Amanhã faz um mês da tragédia de rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH, e, neste domingo, centenas de pessoas estão reunidas na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital, para um ato de reverência à memória das vítimas e também para não deixar que a catástrofe seja esquecida.
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Ao meio-dia, houve momentos de silêncio em memória dos mortos e desaparecidos e, às 12h20, foi tocada uma sirene para denunciar o que deveria ter ocorrido no dia da tragédia que comoveu os brasileiros e ganhou grande destaque internacional.
Na escadaria do prédio, foi colocada a faixa Guernica das Águas, numa referência ao trágico episódio da guerra civil espanhola, e, pendurada na grade da frente, outra: somos todos atingidos, entre bonecos cobertos de lama e máscara chamando a mineradora Vale de "assassina".
O ato tem à frente o movimento Águas e Serras de Brumadinho, do qual faz parte a artista de dança Dudude Herrmann, uma das organizadoras de evento que ocorre sob sol forte. "Queremos um progresso inteligente e com planejamento. Tivemos um crime, uma tragédia, e isso não pode mais ocorrer em Minas. Estamos mostrando nossa indignação e honrando as vitimas, com um grito de paz e protesto. Ecologia humana já", disse Dudude.
Está prevista uma performance sob orientação da bailarina, coreógrafa e professora Dudude Herrmann, moradora de Casa Branca, em Brumadinho. A programação inclui também a leitura da poesia Lira Itabirana, de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), acompanhada de violino.
PROGRAMAÇÃO
Horário: Até 13h
Local: Em frente do Memorial da Vale, na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte
12h – Momento de silêncio absoluto
12h20 – Toque de sirene e performance com todos os presentes, sob orientação da coreógrafa Dudude Herrmann, moradora de Casa Branca, em Brumadinho
13h – Leitura da poesia Lira Itabirana, de Carlos Drummond de Andrade, acompanhada de violino.