Cidades vizinhas a Nova Lima e Ouro Preto, onde estão situadas barragens da Vale que tiveram
alteração no fator de segurança, estão no caminho da lama de rejeitos em caso de rompimento das estruturas. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, Itabirito e Rio Acima seriam atingidas em no máximo duas horas. Mesmo assim, o órgão afirma que não há necessidade de evacuação das cidades, pois um planto de emergência está sendo elaborado para determinar pontos seguros para a população.
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De acordo com o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, a retirada dos moradores estão dentro da legislação. “A aceleração do processo de descomissionamento destas barragens motivou a elevação do fator de segurança de 1 para 2.
O capitão Aquino afirma que Itabirito e Rio Acima poderiam ser afetados em caso de rompimento das barragens. “No cenário de um possível rompimento, Itabirito seria atingido duas horas após o rompimento, e em Rio Acima, uma hora e dez. Essa informação é importante, pois, de maneira preventiva, está sendo elaborado um plano de evacuação de emergência para estas duas cidades, onde estão sendo definidos pontos seguros, e como a população será informada caso haja necessidade de uma evacuação daquelas pessoas que estão nas áreas que poderão ser atingidas. É importante frisar que ninguém, tanto em Rio Acima, quanto em Itabirito, precisam evacuar a cidade e sair das suas casas neste momento. Isso só irá acontecer em uma situação de rompimento real de uma barragem”, completou.
Itabirito
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou uma ação civil pública na Justiça, devido ao risco de Itabirito se atingido. A promotoria fez um pedido de tutela de urgência contra a Vale para solicitar medidas urgentes e a elaboração de um plano de emergência em relação aos reservatórios Forquilha 1, Forquilha 2, e Forquilha 3.