Equipes do Departamento de Operações Especiais (Deoesp) conseguiram colocar fim a mais um crime de sequestro de funcionários de bancos e familiares. Desta vez, o chamado “crime do sapatinho” aconteceu em Belo Horizonte. O gerente de uma agência do Banco do Brasil, no Bairro Guarani, na Região Norte, e parentes dele foram as vítimas dos criminosos. Eles acabaram resgatados e um dos suspeitos foi preso.
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De acordo com o delegado da Delegacia Estadual de Operações Especiais (Deoesp), Ramon Sandoli, a polícia foi acionada por volta das 10h10 e passou a fazer diligências. O setor antibombas do Bope da Polícia Militar (PM) foi acionado e constatou que não se tratava de explosivos, o que deixou os policiais civis livres para abordar o gerente e tentar identificar o cativeiro.
Por volta das 13h o cativeiro foi localizado e as quatro vítimas liberadas. Um homem armado de carabina calibre 22 foi preso enquanto tomava conta dos reféns. Trata-se de Rafael Silveira de Almeida, 38 anos, que havia saído da prisão, segundo o delegado, em 22 de dezembro, depois de cumprir pena por furto, roubo e lesões corporais. Nenhum refém ficou ferido e os assaltantes não levaram qualquer quantia em dinheiro.
Crime do sapatinho
Como o Estado de Minas mostrou no início deste ano, esta modalidade de crime vem aumentando. A extorsão mediante sequestro, onde o crime do sapatinho se enquadra, cresceu quase 36,2% em Minas na comparação entre 2017 e 2018. Os números disponibilizados no site da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) mostram que em 2017 foram 58 casos no estado, contra 79 de do ano passado.