A Vale informou nesse sábado (16) que as despesas com funerais e verbas rescisórias dos mortos no rompimento da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, serão assumidas ou ressarcidas pela Vale. A decisão foi tomada depois que a companhia fechou acordo parcial para atendimento emergencial às famílias.
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Área perto de barragem da Vale é evacuada em Nova LimaGerente da Nova Estância conta como escapou da lama da barragem da Vale em Córrego do Feijão Conheça quem é quem nas prisões da ValeBH terá pancadas de chuva até terça-feira, prevê InmetEnquanto as negociações parciais seguem, no primeiro dia após a prisão de oito funcionários da Vale, o clima entre os atingidos em Brumadinho era de incredulidade.
Os trabalhadores da mineradora foram presos depois de uma operação do Ministério Público de Minas Gerais e da Polícia Civil levar para a penitenciária empregados de nível executivo e técnico que atuavam na Mina Córrego do Feijão.
Eles são acusados de saber da possibilidade iminente de rompimento da Barragem 1 pelo menos desde o primeiro semestre do ano passado. Para os moradores e quem perdeu amigos e familiares, falta prender os que eles consideram os verdadeiros responsáveis pela tragédia.
Moradora da comunidade do Tejuco, a agente comunitária Fernanda Raquel Mercês do Prado, de 29 anos, perdeu vários amigos na tragédia. “As pessoas não estão acreditando que é por aí. E eles não ficarão presos”, conta.
“Um monte de gente sabia que poderia romper a qualquer hora, mas, se você fala, ou é mandado embora ou vem alguém e te mata.
Fernanda conta que assistiu à lama avançar de cima da pedreira próximo à sua casa. O marido também trabalha no setor de mineração, em outra empresa. “Serviço aqui é difícil. Ou é a prefeitura ou a mineração.”.