O Corpo de Bombeiros confirmou, na noite deste sábado, a retirada de cerca de 200 pessoas de uma área próxima a uma barragem da Vale em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação já está em andamento no centro de Macacos, distrito do município.
Leia Mais
Mineradora cria linha telefônica exclusiva para moradores de ItatiaiuçuInvestigações apuram o que a cúpula da Vale sabia sobre riscos de tragédiaVídeo mostra moradores em fuga após acionamento de sirene de barragem em Barão de CocaisVídeo da PM mostra barragem em risco em MacacosCentro de Macacos vira cenário de medo e desespero após sirene da ValePM bloqueia acesso a Macacos após alarme de barragem tocarMoradores de Nova Lima vivem noite de pânico com sirene de barragemVale faz acordo parcial para indenizaçõesSimulação de emergência com barragem em Macacos seria realizada em junho Moradores e comerciantes relatam medo após alerta de barragem em Nova LimaEm 8 de fevereiro, moradores de comunidades de Barão de Cocais e Itatiaiuçu também tiveram que deixar suas casas por conta de alertas em barragens.
“Auditoria se negou a atestar segurança, motivo pelo qual está ocorrendo a evacuação preventiva”, informou o Corpo de Bombeiros às 19h48. “Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil e PM acionados e já adotando medidas. Já estamos com equipes no local”.
O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, informou que 49 casas que estão no plano de emergência serão evacuadas. “Atualmente, a barragem está no nível 1, mas será modificada para nível 2 dentro de alguns minutos, seguindo o protocolo uma vez que a auditoria não atestou a segurança”, informou o militar, por meio de mensagem, às 20h17. “A sirene será acionada dentro de alguns minutos, seguindo o previsto no Plano de Emergência, pelo fato da elevação ao nível 2, o que não quer dizer que a barragem rompeu. O acionamento da sirene ocorre devido à elevação ao nível 2 de risco”.
O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, informou que 49 casas que estão no plano de emergência serão evacuadas. “Atualmente, a barragem está no nível 1, mas será modificada para nível 2 dentro de alguns minutos, seguindo o protocolo uma vez que a auditoria não atestou a segurança”, informou o militar, por meio de mensagem, às 20h17. “A sirene será acionada dentro de alguns minutos, seguindo o previsto no Plano de Emergência, pelo fato da elevação ao nível 2, o que não quer dizer que a barragem rompeu. O acionamento da sirene ocorre devido à elevação ao nível 2 de risco”.
Bombeiros e equipes da Defesa Civil vão conferir as casas uma por uma. Além dos militares que estão no local, a corporação já tem outros grupos de sobreaviso e planos de contingência prontos para ser implementados caso seja necessário. “As pessoas que não estão na área do plano de emergência não precisam abandonar suas casas”, disse o militar.
- Foto: Arte/Soraia Piva
O ponto de encontro é o Centro Comunitário Macacos, na Rua Dona Maria da Glória, que fica a 200 metros da igreja do distrito. “Moradores que residem na área de emergência devem se dirigir ao ponto de encontro munidos de documentos pessoais e comprovante de residência, onde serão cadastradas, receberão as orientações e serão alocados em hotéis da região”, explicou o tenente Aihara. Alguns moradores vieram para hotéis na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Segundo informações de equipes que atuam na região, a situação no local não está crítica, mas o alerta foi acionado por conta do nível de chuva na região. A precipitação é intensa desde a noite de sexta-feira e continuou ao longo de todo o sábado.
Pouco antes das 21h, o clima era tenso na entrada do Complexo Paraopeba, logo depois da BR-356. A reportagem do Estado de Minas avistou muitos carros com o pisca alerta ligado na descida sinuosa. Eram funcionários querendo notícias depois do aviso em relação à barragem. Eles buzinavam para alertar as pessoas para irem embora.
O ponto de encontro é o Centro Comunitário Macacos, na Rua Dona Maria da Glória, que fica a 200 metros da igreja do distrito. “Moradores que residem na área de emergência devem se dirigir ao ponto de encontro munidos de documentos pessoais e comprovante de residência, onde serão cadastradas, receberão as orientações e serão alocados em hotéis da região”, explicou o tenente Aihara. Alguns moradores vieram para hotéis na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Segundo informações de equipes que atuam na região, a situação no local não está crítica, mas o alerta foi acionado por conta do nível de chuva na região. A precipitação é intensa desde a noite de sexta-feira e continuou ao longo de todo o sábado.
Pouco antes das 21h, o clima era tenso na entrada do Complexo Paraopeba, logo depois da BR-356. A reportagem do Estado de Minas avistou muitos carros com o pisca alerta ligado na descida sinuosa. Eram funcionários querendo notícias depois do aviso em relação à barragem.
VALE Por meio de nota, a Vale confirmou que acionou o nível 2 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), que indica alerta. “A decisão é uma medida preventiva e se dá após a revisão dos dados dos relatórios de análise de empresas especializadas contratadas para assessorar a Vale. Cabe ressaltar que a estrutura está inativa e essa iniciativa tem caráter preventivo”, diz a mineradora.
A Vale afirma que cerca de 200 pessoas serão retiradas das 49 edificações, entre residências e comércio em Macacos, que fica a 25 quilômetros de Belo Horizonte. “As pessoas evacuadas estão sendo acolhidas e registradas no centro comunitário, onde receberão informações adicionais”.
BR-040 FECHADA O Corpo de Bombeiros informou que, por conta da evacuação dos moradores, a entrada do distrito de Macacos pela BR-040 está fechada. Segundo o tenente Pedro Aihara, o objetivo é reduzir o fluxo de entrada na comunidade para diminuir os impactos de uma eventual retirada de emergência ou da própria evacuação. Até as 23h13 não havia previsão para liberação do trecho.
BR-040 FECHADA O Corpo de Bombeiros informou que, por conta da evacuação dos moradores, a entrada do distrito de Macacos pela BR-040 está fechada. Segundo o tenente Pedro Aihara, o objetivo é reduzir o fluxo de entrada na comunidade para diminuir os impactos de uma eventual retirada de emergência ou da própria evacuação. Até as 23h13 não havia previsão para liberação do trecho.