Até esta sexta-feira, 166 corpos foram identificados. Entretanto, o número pode crescer nos próximos dias. Isso porque o IML recebeu 302 segmentos de corpos. Desses, três já foram comprovados de que não eram humanos e foram excluídos da contabilização: "Os outros estão completos ou incompletos. Desses, 182 segmentos ou corpos já foram solucionados, correspondendo a 166 identificados", explicou o o delegado da Polícia Civil Arlen Bahia.
Dos 166 identificado, 150 foram identificados por meios da papiloscopia (identificação humana por das papilas presentes na palma das mãos e na sola dos pés, ou seja, impressões digitais); 13 foram identificados por meio de exames odonto-legal e dois por cicatrizes, tatuagens, sinais profissionais, mutilações. Nesta sexta-feira, o primeiro corpo identificado por DNA foi liberado.
"A identificação por meio dele é mais complexa, demora mais tempo que os demais", explicou o delegado. A família de outras 20 pessoas aguardam a confirmação por meio confecção de laudo. "Esse é a estratégia adotada neste momento por causa do estado de proliferação dos corpos", concluiu.
Ainda de acordo com ele, já foram 532 a mostras colhidas para exame de DNA. Dessas, apenas 10 a mostras não foram processadas até a divulgação do balanço.
O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros pontua que não há previsão de término para as buscas. "Não tem previsão de término. Como já foi analisado, enquanto houver a possibilidade de resgate de corpos, vamos continuar as buscas ou até que todos sejam encontrados", informou.
As buscas, segundo o tenente, seguem na chamada zona quente, onde estavam os escritórios e refeitórios da Vale, além da Pousada Nova Estância.