavam em campo. Ontem, foram 327 pessoas no efetivo empregado, das quais 150 bombeiros de Minas, 64 homens e mulheres da Força Nacional, 94 bombeiros de outros estados e 19 voluntários. Eles trabalharam apoiados por 43 máquinas pesadas, nove aeronaves e 12 cães.
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