A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) e a Defesa Civil de Minas Gerais liberaram a BR-356, de forma definitiva, no esquema de siga e pare. A liberação foi confirmada por volta das 11h desta sexta-feira.
Segundo o tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil, e o tenente-coronel Paulo Antônio de Morais, comandante da PMRv, o tempo aberto para cada sentido deve ficar em torno de 10 minutos. O monitoramento segue mantido entre os kms 35 e 41, com três pontos de acompanhamento da situação durante 24 horas por dia.
Os oficiais declaram que para definir a liberação no sistema siga e pare, foram feitas algumas simulações levando em conta um possível rompimento da Barragem de Vargem Grande, da Vale, em Nova Lima. Se isso acontecer, a lama levaria quatro minutos para alcançar a rodovia. Os dois militares explicaram que apesar do tempo curto, há condições suficientes para bloquear o tráfego imediatamente dentro do sistema que está funcionando na BR-356.
O tenente-coronel Godinho disse ainda que foram instalados novos radares na Barragem de Vargem Grande com comunicação instantânea com a rodovia de forma a detectar em tempo real qualquer situação anormal na barragem que exija a necessidade de fechamento do trânsito.
O problema que afetou a BR-356 foi imposto pela barragem. Além de obrigar a restrição de tráfego na rodovia, o reservatório também exigiu a saída de 100 pessoas de suas casas, na área chamada zona de autossalvamento em caso de rompimento. Essa necessidade de evacuação foi motivada pela mudança no fator de segurança de 1 para 2 do barramento, situação que se repete em outras seis barragens da Vale nos municípios de Nova Lima, Ouro Preto e Barão de Cocais, além de uma represa da Arcelor Mittal em Itatiaiuçu.
O problema que afetou a BR-356 foi imposto pela barragem. Além de obrigar a restrição de tráfego na rodovia, o reservatório também exigiu a saída de 100 pessoas de suas casas, na área chamada zona de autossalvamento em caso de rompimento. Essa necessidade de evacuação foi motivada pela mudança no fator de segurança de 1 para 2 do barramento, situação que se repete em outras seis barragens da Vale nos municípios de Nova Lima, Ouro Preto e Barão de Cocais, além de uma represa da Arcelor Mittal em Itatiaiuçu.
Segundo a Defesa Civil, a zona considerada de maior impacto em caso de um possível rompimento da barragem atingiria o local entre os kms 35 e 50, porém, na manhã de quinta-feira, a PM informou que, analisando a área de inundação em caso de rompimento, concluiu que a área afetada seria a que fica entre os kms 35 e 41. A situação foi discutida em uma reunião com a Defesa Civil e a Vale.