O porta-voz do governo de Jair Bolsonaro, Otávio Rêgo Barros, informou nesta segunda-feira, 18, que o Ministério da Saúde irá acompanhar pelos próximos 20 anos a saúde de mil profissionais que trabalharam no resgate das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho, Minas Gerais.
De acordo com ele, a medida será voltada para os profissionais do Corpo de Bombeiros, Força Nacional de Segurança, Defesa Civil e Ibama e demais profissionais que atuaram na área do desastre. A ação terá a colaboração de pesquisadores de instituições como a Fiocruz, instituto Evandro Chagas, universidades federais de Minas Gerais e do Rio de Janeiro além da organização Médicos Sem Fronteiras.
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Atualmente, há 84 barragens desse tipo no Brasil, das quais 43 são classificadas como de alto dano potencial - quando o rompimento ou mau funcionamento acarreta perda de vidas humanas e danos sociais, econômicos e ambientais.
A proposta de resolução divulgada pela ANM prevê que as mineradoras façam o descomissionamento ou descaracterização de suas barragens a montante até 15 de agosto de 2021. Até lá, as barragens desse tipo que estiverem ativas deverão ter monitoramento constante, até que sejam extintas ou adaptadas para modelos a jusante ou de linha de centro..