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Estado de Minas TRAGÉDIA EM BRUMADINHO

Veja os perfis das vítimas identificadas após rompimento da barragem de Brumadinho

De acordo com último levantamento, 186 corpos foram localizados, todos já identificados, e 122 pessoas ainda estão desparecidas.


postado em 28/02/2019 21:21 / atualizado em 04/04/2019 17:19

Veja a lista completa com as vítimas já identificadas pela Polícia Civil de Minas Gerais(foto: Fotos extraídas de redes sociais/reprodução)
Veja a lista completa com as vítimas já identificadas pela Polícia Civil de Minas Gerais (foto: Fotos extraídas de redes sociais/reprodução)
Clique sobre os nomes ou desça a barra de rolagem para conhecer um pouco da história das vítimas da tragédia na mina da Vale, no Córrego do Feijão, em Brumadinho:

Adair Custódio Rodrigues
Adnilson da Silva do Nascimento
Adriano Aguiar Lamounier
Adriano Caldeira do Amaral
Adriano Gonçalves Dos Anjos
Adriano Ribeiro da Silva
Adriano Wagner da Cruz de Oliveira
Alaércio Lúcio Ferreira
Alano Reis Teixeira
Alex Rafael Piedade
Alexis Adriano da Silva
Alexis César Jesus Costa
Alisson Martins De Souza
Alisson Pessoa Damasceno
Amanda de Araújo Silva
Amauri Geraldo da Cruz
Anailde Souza Pereira
Anderson Luiz da Silva
André Luiz Almeida Santos
Andrea Ferreira Lima
Angélica Aparecida Ávila
Ângelo Gabriel da Silva Lemos
Anizio Coelho dos Santos
Antônio Fernandes Ribas
Bruna Lelis de Campos
Bruno Eduardo Gomes
Camila Aparecida da Fonseca Silva
Camila Santos de Faria
Camila Taliberti Ribeiro da Silva
Carlos Eduardo Faria
Carlos Eduardo de Souza
Carlos Roberto Deusdedit
Carlos Roberto da Silva
Carlos Roberto da Silveira
Cássia Regina Santos Souza
Cássio Cruz Silva Pereira
Cláudio José Dias Rezende
Cláudio Márcio dos Santos
Cláudio Pereira Silva
Cleidson Aparecido Moreira
Cleosane Coelho Mascarenhas
Cristiano Braz Dias
Cristiano Vinícius Oliveira de Almeida
Cristina Paula da Cruz Araújo
Daniel Muniz Veloso
David Marlon Gomes Santana
Davyson Christhian Neves
Denilson Rodrigues
Dennis Augusto da Silva
Diego Antonio de Oliveira
Diomar Custódia dos Santos Silva
Dirce Dias Barbosa
Djener Paulo Las Casas Melo
Duane Moreira de Souza
Edgar Carvalho Santos
Edimar da Conceiçao de Melo Sales
Edionio José dos Reis
Edirley Antonio Campos
Ednilson dos Santos Cruz
Edymayra Samara Rodrigues Coelho
Eliandro Batista de Passos
Eliane Nunes Passos
Elizeu Caranjo de Freitas
Eudes José de Souza Cardoso
Eva Maria de Matos
Everton Guilherme Ferreira Gomes
Everton Lopes Ferreira
Fabrício Henriques da Silva
Felipe José de Oliveira Almeida
Fernanda Batista do Nascimento
Fernanda Cristhiane da Silva
Fernanda Damian de Almeida
Flaviano Fialho
Francis Marques da Silva
George Conceição de Oliveira
Giovani Paulo da Costa
Gisele Moreira da Cunha
Gislene Conceição Amaral
Glayson Leandro da Silva
Gustavo Andriê Xavier
Gustavo Sousa Junior
Heitor Prates Máximo da Cunha
Helbert Vilhena Santos
Hernane Júnior Morais Elia
Hugo Maxs Barbosa
Izabela Barroso Câmara Pinto
Janice Helena do Nascimento
Jhobert Donanne Gonçalves Mendes
João Paulo Pizzani Valadares Mattar
João Paulo de Almeida Borges
Joiciane de Fátima Santos
Jonatas Lima Nascimento
Jonis André Nunes
Jorge Luiz Ferreira
José Carlos Domeneguete
Josiane de Souza Santos
Juliana Parreiras Lopes
Jussara Ferreira dos Passos Silva
Kátia Aparecida da Silva
Kátia Gisele Mendes
Lays Gabrielle de Souza Soares
Leandro Antônio Silva
Leandro Rodrigues da Conceição
Lenilda Cavalcante Andrade
Lenilda Martins Cardoso Diniz
Leonardo Alves Diniz
Leonardo Pires de Souza
Letícia Mara Anizio de Almeida
Letícia Rosa Ferreira Arrudas
Lourival Dias da Rocha
Lucio Rodrigues Mendanha
Luís Paulo Caetano
Luiz Cordeiro Pereira
Luiz Taliberti Ribeiro da Silva
Luiz de Oliveira Silva
Marcelle Porto Cangussu
Marcelo Alves de Oliveira
Marciano de Araújo Severino
Marciel de Oliveira Arantes
Marcileia da Silva Prado
Marcio Coelho Barbosa Mascarenhas
Márcio Flávio da Silveira Filho
Marcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas
Marco Aurélio Santos Barcelos
Marcus Tadeu Ventura do Carmo
Marlon Rodrigues Gonçalves
Martinho Ribas
Maurício Lauro de Lemos
Moisés Moreira de Sales
Natália Fernanda da Silva Andrade
Ninrode de Brito Nascimento
Noé Sansão Rodrigues
Olavo Henrique Coelho
Pâmela Prates da Cunha
Peterson Firmino Nunes Ribeiro
Priscila Elen Silva
Ramon Júnior Pinto
Rangel do Carmo Januário
Reinaldo Fernandes Guimarães
Reinaldo Gonçalves
Reinaldo Simão de Oliveira
Renato Rodrigues Maia
Renato Rodrigues da Silva
Renato Vieira Caldeira
Renildo Aparecido do Nascimento
Ricardo Eduardo da Silva
Ricardo Henrique Veppo Lara
Robson Máximo Gonçalves
Rodney Sander Paulino Oliveira
Rodrigo Henrique de Oliveira
Rodrigo Monteiro Costa
Roliston Teds Pereira
Ronnie Von Olair da Costa
Rosiane Sales Souza Ferreira
Rosilene Ozorio Pizzani Mattar
Ruberlan Antônio Sobrinho
Samuel da Silva Barbosa
Sandro Andrade Gonçalves
Sebastião Divino Santana
Sergio Carlos Rodrigues
Sirlei de Brito Ribeiro
Sueli de Fátima Marcos
Thiago Leandro Valentim
Thiago Mateus Costa
Tiago Augusto Favarini
Tiago Barbosa da Silva
Tiago Coutinho do Carmo
Valdeci De Sousa Medeiros
Wagner Valmir Miranda
Walisson Eduardo Paixão
Wanderson Carlos Pereira
Wanderson Paulo da Silva
Wanderson Soares Mota
Wanderson de Oliveira Valeriano
Warley Gomes Marques
Warley Lopes Moreira
Weberth Ferreira Sabino
Wellington Alvarenga Benigno
Wellington Campos Rodrigues
Wenderson Ferreira Passos
Wesley Antonio Das Chagas
Wesley Eduardo de Assis
Willian Jorge Felizardo Alves
Wilson José da Silva
Wiryslan Vinicius Andrade De Souza
Zilber Lage de Oliveira

Adair Custódio Rodrigues

Adair Custódio Rodrigues - Reprodução/Redes Sociais
Adair Custódio Rodrigues (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Adair Custódio Rodrigues era funcionário da Vale e estava nos arredores da Mina do Córrego do Feijão na hora do rompimento. Morava em Brumadinho com a mulher, Rosilene Cardoso, e tinha dois filhos.

Adnilson da Silva do Nascimento

Adnilson da Silva do Nascimento   - Reprodução/Redes Sociais
Adnilson da Silva do Nascimento (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Adnilson da Silva do Nascimento, de 43 anos, era soldador e trabalhava na Mina do Córrego Feijão na hora do rompimento da barragem. Ele tinha uma banda de samba, onde tocava cavaquinho. Seu irmão, Tiago Barbosa da Silva, também está entre as vítimas da tragédia já identificadas. O corpo de Adnilson foi encontrado em 6 de fevereiro e sepultado no mesmo dia. 

Adriano Aguiar Lamounier

Adriano Aguiar Lamounier  - Reprodução/Redes Sociais
Adriano Aguiar Lamounier (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Adriano Aguiar Lamounier era diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração de Ferro e Metais Básicos de Brumadinho e Região (Metabase). Foi sepultado em 20 de fevereiro. Foi o terceiro diretor do sindicato vítima da tragédia. 

Adriano Caldeira do Amaral

Adriano Caldeira do Amaral - Reprodução/Facebook
Adriano Caldeira do Amaral (foto: Reprodução/Facebook)
Adriano Caldeira do Amaral deixa a mulher, Ana Flávia Silva, e dois filhos. Não há informações sobre a profissão dele, mas sabe-se que ele morava em Belo Horizonte com a esposa. Pouco depois da identificação, Ana Flávia escreveu no perfil do Facebook dela uma declaração ao marido: "Meu amor, lembra da gente ainda bem jovem, eu e você, tantos sonhos, tantos planos. Começamos juntos de mãos dadas, descobrimos o mundo juntos, eu e você”.

Adriano Gonçalves Dos Anjos

Adriano Gonçalves dos Anjos - Reprodução/Redes Sociais
Adriano Gonçalves dos Anjos (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Adriano Gonçalves dos Anjos trabalhava na Vale como supervisor de máquinas pesadas. Estava de férias e voltou ao trabalho três dias antes de tragédia. Era casado e deixa uma filha de 11 anos.  

Adriano Ribeiro da Silva

Adriano Ribeiro da Silva - Facebook/reprodução
Adriano Ribeiro da Silva (foto: Facebook/reprodução)
 Empresário paulista, Adriano Ribeiro da Silva, de 61 anos, estava hospedado com a família na Pousada Nova Estância, em Brumadinho. Ele estava acompanhado do filho, Luiz Taliberti Ribeiro da Silva, 31; da filha, Camila Taliberti Ribeiro da Silva, 33; da esposa Maria Lurdes da Costa Bueno, 59; e da noiva de Luiz, Fernanda Damian de Almeida, 30. A família estava na cidade para comemorar a gravidez de Fernanda, que vivia em Sidney, na Austrália, com Luiz. Adriano era proprietário de uma imobiliária em São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo.

Adriano Wagner da Cruz de Oliveira

Adriano Wagner da Cruz de Oliveira  - Reprodução/Redes Sociais
Adriano Wagner da Cruz de Oliveira (foto: Reprodução/Redes Sociais)
Adriano Wagner da Cruz Oliveira, de 35 anos, era mecânico de uma empresa terceirizada e trabalhava na Mina do Córrego do Feijão havia cinco anos. Morava em Belo Horizonte e ia até Brumadinho todos os dias. Era casado com Nélia Mary e deixa uma filha de 16 anos, que está grávida.

Alaércio Lúcio Ferreira

Alaércio Lúcio Ferreira  - Reprodução/Facebook
Alaércio Lúcio Ferreira (foto: Reprodução/Facebook)

Alaércio Lúcio Ferreira morava em Itabirito. Uma prima da vítima, Silvane Rocha, agradeceu às mensagens de afeto em seu perfil do Facebook. "Agradeço a todos que se juntaram a nós nessa corrente de orações em busca de Alaércio Lucio Ferreira. No entanto, ele partiu para junto do Pai. Agradecemos a Deus por nos ter dado a chance de nos despedir desta pessoa tão importante para nós", postou.

Alano Reis Teixeira

Alano Reis Teixeira - Reprodução/Redes sociais
Alano Reis Teixeira (foto: Reprodução/Redes sociais)
 
Natural de Taguatinga, no Distrito Federal, Alano Reis Teixeira estudou na PUCMinas e era funcionário da Vale. Ele deixou a mulher, Adriana Coutinho, e dois filhos pequenos. Em nome da família, sua Alano, Rafaela, postou uma mensagem de agradecimento aos amigos pelo apoio depois da confirmação da morte de Alano na tragédia. “Eu, Rafaela (irmã do Alano), a pedido da Dri, venho agradecer a todas as pessoas que de alguma forma estiveram presentes conosco neste momento de grande dor e tristeza. Com mensagens, carinho, abraços, orações, ajudas ou que torceram junto com a gente! Não temos palavras para expressar o aconchego que trouxeram aos nossos corações! Deixo o nosso mais sincero muito obrigada!". Alano foi sepultado em Belo Horizonte.

Alex Rafael Piedade

Alex Rafael Piedade - Reprodução/Redes sociais
Alex Rafael Piedade (foto: Reprodução/Redes sociais)
 
O operador de máquinas Alex Rafael Piedade, de 36 anos, deixou dois filhos, de 2 e 8 anos. Ele trabalhava na Vale, mas ainda não se sabe há quanto tempo era empregado na empresa. Pelas redes sociais, amigos lamentaram a morte de Alex e de outros atingidos pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão: “Perder vários amigos de uma só vez não Vale”, desabafou uma mulher. Um dos sobrinhos dele também se manifestou: “Era meu espelho. Estou agoniado em saber que nunca mais vou ter você aqui”, escreveu.

Alexis Adriano da Silva

Alexis Adriano da Silva - Reprodução/Redes Sociais
Alexis Adriano da Silva (foto: Reprodução/Redes Sociais)

O engenheiro Alexis Adriano da Silva, de 41 anos, trabalhava na Mina do Córrego do Feijão. Era viúvo havia três anos. A mãe de seus dois filhos, um de 6 e outro 3 anos, morreu no parto do mais novo. Segundo a mãe do engenheiro, ele visualizou o WhatsApp pela última vez às 12h15 de sexta-feira, pouco antes da tragédia, que ocorreu às 12h28, mas não respondeu ao pedreiro que cuidava da reforma do apartamento onde morava com ela e os filhos, em Belo Horizonte. Alexis tinha voltado de férias na quarta-feira, dois dias antes do rompimento da barragem.

 

Alexis César Jesus Costa

Alexis César Jesus Costa - Reprodução/Facebook
Alexis César Jesus Costa (foto: Reprodução/Facebook)

Alexis César Jesus Costa trabalhava na Vale no momento do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão. Morador de Brumadinho, era casado e deixa uma filha. Em perfil no Facebook, Alexsandra de Jesus Costa homenageou o irmão. “Os dias agora ficaram mais tristes sem a sua presença, meu irmão. Agradeço a Deus pelo privilégio que tivemos de conviver com vc por todos esses anos, rimos muito, brincamos. Sempre vai ficar na minha lembrança”, postou.

Alisson Martins De Souza

Alisson Martins De Souza  - Reprodução/Redes Sociais
Alisson Martins De Souza (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Casado, Alisson Martins de Souza era funcionário de uma empresa terceirizada da Vale e trabalhava na manutenção de tubulações na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Em entrevista, familiares disseram ter sido informados de que ele não estava no refeitório na hora do rompimento.   

Amauri Geraldo da Cruz

Amauri Geraldo da Cruz - Reprodução/redes sociais
Amauri Geraldo da Cruz (foto: Reprodução/redes sociais)

Amauri Geraldo da Cruz era motorista em Brumadinho. Nas redes sociais, amigos deixaram mensagens de carinho e conforto à família: “Esta é a pessoa que levava minhas filhas em segurança para a Estação Conhecimento, deu conselhos e estendeu a mão quando minha filha ficou desaparecida. Ao ver a foto, cada uma delas tem uma história pra contar. Este foi mais uma vítima da irresponsabilidade e da ganância. Se minhas filhas estão chorando, imagina a dor da família. Que Deus possa confortar a família! Vá em paz Amauri, ou ‘Mais Véio’, jeito carinhoso que minhas filhas costumavam chamar”, escreveu uma mulher. Amauri foi sepultado em 30 de janeiro, em Conceição de Itaguá, distrito de Brumadinho.

Anailde Souza Pereira

Anailde Souza Pereira - Reprodução/redes sociais
Anailde Souza Pereira (foto: Reprodução/redes sociais)

Técnico em eletroeletrônica, Anailde Souza Pereira completaria nove anos como funcionário da Vale em fevereiro de 2019. Deixou um filho e a mulher, Patrícia Souza. 

Anderson Luiz da Silva

Anderson Luiz da Silva - Facebook/reprodução
Anderson Luiz da Silva (foto: Facebook/reprodução)

Anderson Luiz da Silva, de 43 anos, era maquinista de trens e trabalhava na MRS Logística, empresa que prestava serviços para a Vale. Chamado de 'Sthica' pelos amigos, era solteiro, não tinha filhos e morava em Conselheiro Lafaiete. Ele estava em uma das locomotivas perto da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Em nota, a MRS enviou mensagem de apoio aos familiares e amigos de Anderson. “Em nome de cada ferroviário da MRS enviamos nossos sentimentos e nosso apoio à família, aos amigos e a todos os colegas de Anderson em Lafaiete e em todas as nossas demais regiões.” Foi sepultado em Lafaiete.

André Luiz Almeida Santos

André Luiz Almeida Santos  - Reprodução/redes sociais
André Luiz Almeida Santos (foto: Reprodução/redes sociais)

André Luiz Almeida Santos trabalhava como operador na Vale havia nove anos. Ele deixou a mulher, Ana Paula Almeida, e um filho de 3 anos. A irmã dele, Ana Jéssica Almeida, publicou nas redes sociais uma despedida: “Que Jesus te receba de braços abertos e Nossa Senhora te cubra com seu manto. Para sempre em nossos corações”. 

Andrea Ferreira Lima

Andrea Ferreira Lima - Redes sociais/reprodução
Andrea Ferreira Lima (foto: Redes sociais/reprodução)
Natural de Marabá, no Pará, Andrea Ferreira Lima era funcionária da Vale e trabalhou no município de Parauapebas, também no Pará, antes de se mudar para Brumadinho. Tinha dois filhos.

Angélica Aparecida Ávila

Angélica Aparecida Ávila  - Reprodução/Redes Sociais
Angélica Aparecida Ávila (foto: Reprodução/Redes Sociais)
Angélica Aparecida Ávila era funcionária da Vale no setor de meio ambiente. Natural de Guapé, no Sul de Minas, onde foi sepultada, a bióloga tinha 29 anos e trabalhava na mineradora havia pouco mais de um ano. Ela não trabalhava na Mina do Córrego do Feijão em Brumadinho. Segundo a família, Angélica estava no local para um serviço temporário. Ao ser confirmada sua morte, em 2 de fevereiro, a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) decretou luto oficial de três dias em memória da ex-aluna.

Ângelo Gabriel da Silva Lemos

Ângelo Gabriel da Silva Lemos - Reprodução/Redes Sociais
Ângelo Gabriel da Silva Lemos (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Motorista e funcionário da Vale, Ângelo Gabriel da Silva Lemos, de 57 anos, deixa a mulher, Zuma Aparecida Pires, e dois filhos, de 21 e 23 anos. Ele foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros dentro de um ônibus coberto por lama.

Anizio Coelho dos Santos

Anizio Coelho dos Santos  - Reprodução/Redes Sociais
Anizio Coelho dos Santos (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Anizio Coelho dos Santos era morador de Brumadinho. Em perfil no Facebook, o irmão dele, Lucas Coelho dos Santos, disse que nunca vai esquecê-lo. “Obrigado por tudo que vc fez por mim, sempre me ajudando quando mais precisei, mas a saudade bateu mais forte hoje”, postou. Uma prima também prestou homenagem a Anízio e ressaltou sua alegria, o bom coração e a humildade. “Dê um abraço na vó e no vô por mim. Uma parte de mim se vai com você e eu sigo agora com a certeza de que algum dia nos reencontraremos em um lugar melhor! Descanse em paz, meu primo.” Anísio foi sepultado no Cemitério Municipal de Brumadinho.

 

Antônio Fernandes Ribas

Antônio Fernandes Ribas - Reprodução/Redes Sociais
Antônio Fernandes Ribas (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Antônio Fernandes Ribas, de 49 anos, trabalhava como motorista de caminhão em uma empresa que presta serviços para a Vale. Natural de Mato Verde, no Norte de Minas, morava em Belo Horizonte havia 30 anos. Era o mais velho de cinco irmãos.

 

Bruna Lelis de Campos

Bruna Lelis de Campos - Reprodução/Facebook
Bruna Lelis de Campos (foto: Reprodução/Facebook)


Formada em engenharia civil, Bruna Lelis de Campos morava em Belo Horizonte e era casada desde dezembro de 2016 com Jacques Moura. Tinha uma filha. 

Bruno Eduardo Gomes

Bruno Eduardo Gomes - Reprodução/Facebook
Bruno Eduardo Gomes (foto: Reprodução/Facebook)


Bruno Eduardo Gomes era funcionário da mineradora Vale na Mina do Córrego do Feijão. Era engenheiro geólogo formado na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), em Ouro Preto. Em nota, o curso de engenharia geológica da Ufop homenageou o ex-aluno e salientou a perda de um de ‘seus guerreiros’. “Grande profissional, sempre conciliador, atencioso com os colegas de trabalho e muito esforçado. Possuía um jeito meio tímido e aparentemente sério à primeira impressão, mas, na verdade, era muito brincalhão e grande companheiro com os amigos”, comunicaram.   

Camila Aparecida da Fonseca Silva

Camila Aparecida da Fonseca Silva - Desaparecidos Brumadinho 2019/reprodução Facebook
Camila Aparecida da Fonseca Silva (foto: Desaparecidos Brumadinho 2019/reprodução Facebook)
 Camila Aparecida da Fonseca Silva, de 16 anos, trabalhava como camareira na Pousada Nova Estância, a poucos quilômetros da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. “Era o primeiro emprego dela, não tinha nem um mês, e acontece uma coisa dessas”, lamentou Carine, irmã da vítima, em declaração ao jornal El País. O pedreiro Wilson Joaquim Fonseca, pai da jovem, afirmou que a filha tinha o sonho de ajudar na reforma de casa. “Minha menina estava feliz. Falou que ia usar o primeiro salário para reformar a nossa casa. Ela gostava de pintar, de ficar bonita. E brigava comigo para eu comprar um batom, um esmalte para ela”, relatou ao Estadão.

Camila Santos de Faria

Camila Santos de Faria - Reprodução/Redes sociais
Camila Santos de Faria (foto: Reprodução/Redes sociais)
 Casada e mãe de uma menina de 2 anos, Camila Santos de Faria trabalhava na parte administrativa do escritório da Vale. O sepultamento da vítima ocorreu em Igarapé, sua terra natal, a 30 quilômetros de Brumadinho. 

Camila Taliberti Ribeiro da Silva

Camila Taliberti Ribeiro da Silva - Reprodução/redes sociais
Camila Taliberti Ribeiro da Silva (foto: Reprodução/redes sociais)
Advogada paulistana, Camila Taliberti Ribeiro da Silva, de 33 anos, estava hospedada com a família na Pousada Nova Estância, em Brumadinho. A viagem a Minas tinha duas motivações: celebrar a gravidez da noiva do irmão e visitar o museu Inhotim. Junto de Camila estavam o pai, Adriano Ribeiro da Silva, 61; a madrasta, Maria Lurdes da Costa Bueno, 59; o irmão Luiz Taliberti Ribeiro da Silva, 31; e a cunhada Fernanda Damian de Almeida, de 30 anos, grávida de cinco meses. Noivos, Luiz e Fernanda moravam em Sydney, na Austrália, e vieram ao Brasil justamente para celebrar com os familiares a chegada de um bebê.

Carlos Eduardo Faria

Carlos Eduardo Faria - Reprodução/redes sociais
Carlos Eduardo Faria (foto: Reprodução/redes sociais)
A família de Carlos Eduardo Faria, de 45 anos, encheu-se de esperança ao receber ligações de desconhecidos dizendo que o homem havia escapado da lama em direção a uma mata às margens do Rio Paraopeba. Entretanto, os parentes do motorista de uma empresa que prestava serviços para a Vale não encontraram nenhuma informação em hospitais da região e chegaram à conclusão de que era trote. Em 30 de janeiro, o Instituto Médico Legal entrou em contato para solicitar o reconhecimento do corpo, realizado por meio de impressões digitais. Divorciado, Carlos Eduardo morava com a mãe em Ibirité, onde foi sepultado. Ele deixou três filhos e um neto.

Carlos Roberto Deusdedit

Carlos Roberto Deusdedit - Reprodução/Facebook
Carlos Roberto Deusdedit (foto: Reprodução/Facebook)
 

Carlos Roberto Deusdedit, de 47 anos, trabalhava como serralheiro terceirizado na Vale havia dois meses. Ele deixou a esposa e um filho de 8 anos. A sobrinha dele, Viviane Dias, disse que o emprego na mineradora representava para Carlos “um futuro para o filho”. “O menino era a vida dele.” Deusdedit trabalhava como serralheiro desde os 14 anos, quando ficou órfão do pai. Ele morava em Belo Horizonte com a família, mas ia todos os dias a Brumadinho para trabalhar. A esposa dele ficou sabendo do rompimento da barragem pela televisão: “Pelo amor de Deus, é onde o Carlinhos está”, disse ela à irmã, por telefone. 

Carlos Roberto da Silva

Carlos Roberto da Silva - Reprodução/Redes Sociais
Carlos Roberto da Silva (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Natural de Itabira, Carlos Roberto da Silva era funcionário da Vale. Seu sepultamento ocorreu no Cemitério da Paz, em Itabira.

Cássio Cruz Silva Pereira

Cássio Cruz Silva Pereira - Reprodução/Redes Sociais
Cássio Cruz Silva Pereira (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Cássio Cruz Silva Pereira, de 27 anos, natural de Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador. Era funcionário de uma empresa terceirizada da Vale. Deixou a mulher, Daniela Pereira, e o filho de 4 anos. Foi sepultado em Mário Campos, vizinha de Brumadinho, onde morava havia três anos. Seu pai, Carlos Augusto Santos Pereira, de 49, está entre os desaparecidos na tragédia. 

Cláudio José Dias Rezende

Cláudio José Dias Rezende - Reprodução/redes sociais
Cláudio José Dias Rezende (foto: Reprodução/redes sociais)
Funcionário da Vale há oito anos, o engenheiro Cláudio José Dias Rezende deixou a esposa, Dayane Medeiros Dias Soares, e o filho de cinco anos. A mãe dele, Mércia Gonçalves Dias, disse que o filho começou a carreira como estagiário de técnico mecânico na empresa antes de se formar em engenharia. O casal fazia planos de ter mais um filho.

Cláudio Márcio dos Santos

Cláudio Márcio dos Santos - Facebook/Reprodução
Cláudio Márcio dos Santos (foto: Facebook/Reprodução)


O inspetor de equipamentos móveis, de 46 anos, trabalhava há 13 na Vale. “Bom pai e bom filho”, segundo a irmã gêmea, Cláudia Regina dos Santos, ele começou a trabalhar muito cedo e já vislumbrava a aposentadoria, prevista para daqui a quatro anos. Deixa, além da mãe e outros dois irmãos, um filho de 16 anos e uma filha de 11, do primeiro casamento. Os adolescentes iriam morar com o pai a partir de 20 de março para estudar em Belo Horizonte, mas a tragédia interrompeu o sonho. Do atual relacionamento, nasceu um menino, com apenas 6 meses. Morador de Sarzedo, vizinha de Brumadinho, tinha planos de comprar um novo apartamento para a família. 

Cláudio Pereira Silva

Cláudio Pereira Silva - Desaparecidos Brumadinho 2019/reprodução Facebook
Cláudio Pereira Silva (foto: Desaparecidos Brumadinho 2019/reprodução Facebook)
O nome de Cláudio Pereira Silva consta na lista de funcionários da Vale ou ligados à empresa, como terceirizados, envolvidos na tragédia na barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Em redes sociais, apenas a página de Facebook Desaparecidos Brumadinho 2019 divulgou uma imagem dele, mas sem dados relativos a idade, função, naturalidade e familiares. Caso queira colaborar com informações, entre em contato com a redação do Estado de Minas no e-mail: gerais.em@uai.com.br.

Cleidson Aparecido Moreira

Cleidson Aparecido Moreira - Reprodução/Redes Sociais
Cleidson Aparecido Moreira (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Cleidson Aparecido Moreira, de 40 anos, morava no Bairro São Conrado, em Brumadinho. Era funcionário da Vale. Em post no Facebook, a sobrinha, Thais Veronica, homenageou o tio. “É sempre difícil perder alguém, mas perder alguém tão próximo quanto meu tio é uma dor insuportável. Não consigo deixar de recordar todos os momentos que passamos lado a lado. Meu coração se enche de tristeza sabendo que não vou mais dividir meus dias com meu tio”, postou Thais. 

 

Cleosane Coelho Mascarenhas

Cleosane Coelho Mascarenhas - Reprodução/redes sociais
Cleosane Coelho Mascarenhas (foto: Reprodução/redes sociais)
 Cleosane Coelho Mascarenhas era dona da Pousada Nova Estância, que ficava próxima à entrada da mineradora Vale e foi varrida pelos rejeitos da barragem em Brumadinho. Além dela, morreram na tragédia o marido Márcio Mascarenhas, fundador da rede de ensino de inglês Number One, e o filho do casal, Márcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas. A pousada era conhecida por ser um dos locais preferidos de visitantes que iam à cidade para conhecer o museu de arte moderna de Inhotim. 

Cristiano Braz Dias

Cristiano Braz Dias - Reprodução/Redes Sociais
Cristiano Braz Dias (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Cristiano Braz Dias, de 32 anos, trabalhava com acabamento de asfalto para a Vale. Ele nunca havia trabalhado na barragem da Mina do Córrego do Feijão e costumava ser escalado para serviços na empresa em Nova Lima. Era casado com Cristiane Vieira e deixa uma filha de 5 anos.  

Cristiano Vinícius Oliveira de Almeida

Cristiano Vinícius Oliveira de Almeida - Reprodução/Facebook
Cristiano Vinícius Oliveira de Almeida (foto: Reprodução/Facebook)
 Natural de Bela Vista de Minas, o técnico em mecânica Cristiano Vinícius Oliveira de Almeida era funcionário da Vale e morava em Brumadinho. Ele deixou a esposa, Serena Reis. O sepultamento foi no cemitério municipal de Bela Vista.

Cristina Paula da Cruz Araújo

Cristina Paula da Cruz Araújo  - Reprodução/Redes Sociais
Cristina Paula da Cruz Araújo (foto: Reprodução/Redes Sociais)
Cristina Paula da Cruz Araújo, de 40 anos, era psicóloga informal na comunidade do Córrego do Feijão. Era mãe de um rapaz de 19 anos e trabalhava para os donos da Pousada Nova Estância, devastada pela lama. Na região, era sempre procurada para dar conselhos e suporte para quem necessitasse.

Daniel Muniz Veloso

Daniel Muniz Veloso - Facebook/reprodução
Daniel Muniz Veloso (foto: Facebook/reprodução)
 Daniel Muniz Veloso, de 29 anos, era técnico em eletromecânica e prestava serviço para a Vale. A esposa dele, Meriane, está grávida de oito meses. Em entrevista ao Estado de Minas, a irmã de Daniel, Deiviane, fez duras críticas à mineradora. “Essa empresa destruiu a minha família, a família do meu sobrinho, que nem veio ao mundo ainda, a do meu irmão, que era cheio de vontade de viver. Isso não vai ficar barato”, desabafou.

David Marlon Gomes Santana

David Marlon Gomes Santana - Facebook/reprodução
David Marlon Gomes Santana (foto: Facebook/reprodução)
 O caldeireiro David Marlon Gomes Santana, de 24 anos, era funcionário de uma empresa terceirizada contratada pela Vale. Ele estava aos pés da barragem do Córrego do Feijão no momento do rompimento. O sepultamento foi no Cemitério Parque das Rosas, em Brumadinho, cidade onde ele nasceu. 

Davyson Christhian Neves

Davyson Christhian Neves - Reprodução/Redes Sociais
Davyson Christhian Neves (foto: Reprodução/Redes Sociais)


“Meu irmão quanta falta você já nos faz! Saudade do seu sorriso,que sempre alegra a nossa casa! Te amo, meu irmão!!”, postou nas redes sociais Chris Neves, irmão do técnico em mecânica Davyson Christhian Neves, funcionário da Vale na Mina do Córrego do Feijão. Davyson foi sepultado no Cemitério Parque das Rosas em Brumadinho. 

Denilson Rodrigues


Denílson Rodrigues era funcionário da Vale e atuava na barragem da Mina do Córrego do Feijão. Filho de Roberto Rodrigues, ex-presidente e diretor do Real Esporte Clube, de João Monlevade, na Região Central de Minas, Denilson foi sepultado em 17 de fevereiro, no Cemitério do Baú. 

Dennis Augusto da Silva

Dennis Augusto da Silva - Reprodução/Redes Sociais
Dennis Augusto da Silva (foto: Reprodução/Redes Sociais)
Dennis Augusto da Silva, de 34 anos, era técnico de planejamento e controle na Vale e morava em Brumadinho. Era casado com Juliana Resende, que está na lista dos desaparecidos da mineradora. Segundo parentes, os dois se conheceram na empresa e se casaram em 2017. O casal deixa os filhos gêmeos de apenas 10 meses.

Diego Antonio de Oliveira

Diego Antonio de Oliveira - Facebook/reprodução
Diego Antonio de Oliveira (foto: Facebook/reprodução)
Natural de Sarzedo, em Minas Gerais, Diego Antônio de Oliveira estudou engenharia de agrimensura na Feamig, em Belo Horizonte, e era funcionário da Vale. Ele deixou a esposa, Marina Tricote, e uma filha de 5 anos. Diego foi visto pela última vez pelo pai, Carlos Antônio, que também trabalhava na barragem do Córrego do Feijão no momento do rompimento e sobreviveu à tragédia. O familiar Flávio Cedec saudou o afilhado em sua página do Facebook. “Meu afilhado, irmão, amigo e até genro emprestado, como não amar você? Tenho certeza que você sempre estará vivo em nossa lembrança, momentos maravilhosos passamos juntos, conversas e risadas que não esquecerei jamais, sem contar com a oportunidade que vivemos um ao lado do outro louvando a Deus, você com sua guitarra maravilhosa e eu como um aprendiz no teclado”. 

Diomar Custódia dos Santos Silva

Diomar Custódia dos Santos Silva - Reprodução/Redes Sociais
Diomar Custódia dos Santos Silva (foto: Reprodução/Redes Sociais)


Diomar Custódia dos Santos Silva, de 57 anos, trabalhava na Pousada Nova Estância que foi tomada pela lama da barragem da Mina do Córrego do Feijão. Em entrevista ao jornal Estado de Minas, antes de o corpo ser encontrado, o marido de Diomar, o trabalhador de serviços gerais Luiz Custódio da Silva, de 55, comentou com pesar a perda da mulher. “Queria achar minha esposa, para ter paz para seguir a minha carreira. Hoje é um dia e o amanhã é outro, mas a sensação que tenho é de que esse amanhã nunca vai chegar”, disse.  

Dirce Dias Barbosa

Dirce Dias Barbosa - Reprodução/Facebook
Dirce Dias Barbosa (foto: Reprodução/Facebook)

 

Dirce Dias Barbosa, de 42 anos, era auxiliar de limpeza de uma empresa terceirizada da Vale. Criou sozinha suas quatro filhas e sustentava a família com o salário que recebia. Dirce é descrita pela cunhada, Juliana Fonseca, como uma "mulher muito forte”. Suas filhas têm 25, 23, 22 e 18 anos. Ela deixa também dois netos e uma das filhas está grávida. Dirce foi sepultada no cemitério da comunidade de Córrego do Feijão, em Brumadinho.

 

Djener Paulo Las Casas Melo

Djener Paulo Las Casas Melo - Reprodução/redes sociais
Djener Paulo Las Casas Melo (foto: Reprodução/redes sociais)
Djener Paulo Las Casas Melo, de 31 anos, trabalhava na Vale desde 2016 como operador de máquinas. Ele tinha casamento marcado para junho, segundo afirmou sua noiva ao portal G1. “Ele era maravilhoso, sempre solícito e cuidadoso comigo, com a família e com os amigos. Não tem explicação a falta que ele vai fazer em nossas vidas”. O casal namorava desde 2006. A vítima foi sepultada em Brumadinho em 27 de janeiro de 2019.

Duane Moreira de Souza

Duane Moreira de Souza - Reprodução/redes sociais
Duane Moreira de Souza (foto: Reprodução/redes sociais)
Uma data que era para ser celebrada pelo manobrador de uma prestadora de serviços da Vale se transformou em dor e sofrimento para familiares e amigos. Duane Moreira de Souza morreu no dia do aniversário de 33 anos. De acordo com nota publicada pela MRS Logística, terceirizada da Vale, o funcionário deixou a esposa, Maria Cristina, e três filhos, de 15, 13 e 3 anos. O corpo de Duane foi sepultado em 28 de janeiro, no Cemitério Municipal de Brumadinho.

Edgar Carvalho Santos

Edgar Carvalho Santos - Reprodução/redes sociais
Edgar Carvalho Santos (foto: Reprodução/redes sociais)
Três dias depois de perder a mãe, Edgar Carvalho Santos, de 45 anos, morreu no rompimento da barragem de rejeitos, em Brumadinho. Ele era casado com Andreia Martins e pai de duas filhas. Em seu perfil no Facebook, o funcionário da Vale compartilhava fotos jogando futebol e se dizia bom de bola. “Não importa a idade, o talento continua”, escreveu, numa imagem na qual aparece vestindo um uniforme verde e branco com o número 7 no calção. Edgar também exibia sua coleção de moedas dos Jogos Olímpicos Rio'2016 e mantinha em sua casa uma espécie de estúdio musical, com bateria, violão, microfone e outros instrumentos. O corpo do mecânico foi enterrado no Cemitério Parque das Rosas, em Brumadinho.

Edimar da Conceiçao de Melo Sales

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(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Edimar da Conceição de Melo Sales foi sepultado em 4 de fevereiro, no cemitério de Conceição de Itaguá, distrito de Brumadinho.

Edionio José dos Reis

Edionio José dos Reis - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Casado havia 12 anos e pai de um menino, Edionio Jose dos Reis, trabalhava em uma terceirizada da Vale. %u201CEnfim acabou a nossa agonia. Nosso querido Jhoni foi encontrado. É uma mistura de alívio e tristeza profunda%u201D, postou nas redes sociais Daniely Sonhar, cunhada de Edionio. Jhoni, como era conhecido, foi enterrado no Parque Renascer, em Contagem.

Edirley Antonio Campos

Edirley Antonio Campos - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Funcionário da Vale, Edirley Antônio Campos se formou em administração pela Unopar, em Ibirité. Por meio de publicação no Facebook, a instituição de ensino lamentou a morte do ex-aluno. “A Unopar se solidariza e enviamos aos familiares e amigos os nossos sinceros sentimentos”.

Ednilson dos Santos Cruz

Ednilson dos Santos Cruz - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Ednilson dos Santos Cruz foi o primeiro baiano encontrado após a tragédia de Brumadinho. Outros ficaram desaparecidos. O jovem de 23 anos trabalhava como mecânico na Vale na barragem do Córrego do Feijão. Ele deixou a esposa grávida do primeiro filho do casal.

Edymayra Samara Rodrigues Coelho

Edymayra Samara Rodrigues Coelho - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Ex-Funcionária da Vale, Edymayra Samara Rodrigues Coelho faleceu com o rompimento da barragem do Córrego do Feijão. Ela deixou o marido, Mayron Santos, e um filho pequeno, João Henrique. Edymayra estudou na Faculdade Pitágoras. Logo depois de trabalhar na mineradora Vale, em Brumadinho, foi contratada pela empresa Manserv.

Eliandro Batista de Passos

Eliandro Batista de Passos - redes sociais/reprodução
(foto: redes sociais/reprodução)
Pai de uma adolescente de 13 anos, Eliandro Batista de Passos, de 33 anos, teve de abrir mão da folga para trabalhar no dia da tragédia. Ele era funcionário de uma empresa de pavimentação que prestava serviços para a Vale. Seu corpo foi sepultado em Itaipé, no Vale do Mucuri, a 530 quilômetros de Belo Horizonte.

Eliane Nunes Passos

Eliane Nunes Passos - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Eliane Nunes Passos era funcionária de uma empresa de segurança terceirizada da Vale e vivia em Mário Campos, cidade vizinha de Brumadinho. Eidi Medeiros Galvão, amiga da vítima, prestou homenagem em seu perfil do Facebook. “Não sei porque você se foi, quantas saudades estou sentindo e de tristeza vou vivendo e aquele adeus não pude dar.... Foi somente um tchau Lili, até daqui a pouco”, disse. Eliane foi sepultada em 2 de fevereiro.  

Elizeu Caranjo de Freitas

Elizeu Caranjo de Freitas - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Elizeu Caranjo de Freitas era diácono da igreja Congregação Cristã no Brasil e estava na mina da Vale na hora do rompimento. Em post no Facebook, o filho, Eliel Freitas, fez uma homenagem. “Mesmo que os anos passem, até mesmo que a distância nos separe, ficarão dentro de mim os momentos que felizes nós passamos. Muitas lutas enfrentamos. [...] Sei que a saudade um dia vai me visitar, ou se a ilusão do mundo vir pra derrubar. Perseguido ou desprezado, lembrarei que ao seu lado descobri um dom divino, o ato de cantar. [...] Posso dizer: ninguém é mais feliz que nós, foi um prazer tocar ouvindo a sua voz. Quem cantar como cantamos vai sentir o que sentimos. E por isso estamos juntos, mesmo estando em outro lugar”, disse. 

Eudes José de Souza Cardoso

Eudes José de Souza Cardoso - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Funcionário da Vale, Eudes José de Souza Cardoso morreu no último dia de trabalho dele na companhia. Ele havia pedido demissão havia pouco tempo para se dedicar a dar aulas de futebol para a comunidade de Brumadinho. Amigos relataram que ele estava na empresa apenas para se despedir dos colegas com quem tinha trabalhado. 
“Já tinha pedido demissão, mas fez questão de ir dar um abraço nos colegas. Era uma pessoa muito alegre, especial e que agregava. Andava cercado de amigos”, relatou Marcileia Souza Aguiar, amiga de Eudes.

Eva Maria de Matos

Eva Maria de Matos - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Eva Maria de Matos, de 56 anos, trabalhava como funcionária terceirizada no refeitório da Vale, engolido pela lama da barragem da Mina do Córrego do Feijão. A vítima prestava serviços pela Sodexo, responsável pela gestão do restaurante. A empresa emitiu uma nota de solidariedade às famílias de seus funcionários que trabalhavam em Brumadinho. %u201CEm respeito e solidariedade para aqueles que não estão mais conosco e suas famílias, decretamos luto oficial em nossa empresa. Este é um momento de muita tristeza para todos da Sodexo e nossos pensamentos e sentimentos estão voltados para estas famílias%u201D, diz a nota. Eva Maria era tia de Duane Moreira de Souza, outra vítima do rompimento da barragem, também já identificado.

Everton Guilherme Ferreira Gomes

Éverton Guilherme Ferreira Gomes - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)
Éverton Guilherme Ferreira Gomes, de 21 anos, começou no novo emprego na Progen, empresa terceirizada da Vale, 30 dias antes da tragédia. O jovem trabalhava como gestor de qualidade na sede empresa em Nova Lima, porém foi até Brumadinho para conhecer o novo chefe, que estava na Mina do Córrego do Feijão. Segundo entrevista ao Estado de Minas, o pai de Éverton, Paulo Aniceto Gomes, contou que, pouco antes de a barragem se romper, os dois trocaram mensagens via WhatsApp. Havia alguns dias que eles não se viam. ."Bom dia pai, ontem eu não fui porque estava em outra cidade e hoje estou de novo. Em Brumadinho. Mina Córrego do Feijão. Eu te amo! Fica com Deus", disse. O pai respondeu. "Amém, meu filho, papai também te ama muitoooooo...". O rapaz tinha planos de se casar com a namorada, com quem estava havia dois anos.

Everton Lopes Ferreira

Everton Lopes Ferreira - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Everton Lopes Ferreira, conhecido como Ton, é mais uma das vítimas do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão. ''Meu grande amor, dá um abraço em Jesus por mim. Te amarei pra sempre, obrigada por tudo, vivi os melhores dias da minha vida com você'', disse a esposa, Nayara Porto, em publicação nas redes sociais. Ton foi sepultado no Cemitério Parque das Rosas, em Brumadinho.

Fabrício Henriques da Silva

Fabrício Henriques da Silva - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Fabrício Henriques da Silva tinha 27 anos e trabalhava havia cinco meses em uma empresa terceirizada da Vale. Ele foi um dos primeiros a ser identificado pelo Instituto Médico Legal, em Belo Horizonte. Seu corpo foi sepultado em Brumadinho.

Felipe José de Oliveira Almeida

Felipe José de Oliveira Almeida - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


  Felipe José de Oliveira Almeida, de 27 anos, natural de Rio Espera (Zona da Mata), morava em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, a 140 quilômetros de Brumadinho. Era mecânico e trabalhava havia um ano e 10 meses em uma empresa terceirizada da Vale. Deixa esposa e dois filhos: de 7 anos e de 11 meses.

Fernanda Batista do Nascimento

Fernanda Batista do Nascimento - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Fernanda Batista do Nascimento, de 20 anos, era estagiária na Vale. A jovem era estudante de administração na unidade da PUC Minas de Betim. O último contato com a família foi às 10h30, duas horas antes do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão. Em nota, a PUC Minas manifestou consternação pela presença de alunos e ex-alunos na lista de vítimas da tragédia.

Fernanda Cristhiane da Silva

Fernanda Cristhiane da Silva - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Fernanda Cristhiane da Silva, de 33 anos, era técnica de enfermagem na Vale. Estava prestes a se formar em psicologia, um sonho de criança. Familiares a definem como uma pessoa bondosa, carinhosa e que amava os animais.

Fernanda Damian de Almeida

Fernanda Damian de Almeida - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)

 

Fernanda Damian de Almeida tinha 30 anos e estava grávida de cinco meses. Ela morava na Austrália havia quatro anos e veio para o Brasil de férias com o marido,  o arquiteto Luis Taliberti Ribeiro da Silva, de 31, para fazer o "chá revelação" do sexo do bebê. Era menino e ia se chamar Lorenzo. O casal desembarcou no Aeroporto de Confins na manhã do dia 25 por volta das 10h15 – o rompimento ocorreu às  12h28. Eles se hospedaram na Pousada Nova Estância para  visitar o Instituto Inhotim. A pousada foi engolida pela lama da barragem da Mina do Córrego do Feijão.

Flaviano Fialho

Flaviano Fialho - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Flaviano Fialho morava em Brumadinho e era funcionário da Vale. Ele deixou a esposa, Fernanda, e dois filhos, de 10 e 6 anos. Nos momentos de folga, Flaviano costumava levar as crianças aos jogos do Atlético, clube do seu coração.

Francis Marques da Silva

Francis Marques da Silva - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Francis Marques da Silva trabalhava como bombeiro hidráulico para uma empresa que prestava serviços à Vale. Casado com Gisele Rodrigues, ele era pai da pequena Valentina, de 4 anos, e morava em Ibirité, a 25 quilômetros de Belo Horizonte. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Municipal de Brumadinho.

George Conceição de Oliveira

George Conceição de Oliveira - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


George Conceição de Oliveira é natural de Santo Amaro, no recôncavo da Bahia, e trabalhava para uma terceirizada da Vale. Era casado havia seis anos com Jamile. Há três, Jamile sofreu uma trombose cerebral e perdeu a visão. Em entrevistas, ela contou que George era os olhos dela. Jamile também é da cidade de Santo Amaro e morava em Brumadinho com o marido e a família. Ele foi encontrado no local em que ficava o refeitório e estava com crachá no bolso. 

Gisele Moreira da Cunha

Gisele Moreira da Cunha - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Gisele Moreira da Cunha, natural de João Monlevade, trabalhava em uma empresa que prestava serviços à Vale. Em nota, a página do Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade manifestou solidariedade pelo falecimento de Gisele e lamentou mais uma tragédia em Minas Gerais “Lamentável mais este crime contra a vida de trabalhadores e trabalhadoras três anos após a tragédia de Mariana (MG) em barragens da Vale”, diz a nota. Tatiana Hartkow, amiga da vítima, também prestou homenagem. “Sem palavras para descrever o que estou sentindo neste momento”, disse. O corpo foi sepultado no Cemitério do Baú, em João Monlevade.  

Gislene Conceição Amaral

Gislene Conceição Amaral - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


 Gislene Conceição Amaral, de 40 anos, trabalhava na administração da Vale. Seu tio, Hélcio Francisco Campos, de 78 anos, expressou, por meio de poesia, sua indignação com a tragédia, como mostrou o Estado de Minas. “Vale tem toda culpa de matar gente inocente”, protestou Hélio em seus versos.

Glayson Leandro da Silva

Glayson Leandro da Silva - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Glayson Leandro da Silva, de 47 anos, era casado e tinha três filhos. Um deles, Pablo Leandro da Silva, prestou homenagem ao pai em seu perfil do Facebook. “Não tenho nem palavras neste momento. Perdi meu chão, meu exemplo de homem. [..] sempre com um conselho sábio, palavras amorosas, me falando que o mundo é meu e só cabia a mim conquistar, cada lembrança que tenho [..] sempre mostrando que com determinação e força de vontade ninguém podia nos impedir de nada. É esse o exemplo que você deixa: de superação, força de vontade, um grande amigo sempre disposto a ouvir e a ajudar. Um grande pai, um grande homem”, postou Pablo.

 

Gustavo Andriê Xavier

Gustavo Andriê Xavier - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Mecânico da Vale havia nove anos, Gustavo Andriê Xavier, de 29 anos, estava almoçando no refeitório na companhia de amigos no momento da tragédia. Ele havia voltado de férias um dia antes da queda da barragem. Segundo pessoas próximas, Gustavo era divertido, simpático e muito alegre. Adorava tocar violão nas horas vagas e participava de um grupo de jovens em Brumadinho. Outro hobby era a pesca. O mecânico namorava a jovem Gabriela Sousa havia cinco anos e se preparava para casar. Aos poucos, estava construindo sua casa (faltava o telhado e o acabamento) para morar com a futura esposa. Uma prima de Gustavo, a enfermeira Letícia Mara, também está entre as vítimas já identificadas.  

Gustavo Sousa Junior

Gustavo Sousa Junior - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Natural de São João do Paraíso, cidade da Região Norte de Minas Gerais situada na divisa com a Bahia, Gustavo Sousa Junior trabalhava havia 12 anos como mecânico para uma empresa de máquinas prestadora de serviços da Vale. “Exemplo de esposo. O herói do filho Samuel”, escreveu Célia Sousa Santos. Na quinta-feira (31/1), o IML confirmou que Gustavo está entre os mortos na tragédia em Brumadinho. Ele deixou também a esposa Hellen e o filho Samuel.

Helbert Vilhena Santos

Helbert Vilhena Santos - Reprodução/Redes sociais
(foto: Reprodução/Redes sociais)
Analista de TI, Helbert Vilhena Santos, de 32 anos, trabalhava próximo à barragem que rompeu em Brumadinho no dia da tragédia. Morava com a mulher, Paola Corrêa, em Belo Horizonte.

Hernane Júnior Morais Elia

Hernane Júnior Morais Elia - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


 Funcionário da Vale, Hernane Junior Morais Elias, era morador de Brumadinho. Joseane Cristina Santos, amiga da vítima, disse está despedaçada com a morte do amigo. “Saudades eternas. Ficou um vazio entre nós”, comentou em um post em seu perfil no Facebook.

Hugo Maxs Barbosa

Hugo Maxs Barbosa - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Hugo Maxs Barbosa, de 41 anos, era funcionário da Vale. Em 14 de dezembro, 40 dias antes da tragédia, Hugo postou uma foto no seu perfil no Instagram com a mensagem: "Só tenho a agradecer por poder acordar com saúde e ir trabalhar na graça de nosso Deus, todo-poderoso, e voltar íntegro para minha casa e poder ver minha família maravilhosa que foi me concedido, amém e amém".  

Izabela Barroso Câmara Pinto

Izabela Barroso Câmara Pinto - Redes Sociais/Reprodução
(foto: Redes Sociais/Reprodução)


Engenheira de minas,Izabela Barroso Câmara Pinto tinha 30 anos e trabalhava na Vale havia cinco. Foi transferida para a Mina do Córrego do Feijão havia quatro meses. Natural de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, era casada com Paulo Pinto. Seu corpo foi identificado por meio das digitais no Instituto Médico-Legal (IML), de Belo Horizonte. Em seu perfil do Facebook, Rebecca Magalhães, prima de Izabela, desabafou: "Onde está a Bela? Ela está na casa da tia Nancy, que finge estar forte, porque tem que segurar a tia Mércia, que é mãe da Bela e tem em sua única filha mulher sua riqueza e força! A Bela está no 'desespero-silencioso' do meu tio Helvécio, que está apático, olhando e rodando de um lado para o outro por aquele mar de lama em Brumadinho, buscando qualquer sinal de que sua Bela será encontrada. Onde está a Bela? Está no Gu, seu irmão, que está com a voz cansada e que em áudios atualiza os amigos e parentes com dados desatualizados, porque em nenhum deles recebemos a informação que nossa Bela está em algum lugar. [...] Onde está a Bela? Ela está no grito que sangra porque a garganta sabe que não adianta gritar: a Bela não vai ouvir".  

Janice Helena do Nascimento

Janice Helena do Nascimento - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Funcionária da Vale, Janice Helena do Nascimento tinha uma filha pequena, de apenas 2 anos. Um familiar postou mensagem numa rede social para homenagear a vítima, sepultada em Brumadinho. “A vida é cheia de altos e baixos, ódio e amor, vida e morte, separação e reencontro, perdas e ganhos. Você me ensinou a voar, a sonhar, a lutar, já sei andar sem rodinhas. Sei que nos encontraremos de novo, a morte não é mais forte que o amor. Hoje em Deus vivo, pois Cristo nos tirou da fila do matadouro e nos colocou em seu aprisco. O amor sempre vence. Glória a Deus por ter me dado você. Papai, sei que cuidarás bem dela. Até logo”, escreveu Fabiano Nascimento.

Jhobert Donanne Gonçalves Mendes

Jhobert Donanne Gonçalves Mendes - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Pintor, Jhobert Donanne Gonçalves Mendes estava próximo à barragem da Minas do Córrego do Feijão, em  Brumadinho. Natural da cidade, ele deixa a namorada, Débora Almeida, e a família. Em despedida, Débora escreveu: “Apareça em meus sonhos, meu amor, para que assim eu possa te ouvir e te abraçar”. 

João Paulo Pizzani Valadares Mattar

João Paulo Pizzani Valadares Mattar - reprodução/Facebook
(foto: reprodução/Facebook)


João Paulo Pizzani Valadares Mattar, de 36 anos, morava em Brumadinho e era casado com Rosilene Ozório Pizzani Matar, de 48. Os dois se conheceram na Vale, onde ele trabalhou nos últimos 13 anos de vida. Era de Cuiabá, no Mato Grosso, e ela mineira. João nasceu com problema na coluna e os médicos chegaram a dizer que ele não andaria. A previsão não se confirmou, ele andou e trabalhava, mesmo com alguma dificuldade de mobilidade. “Este ano tirou carteira e comprou um carro”, conta a cunhada Rosimeire Aparecida, de 53 anos. Apesar de trabalhar juntos, João Paulo e Rosilene atuavam em setores diferentes no momento do rompimento da barragem da Vale que os vitimou. Os dois não tiveram filhos.   

João Paulo de Almeida Borges

João Paulo de Almeida Borges - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)

Natural de João Monlevade, João Paulo de Almeida Borges deixou a mulher, Flávia. Ele vivia em Brumadinho e trabalhava na barragem da Vale, no Córrego do Feijão.

Jonatas Lima Nascimento

Jonatas Lima Nascimento - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Natural de Congonhas, Jonatas Lima Nascimento, de 36 anos, era casado e tinha dois filhos: uma menina de 11 anos e um garoto de 6. Ele trabalhava no setor de carregamento da Vale. Seu corpo foi encontrado dentro de um caminhão atingido pela lama. A esposa de Jonatas, Daihene Crizologo, tenta reunir forças para lidar com a tragédia de Brumadinho. “Nossa primeira noite em casa depois de tudo. Não conseguimos dormir ainda. O coração dói, a alma dói. Nossos filhos estão com saudades, meu pequeno não entende bem, mas entende que não vai mais abraçar o pai. Nanda já é uma mocinha, inteligente, já compreende um pouco, mas não sabe o que fazer com a dor. Senhor, não nos desampare. Como preciso de forças para lutar por eles”, escreveu a mulher no Facebook.

Jonis André Nunes

Jonis André Nunes - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Jonis André Nunes, de 48 anos, trabalhava havia 13 anos na mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Era casado com Aline Romão. Em entrevista à BBC Brasil, a esposa contou que ele ligou para ela na sexta-feira, pouco antes do meio-dia. Segundo Aline, Jonis queria saber como ela estava e avisou que ia almoçar. Desde então, o telefone parou de atender.

Jorge Luiz Ferreira

Jorge Luiz Ferreira - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Uma das vítimas do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, o funcionário da Vale Jorge Luiz Ferreira foi homenageado pelo irmão, o jornalista e locutor Rui Marcos Ferreira, em mensagem no Facebook. “Eu sei que você apenas foi ali ajudar a preparar um local bacana para, daqui a pouco, sentarmos pr’aquele bate-papo sadio, cheio de alegria, planos bons e sonhos de vida, como sempre foi. Sabe meu irmão, eu relutei para não postar nada, principalmente a nada que nos prolongue o sofrimento, mas, a vontade de ter você de volta e a saudade interminável foram maiores. Lembro-me, há anos, quando estava iniciando a carreira no rádio, eu imitava alguns personagens da época e você ficava avaliando a postura para a câmera, a entonação da voz e desenvoltura para o Rádio ou TV. Agora você se foi, não tenho mais o meu parceiro de estrada, churrascos e resenhas e as trocas de experiências”.

José Carlos Domeneguete

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(foto: Reprodução/Redes Sociais)
José Carlos Domeneguete trabalhava na Mina do Córrego do Feijão. Foi sepultado em 4 de fevereiro, no Cemitério Parque das Rosas, em Brumadinho.

Josiane de Souza Santos

Josiane de Souza Santos - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Josiane de Souza Santos, de 37 anos, natural de Congonhas, era psicóloga. Ela era casada e morava em Belo Horizonte.  A Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) decretou luto oficial de três dias após confirmação da morte da ex-aluna, em 1º de fevereiro. 

Juliana Parreiras Lopes

Juliana Parreiras Lopes - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

Juliana Parreiras Lopes, de 27 anos, trabalhava no setor administrativo da Vale. Ela morava com a irmã, o cunhado, o pai e dois sobrinhos em Brumadinho. Era torcedora do Atlético-MG. “Juliana Lopes uma menina alto astral. Sempre sorrindo. Um ser humano cheio de amor e alegria. Que sempre contagia quem perto de você está. Continue sorrindo, Ju! A gente precisa disso!”, escreveu uma amiga no Facebook. 

Jussara Ferreira dos Passos Silva

Jussara Ferreira dos Passos Silva - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Jussara Ferreira dos Passos Silva, de 35 anos, era camareira na Pousada Nova Estância, mas havia pedido demissão e cumpria aviso prévio. Era casada e deixa um filho de 12 anos. Era irmã de Jeferson Ferreira dos Passos, de 33 anos, que conseguiu salvar duas vítimas que ficaram presas pela lama. Ele procurava por Jussara. Segundo uma prima, era uma mulher que estava sempre de bom humor, com  um “sorriso largo” no rosto.   

 

Kátia Aparecida da Silva

Kátia Aparecida da Silva - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Moradora de Brumadinho, Katia Aparecida da Silva era casada e tinha uma filha. “Amiga, coração dói em saber que vc se foi. Mas ao mesmo tempo se alegra em saber que agora vc está na Glória. Agora deve estar impressionando os anjos aí, com sua risada...Com a sua alma. Pra sempre aqui guardada no meu coração, cada abraço, cada palavra e, o melhor, a paciência de me falar de Jesus”, disse uma amiga da vítima em homenagem nas redes sociais.  

Kátia Gisele Mendes

Kátia Gisele Mendes - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Kátia Gisele Mendes, de 39 anos, trabalhava na Vale e estava no refeitório da empresa quando a barragem da Mina do Córrego do Feijão se rompeu. “Como é triste saber que você se foi! Está nos braços do pai”, escreveu uma amiga no Facebook.  

Lays Gabrielle de Souza Soares

Lays Gabrielle de Souza Soares 
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(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Lays Gabrielle de Souza, de 14 anos, estava em casa com a mãe, Alessandra de Souza, de 43 anos, e a tia, Thalyta Cristina de Oliveira Souza, de 15, se preparando para almoçar, quando a lama atingiu a residência. O pai da menina, José Antônio, era superintendente de serviços gerais desde que a Pousada Nova Estância foi aberta, há 10 anos, e tinha uma casa dentro da propriedade. Thalyta e Alessandra conseguiram se salvar ao serem puxadas da lama por vizinhos. Depois, foram resgatadas pelos bombeiros. O corpo de Lays foi identificado pelas digitais no IML de Brumadinho. Foi sepultada em 20 de fevereiro, em Várzea da Palma, no Norte de Minas.  

Leandro Antônio Silva

Leandro Antônio Silva - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Morador de Itabirito, Leandro Antônio Silva, conhecido como "Camarão", tinha 31 anos. Cursava engenharia de produção na Faculdade Alis na cidade, que fica a cerca de 80 quilômetros de Brumadinho. 

 

 

Leandro Rodrigues da Conceição


Funcionário de uma empresa que prestava serviço para a Vale, Leandro Rodrigues da Conceição morava no alojamento em Córrego do Feijão, e voltava a cada três semanas para Barbacena, onde mora a mulher e o filho de 3 anos. Aos 34 anos, era “um cara alegre, zoador, que gostava de um pagode”, segundo o cunhado Robson Willian Gomes Andrade, que diz que a família sentirá muita falta, depois de tanto sofrimento. 

Lenilda Cavalcante Andrade

Lenilda Cavalcante Andrade  - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

Natural de Parauapebas, no Pará, Lenilda Cavalcante Andrade, de 36 anos, era técnica em planejamento da Vale. Foi transferida para Brumadinho havia três anos. 

Lenilda Martins Cardoso Diniz

Lenilda Martins Cardoso Diniz - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Gerente operacional na Sodexo, empresa que prestava serviço no refeitório da Mina do Córrego do Feijão, da Vale, Lenilda Martins Cardoso Diniz, que nasceu e vivia em Brumadinho. Deixa o marido e dois filhos. 

Leonardo Alves Diniz

Leonardo Alves Diniz - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Leonardo Alves Diniz, de 33 anos, era casado com Cristiane e pai de um menino de 7 anos. Ele morava em Sarzedo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e trabalhava na Vale havia mais de uma década como técnico em manutenção. No dia do rompimento da barragem, o funcionário estaria de folga, porém foi convocado de última hora para o plantão. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Bom Jardim, em Mário Campos, município vizinho de Brumadinho. Em uma de suas últimas postagens no Facebook, no dia 19 de dezembro de 2018, Leonardo desejou feliz aniversário ao filho e publicou fotos ao lado da esposa e familiares. Com a confirmação de sua morte, vários amigos enviaram mensagens no espaço reservado aos comentários. “Descanse em paz, amigo! Deus estará cuidando da esposa e desse menininho lindo”, escreveu uma amiga.

Leonardo Pires de Souza

Leonardo Pires de Souza - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Leonardo Pires de Souza era técnico de segurança de trabalho, na Mina do Córrego do Feijão. Trabalhava para uma empresa que prestava serviços para a Vale. Foi sepultado no cemitério de Taquaraçu de Minas 

Letícia Mara Anizio de Almeida

Letícia Mara Anizio de Almeida - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Técnica de enfermagem e funcionária da Vale havia pouco mais de seis meses, Letícia Mara Anizio de Almeida, de 28 anos, estava no refeitório da empresa quando ocorreu o rompimento da barragem em Brumadinho. Ela, que nasceu e morava na cidade, deixa o marido, Cristhiano Wilker, e um filho pequeno.  

Letícia Rosa Ferreira Arrudas

Letícia Rosa Ferreira Arrudas - Reprodução/Arquivo Pessoal
(foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
A engenheira mecânica Letícia Rosa Ferreira Arrudas, de 30 anos, deixa o filho Alexandre, de 2, e o marido, Helbert Arrudas, de 35. Ela era encarregada de manutenção e trabalhava como terceirizada na Vale há somente seis meses. "Todo mundo almeja estar numa grande empresa. Ela estava realizada. Acordava às 5h da manhã pra passar o uniforme e ia pra mina feliz", conta o marido, com a foto da esposa no dia do casamento, em 2015. Letícia era sonhadora, bem-humorada e tinha muita fé em Deus. "Capricha aí porque ela nasceu pra ser estrela. E é isso que vou ensinar pro nosso filho", diz.

Lucio Rodrigues Mendanha

Lúcio Rodrigues Mendanha - Reprodução
(foto: Reprodução)

 

Lúcio Rodrigues Mendanha tinha dois filhos. Ele almoçava no momento do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão. Amigos tentaram salvá-lo gritando para que ele entrasse em um automóvel, mas não foi possível ajudá-lo 

Luiz Cordeiro Pereira

Luiz Cordeiro Pereira - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Morador de Brumadinho, Luiz Cordeiro Pereira, de 52 anos, era responsável pela monitorização de todas as barragens da Vale há 18 anos. Ele deixou a esposa, Altina Aparecida Pereira, e três filhos: a mais velha, de 18; o do meio, de 13; e o caçula, de 2. Em depoimento emocionado à revista Maire Claire, a mulher de Luiz disse que queria ao menos dar um enterro digno ao marido. “Só vou deixar de acreditar quando eu me deparar com o corpo. Eu quero que ele volte da forma que o encontrarem, seja vivo ou morto, para que possamos fazer um enterro digno, como ele merece. Só não quero que ele fique lá abandonado, soterrado”.

Luiz Taliberti Ribeiro da Silva

Luiz Taliberti Ribeiro da Silva - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Arquiteto paulista, Luiz Taliberti Ribeiro da Silva, de 31 anos, morava em Sydney, na Austrália, com a noiva Fernanda, que estava grávida de cinco meses. Ela também morreu na tragédia. O casal foi a Brumadinho para conhecer o museu Inhotim e comemorar com a família a gestação do bebê. Eles se hospedaram na Pousada Nova Estância juntamente o pai de Luiz, Adriano Ribeiro da Silva, a madrasta, Maria Lurdes da Costa Bueno, e a irmã, Camila Taliberti. Todos faleceram. Em depoimento nas redes sociais, o padrasto de Luiz, Vagner Diniz, protestou: “A Vale matou meu filho. 31 anos de doçura e amor à natureza. Escolheu a Austrália para uma carreira de arquiteto de sucesso”.

Luiz de Oliveira Silva

Luiz de Oliveira Silva - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Responsável pela manutenção e limpeza de correias de equipamentos da Vale, onde trabalhava há 14 anos, Luiz de Oliveira Silva completaria 44 anos nove dias depois da tragédia, em 2 de fevereiro.  Ele deixou a esposa Elisângela Aguiar e o filho Luiz Otávio. Considerado exemplo, era admirado pela ex-mulher, Maria Lúcia dos Santos, com quem teve Luiz Otávio, de 12 anos, e de quem se separou há sete anos. Morador de Brumadinho, mantinha boa relação com todos. Em perfil do Facebook, o irmão dele, Geraldo José, lembrou da vida marcada pela solidariedade e fraternidade. “Obrigado Luizinho, Deus abençoe. Quantas obras de caridade você deixou com gratidão. Voluntário e amigo. Descanse em paz, meu irmão. Deus abençoe”.

Marcelle Porto Cangussu

Marcelle Porto Cangussu - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Marcelle Porto Cangussu, de 35 anos, foi a primeira vítima da tragédia de Brumadinho a ser identificada. Ela cursou medicina na UFMG e começou a trabalhar na Vale em 2015. De acordo com familiares, a médica foi chamada de última hora para o plantão, já que estava de folga. Mirelle Porto, mãe da vítima, acreditava que ela estivesse socorrendo pessoas atingidas pelos rejeitos de lama. “Infelizmente aconteceu o pior”, lamentou. “Morreu fazendo o que mais gostava. Estamos desolados. Completamente sem chão. A gente não se desgrudava, ela cuidava muito de mim, e eu dela”, acrescentou Mirelle. Marcelle era solteira e não tinha filhos. Seu corpo foi sepultado no último dia 27, em Belo Horizonte.

Marcelo Alves de Oliveira

Marcelo Alves de Oliveira - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Marcelo Alves de Oliveira, de 46 anos, natural de Santos, era engenheiro de uma empresa terceirizada da Vale. Ele se formou em Engenharia Civil na Unisanta, onde também fez pós-graduação em Gestão de Projetos. Por conta do trabalho na região da barragem do Córrego do Feijão, mudou-se para Brumadinho com a esposa há alguns meses. O corpo foi encontrado no sábado (26/1) e sepultado dias depois em São Vicente, no litoral paulista.

Marciano de Araújo Severino

Marciano de Araújo Severino - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Marciano de Araújo Severino era casado e tinha um filho. Em publicação no Facebook, sua mluher, Eliane Ferreira Gomes, criticou a dor provocada pela Vale e a falta que sentirá do marido. “No nosso peito fica a dor e a saudade. Nas nossas cabeças as simples lembranças. E para o nosso Brasil o luto que fere a alma e que cala nossa voz. Luto esse que leva as pessoas sem que elas queiram. Ao meu guerreiro, ficou o amor das pessoas que o amavam, que continuarão te amando e sendo lembradas por toda a vida”, postou. 

Marciel de Oliveira Arantes

Marciel de Oliveira Arantes - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


 Marciel de Oliveira Arantes era funcionário da Vale. Foi sepultado em 7 de fevereiro, no Cemitério Parque das Rosas, em Brumadinho.

Marcileia da Silva Prado

Marcileia da Silva Prado - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Marcileia da Silva Prado era auxiliar de serviços gerais de uma empresa terceirizada da Vale. Segundo informações de funcionários, ela trabalhava próximo ao refeitório na hora do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão. Era casada há 30 anos com Manoel Ferreira Prado.

 

Marcio Coelho Barbosa Mascarenhas

Marcio Coelho Barbosa Mascarenhas - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Marcio Coelho Barbosa Mascarenhas, de 43 anos, era filho dos empresários Marcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas e Cleosane Coelho Mascarenhas, proprietários da Pousada Nova Estância. O empreendimento era vizinho à portaria da Vale, em Brumadinho, e foi arrasado no rompimento da barragem. Ele e os pais morreram na tragédia.

Márcio Flávio da Silveira Filho

Márcio Flávio da Silveira Filho - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Márcio Flávio da Silveira Filho, de 28 anos, era técnico em segurança do trabalho e trabalhava em uma empresa terceirizada da Vale. Natural de Barão de Cocais, ele foi criado em João Monlevade, onde a família reside. Aluno do curso de Engenharia de Produção da Unopar, o jovem morava em Belo Horizonte, de onde se deslocava diariamente no ônibus da empresa para a mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.

Marcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas

Marcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas - Facebook/divulgação
(foto: Facebook/divulgação)
 Marcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas, de 74 anos, fundou a escola de idiomas Number One em Belo Horizonte e era proprietário da Pousada Nova Estância, vizinha da mineradora Vale em Brumadinho. Ele, a esposa Cleosane Coelho Mascarenhas e o filho Marcio Coelho Barbosa Mascarenhas passariam o fim de semana na pousada para descansar. Todos morreram na tragédia. Há um ano, Márcio criticou nas redes sociais o avanço e a atuação das mineradoras naquela região. “Estão acabando com tudo em volta. Será que ainda há esperança?”, questionou. 

Marco Aurélio Santos Barcelos

Marco Aurélio Santos Barcelos - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Marco Aurélio Santos Barcelos, de 35 anos, era mecânico da Vale havia nove anos. Segundo familiares, seu hobby era fazer desenhos de caminhões, escavadeiras e outras máquinas. Conheceu a mulher, Ana Paula dos Santos Assis, de 32, quando ela trabalhou no refeitório da Vale. 

Marcus Tadeu Ventura do Carmo

Marcus Tadeu Ventura do Carmo - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Funcionário da Vale, Marcus Tadeu Ventura do Carmo era integrante da Igreja Batista Nacional Ebenézer de Brumadinho. Ele deixa filha e esposa.

Marlon Rodrigues Gonçalves

Marlon Rodrigues Gonçalves  - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

Marlon Rodrigues Gonçalves era funcionário da Vale e estava trabalhando no momento em que a barragem da Mina do Córrego do Feijão se rompeu. Ele foi sepultado em 2 de fevereiro, no Cemitério Municipal de Brumadinho. 

Martinho Ribas


Martinho Ribas, de 60 anos, trabalhava como jardineiro na Mina do Córrego do Feijão em uma empresa terceirizada da Vale. Deixa a mulher, filhos e netos. Segundo familiares, ele estaria almoçando na hora em que a barragem se rompeu.

Maurício Lauro de Lemos

Maurício Lauro de Lemos - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Não tinha como Maurício Lauro de Lemos, 52 anos, escapar do lamaçal da Vale em Brumadinho. Ele trabalhava como motorista da empresa pela terceirizada Reframax todos os dias das 8h às 17h e foi um dos primeiros a terem o corpo resgatado. Falou com a mulher Elaine Rita Gonçalves pela última vez às 12:23h, minutos antes do rompimento. Disse que estava bem e aguardava o chefe para ir almoçar. Depois disso nunca mais respondeu. Além da esposa, deixa a filha Juliana Rita Gonçalves de Lemos, 29, e os netos Artur, de nove anos, e Eduardo, de 13. “Meu pai era tudo para todo mundo, dormia agarrado com os netos e fazia tudo mesmo por eles”, diz a filha única. Inconformado com o desastre, o genro Eliandro Leal pede que o governo e a Vale tomem providências imediatas para que o tipo de barragem que matou o sogro, a de montante, seja extinta. Maurício teve o corpo sepultado em Brumadinho sem direito a velório. “Foi caixão lacrado, saiu direto do carro funerário para o túmulo”, lamenta a filha Juliana.

Moisés Moreira de Sales

Moisés Moreira de Sales - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Moisés Moreira de Sales, de 41 anos, era técnico de processos da Vale, onde trabalhava havia mais de dez anos. Ele deixou esposa e tinha um filho de três anos. Em abril de 2018, a família já tinha vivido um baque com a morte do pai de Moisés.

Natália Fernanda da Silva Andrade

Natália Fernanda da Silva Andrade - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Natália Fernanda da Silva Andrade, de 32 anos, era analista de infraestrutura da Vale. Segundo a família, ela fez contato com a mãe minutos antes do rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão. 

Ninrode de Brito Nascimento

Ninrode de Brito Nascimento - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Ninrode de Brito Nascimento nasceu em Ipatinga e tinha 34 anos. Ele deixou esposa e uma filha de dois anos. Na Vale, era funcionário do setor de planejamento. Recentemente, havia comprado um lote em Brumadinho. O sepultamento foi no Cemitério Parque Senhora da Paz, em Ipatinga. De acordo com o Diário do Aço, Ninrode era filho do pastor Edson Nascimento, vereador em Ipatinga nos anos 1970 e também considerado um dos fundadores da Igreja Batista Nacional no Vale do Aço.

Noé Sansão Rodrigues

Noé Sansão Rodrigues - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Natural de Brumadinho, Noé Sansão Rodrigues deixou a namorada. Ele trabalhava como mecânico na Vale havia dois anos e estava próximo à barragem de rejeitos de minério que se rompeu no Córrego do Feijão.

Olavo Henrique Coelho

Olavo Henrique Coelho - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)

 

Funcionário da Vale, Olavo Henrique Coelho, o “Lau”, foi sepultado em 4 de fevereiro, no Cemitério Municipal de Brumadinho. “Um grande guerreiro que tive a honra de trabalhar junto. Deu a vida por essa empresa, que Deus conforte todos os familiares e amigos nesse momento tão difícil”, escreveu um amigo no Facebook. 

Pâmela Prates da Cunha

Pâmela Prates da Cunha - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Pâmela Prates da Cunha tinha 13 anos e estava na pousada Nova Estância. Ela é irmã Paloma Prates da Cunha, de 22, que foi retirada na lama. A  imagem do resgate de Paloma foi uma das mais impactantes de sobreviventes da tragédia de Brumadinho. 

Peterson Firmino Nunes Ribeiro

Peterson Firmino Nunes Ribeiro - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Peterson Firmino Nunes Ribeiro, de 35 anos, trabalhava havia nove meses na distribuição de equipamentos do complexo minerário da Vale em Brumadinho, onde morava. Em entrevista a uma equipe do jornal Debate, do México, sua mãe, Malvina Firmina Nunes, disse: ""Leva-me em seu lugar, Senhor! Já vivi muito. Já não quero viver mais".  

Ramon Júnior Pinto

Ramon Júnior Pinto - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Ramon Júnior Pinto era casado e tinha uma filha de 5 anos. Ele comemoraria o aniversário da filha e da esposa no sábado, dia 26, um dia após o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijão. Foi sepultado em 1º de fevereiro, em Conceição de Itaguá, distrito de Brumadinho.

Rangel do Carmo Januário

Rangel do Carmo Januário - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Rangel do Carmo Januário, de 23 anos, era auxiliar de almoxarifado. Um dia antes da tragédia, ele pediu em namoro Erlaine Diniz Bueno, de 23, em um restaurante de Brumadinho. Eles já se conheciam de vista desde os tempos de escola. Foram apresentados por amigos havia alguns meses e começaram a se conhecer melhor.

Reinaldo Fernandes Guimarães

Reinaldo Fernandes Guimarães - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Reinaldo Fernandes Guimarães, de 31 anos, trabalhava na pousada Nova Estância, próxima à mina do Córrego do Feijão, onde havia várias pessoas no momento do rompimento da barragem de rejeitos de minério da Vale. Ao tomar conhecimento da tragédia, o irmão dele, Michel Fernandes Guimarães, tentou fazer contato pelo celular. Michel até mergulhou na lama para resgatar Reinaldo, mas não o encontrou. A vítima deixou a esposa e duas filhas.

Reinaldo Gonçalves

 - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Vítima do rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, Reinaldo Gonçalves foi sepultado no dia 8 de fevereiro, no Velório Municipal de Brumadinho.

Reinaldo Simão de Oliveira

Reinaldo Simão de Oliveira - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Reinaldo Simão de Oliveira, de 32 anos, natural de Belo Horizonte, trabalhava em uma empresa terceirizada que prestava serviços à Vale. Em outubro comemoraria 10 anos de casado com Daniela, com quem teve uma filha de 9 anos.

Renato Rodrigues Maia

Renato Rodrigues Maia - Redes sociais/Reprodução
(foto: Redes sociais/Reprodução)
Renato Rodrigues Maia era funcionário da Vale. Trabalhava como técnico de segurança. Ele foi sepultado em 28 de janeiro no Cemitério Municipal de Brumadinho, cidade onde residia.

Renato Rodrigues da Silva

Renato Rodrigues da Silva - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Renato Rodrigues da Silva, de 32 anos, era funcionário da Vale havia sete. Trabalhava no setor de planejamento da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Era casado.  

Renato Vieira Caldeira

Renato Vieira Caldeira - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)
Renato Vieira Caldeira, de 41 anos, natural de Montes Claros-MG, trabalhava como motorista da Vale havia 13 anos. Era casado e deixou a mulher e um filho de 4 anos. Tentou a carreira como jogador de futebol antes de ingressar na mineradora. Estava próximo de realizar o sonho de fundar uma escolinha de futebol.  Evangélico, era muito dedicado à família. Em uma de suas publicações no Facebook, ele destacou o amor dos pais. "O motivo da familia unida: o exemplo e a união dos pais", escreveu. 

Renildo Aparecido do Nascimento

Renildo Aparecido do Nascimento - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Natural de Brumadinho, Renildo Aparecido do Nascimento era funcionário da Vale e deixou a esposa, Eliane Almeida, e três filhas. Uma delas se despediu do pai pelo Facebook: “Você sempre será minha inspiração pra ser melhor a cada dia”. Ele foi sepultado na quarta-feira (30/1) no Cemitério Municipal de Brumadinho.

Ricardo Eduardo da Silva

Ricardo Eduardo da Silva - Redes sociais/Reprodução
(foto: Redes sociais/Reprodução)
Natural de Itabira, Ricardo Eduardo da Silva, de 41 anos, era casado e deixou duas filhas. Ele dirigia um ônibus que foi retirado da lama por uma equipe do Corpo de Bombeiros. Era funcionário da empresa Automade Transporte e Turismo, terceirizada da Vale. 

Ricardo Henrique Veppo Lara

Ricardo Henrique Veppo Lara - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Ricardo Henrique Veppo Lara, de 44 anos, era natural de Itaqui (RS). Ex-aluno da PUC Minas, era funcionário da Vale. Seus amigos o tratavam como China. Em seu perfil no Facebook curtia bandas de rock.  

Robson Máximo Gonçalves

Robson Máximo Gonçalves - Reprodução
(foto: Reprodução)
Robson Máximo Gonçalves, de 26 anos, morava próximo ao Córrego do Feijão. No momento do rompimento da barragem, ele assistia TV com a família. A casa foi levada pelo mar de lama. O filho dele, Heitor, de 1 ano e 7 meses, e a cunhada Pamela, de 13, estão desaparecidos. A esposa de Robson, Paloma Prates Cunha, de 22 anos, sobreviveu e recebeu alta em 29 de janeiro, depois de quatro dias de internação no Hospital Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte. O corpo de Robson foi encontrado no sábado (26/1) e sepultado no domingo (27) no distrito de Suzano, em Brumadinho.

Rodney Sander Paulino Oliveira

Rodney Sander Paulino Oliveira - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Rodney Sander Paulino, de 27 anos, era muito alegre, brincalhão e de muitas amizades, segundo parentes e amigos. Casado com Elisa Aparecida Silva Cardoso havia três anos, o mecânico terceirizado da Sotreq prestava serviços para a Vale havia dois anos e ia sempre à Mina do Córrego do Feijão. Morava em Congonhas, outro local ameaçado por uma barragem de risco, e “rodava” o estado trabalhando em empresas de mineração. O guarda municipal Gilberto, que enterrou o irmão no domingo, diz que Rodney era “o cara do sorrizão, era só alegria”. 

Rodrigo Henrique de Oliveira

Rodrigo Henrique de Oliveira - Reprodução/redes Sociais
(foto: Reprodução/redes Sociais)


Rodrigo Henrique de Oliveira, de 30 anos, era operador de máquinas na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Casado com Eronice Alves Ferreira, tinha dois filhos, além de dois enteados. 

 

Rodrigo Monteiro Costa

Rodrigo Monteiro Costa  - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Rodrigo Monteiro Costa foi sepultado em 6 de fevereiro, no cemitério de Conceição de Itaguá, distrito de Brumadinho. “Vá em paz querido Rodrigo, guardarei no coração a sua alegria e a sua amizade!! Deus conforte toda essa linda família e amigos”, escreveu uma amiga no Facebook.

Roliston Teds Pereira

Roliston Teds Pereira - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Roliston Teds Pereira tinha 38 anos e era funcionário da Vale. Natural de Itabira, ele deixou esposa e duas filhas.

Ronnie Von Olair da Costa

Ronnie Von Olair da Costa - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Ronnie Von Olair da Costa era formado em engenharia mecânica pela PUCMinas, Câmpus Contagem. Ele aparece na lista de trabalhadores na Mina do Córrego do Feijão da Vale, que não especifica se ele era funcionário da mineradora ou de empresa terceirizada. 

Rosiane Sales Souza Ferreira

Rosiane Sales Souza Ferreira - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Rosiane Sales Souza Ferreira foi sepultada em 4 de fevereiro, no cemitério de Conceição de Itaguá, distrito de Brumadinho.

Rosilene Ozorio Pizzani Mattar

Rosilene Ozorio Pizzani Mattar - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
A funcionária administrativa da Vale Rosilene Ozório Mattar, de 48 anos, morreu provavelmente no mesmo momento que o marido João Paulo Pizzoni Valadares Mattar, de 36, mas não pôde ser enterrada com ele. Quando a barragem do Córrego do Feijão se rompeu no último dia 25 de janeiro, os dois estavam na Vale, onde se conheceram e acabaram se casando. Apesar de trabalhar juntos, João Paulo e Rosilene atuavam em setores diferentes no momento do rompimento da barragem. Os dois moradores de Brumadinho não tiveram filhos. Ele era de Cuiabá, no Mato Grosso, e ela mineira. A professora Rosimeire Aparecida Ozório de Oliveira, de 53 anos, conta com tristeza que enterrou a irmã caçula. “Além de irmã, era minha companheira, uma pessoa muito religiosa”, conta. A afilhada Amanda, de 25 anos, não conseguiu conter o choro ao lembrar com emoção da madrinha. “Era muito querida por todos, não só pelos familiares.”

Ruberlan Antônio Sobrinho

 - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais )
Morador de Brumadinho, Ruberlan Antônio Sobrinho, foi cremado em 2 de fevereiro, em Contagem.

Samuel da Silva Barbosa

Samuel da Silva Barbosa - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Samuel da Silva Barbosa, de 36 anos, era técnico em segurança do trabalho na Vale.  Morador de Ibirité, trabalhava havia 13 anos na mineradora. Também se formou em Jornalismo na UNA. Era casado. 

Sandro Andrade Gonçalves

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(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Sandro Andrade Gonçalves foi sepultado em 2 de fevereiro.

Sebastião Divino Santana

Sebastião Divino Santana - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Sebastião Divino Santana, de 58 anos, era caminhoneiro e havia saído por volta das 7h para fazer uma entrega na Vale, na Mina do Córrego do Feijão. A filha dele, Giselle Duarte Pedrelina Santana Loures, chegou a encontrar o celular do pai. Ele foi cremado em 3 de fevereiro. 

Sirlei de Brito Ribeiro

Sirlei de Brito Ribeiro - Facebook/divulgação
(foto: Facebook/divulgação)

Secretária municipal de Desenvolvimento Social de Brumadinho, coordenadora do curso de direito da Faculdade Asa e advogada, Sirlei de Brito Ribeiro tinha 48 anos e era casada. Vivia em um sítio próximo à barragem da Mina do Córrego do Feijão, da Vale, e estava no local no momento do rompimento. Apaixonada por animais, Sirlei alertava constantemente a comunidade local acerca dos abusos praticados pelas mineradoras na região e por atuar no poder municipal contra as empresas do segmento. “A Sirlei sempre trabalhou em prol da comunidade e alertou para o risco de rompimento das barragens de rejeito de minério. As mineradoras, não só a Vale, chegavam a dizer que ela era muito chata. Agora, não vai ser só uma chata, vão ser quatro chatos clamando por justiça”, disse Sirlene de Brito Ribeiro, irmã da vítima durante o sepultamento, na quarta-feira (30/1), em Brumadinho. No enterro de Sirlei estiveram presentes o prefeito de Brumadinho, Nenem da Asa, alunos e companheiros de trabalho e de profissão.


Sueli de Fátima Marcos

Sueli de Fátima Marcos - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)


Moradora de Mário Campos, cidade vizinha de Brumadinho, Sueli de Fátima Marcos, trabalhava na área administrativa  da Vale no momento do rompimento da barragem. "Não há adeus mais difícil do que aquele que sabemos que é para sempre...", disse a filha de Sueli, Leticia Mara, em publicação no Facebook.  

Thiago Mateus Costa

Thiago Mateus Costa - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Mecânico, Thiago Mateus Costa trabalhava na Vale desde 2005. Ele é natural de Contagem, morava em Betim e trabalhava em Brumadinho. Ele deixou esposa e três filhos pequenos.

Tiago Augusto Favarini

Tiago Augusto Favarini  - Redes sociais/reprodução
(foto: Redes sociais/reprodução)
Tiago Augusto Favarini, 33 anos, nascido em Formiga, entrou na Vale como trainee em 2011. Atuava como engenheiro, na Mina da Mutuca, próximo a Nova Lima, mas ia às sextas-feiras para Brumadinho, fazer reuniões. Morava em Ouro Branco, gostava de rock and roll e de praticar esportes como triatlo. Deixa esposa e um filho de 1 ano e meio.

Tiago Barbosa da Silva

Tiago Barbosa da Silva - reprodução/Redes Sociais
(foto: reprodução/Redes Sociais)


Tiago Barbosa da Silva, de 30 anos, era funcionário de planejamento da Vale. Em setembro, ele Lorena Cota, de 25, comemorariam seis anos de namoro. O casamento estava sendo planejado para maio de 2020. Tiago era irmão de Adnilson da Silva do Nascimento, que também morreu após o rompimento da barragem. 

 

Tiago Coutinho do Carmo

Tiago Coutinho do Carmo - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


O mecânico industrial Tiago Coutinho do Carmo, de 32 anos, era funcionário de uma empresa terceirizada da Vale. Natural da Bahia, morava em Minas Gerais havia nove anos e havia quatro meses trabalhava na mineradora. Deixa a mulher Jaiane, com quem teve Laura, de 1 ano,  e também o filho Lucas Gabriel, de 4 anos. 

Wagner Valmir Miranda

Wagner Valmir Miranda  - Arquivo Pessoal
(foto: Arquivo Pessoal)

 Wagner Walmir Miranda, de 42 anos, era operador de retroescavadeira da Vale havia 10 anos. Era casado, deixou dois filhos, de 7 e 10 anos. Morador de Brumadinho, tinha como hobby pescar. Sempre que podia, fazia questão de viajar com a família.

Wanderson Carlos Pereira

Wanderson Carlos Pereira - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Wanderson Carlos Pereira era funcionário da Vale desde junho de 2017. Natural de Mendes Pimentel, no Vale do Rio Doce, morava em Mário Campos, cidade vizinha de Brumadinho. Deixa a mulher, Cristiane Souza Silva Pereira, e uma filha.

Wanderson Paulo da Silva

 - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Funcionário da Vale, Wanderson Paulo da Silva era Engenheiro Geólogo e é uma das vítimas do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão.

Wanderson Soares Mota

Wanderson Soares Mota - Facebook/reprodução
(foto: Facebook/reprodução)
Wanderson Soares Mota, de 32 anos, natural de Filadélfia-TO, era funcionário da Vale havia 13 anos. Ele atuava como operador de máquinas na barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. O corpo foi encontrado na segunda-feira e foi sepultado no Tocantins na quarta-feira (30/1). Segundo familiares, ele pretendia deixar o emprego em alguns meses.

Wanderson de Oliveira Valeriano

Wanderson de Oliveira Valeriano - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Wanderson de Oliveira Valeriano, de 35 anos, começou a trabalhar como operador de máquinas da Vale em 2017. Ele havia sido transferido há pouco tempo para a mina do Feijão, em Brumadinho. Seu corpo foi encontrado próximo ao refeitório da empresa, onde aproximadamente 300 funcionários almoçavam quando a barragem se rompeu. Filho de um sargento reformado da Polícia Militar, Wanderson deixou a esposa e três filhos pequenos. O sepultamento da vítima ocorreu na quarta-feira (30/1), no município de Barbacena, a 170 quilômetros de Belo Horizonte.

Warley Gomes Marques

Warley Gomes Marques - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Funcionário da Vale, Warley Gomes Marques estava trabalhando quando rompeu a barragem do córrego do Feijão, em Brumadinho. Ele deixa a esposa e a família. Em depoimento pelas redes sociais, a irmã caçula dele, Tatielli Gomes Marques, lamentou a morte de Warley. “Dói o coração, dói a alma e o corpo, mas com amor e a certeza que tive o melhor irmão do mundo”, escreveu. Seu sepultamento foi no Cemitério Bosque da Esperança , em Belo Horizonte. 

Warley Lopes Moreira

Warley Lopes Moreira - Reprodução/Facebook
(foto: Reprodução/Facebook)
Formado em engenharia mecânica e pós-graduado em gestão de projetos, Warley Lopes Moreira trabalhava na Vale como coordenador de manutenção. Foi professor do Centro Universitário Una e do Cefet-MG. No início da carreira, lecionou as disciplinas de física e química na rede estadual de ensino de Minas Gerais. “Meu irmão  foi um grande homem, grande filho, grande irmão, muito bom!!! Só quem teve a oportunidade de viver ao lado dele sabe!”, escreveu a irmã, Natália Moreira.

Weberth Ferreira Sabino

Weberth Ferreira Sabino  - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


Técnico em mineração e meio ambiente e operador de máquinas da Vale há 11 anos, Weberth Ferreira Sabino é natural de Contagem, morava em Sarzedo, Região Metropolitana de BH, e trabalhava na vizinha Brumadinho. Ele deixa a esposa, Catia Sabino, e três filhos pequenos. 

Wellington Alvarenga Benigno

Wellington Alvarenga Benigno - Facebook/redes sociais
(foto: Facebook/redes sociais)
Natural de Nova Lima, cidade onde ainda vivia, Wellington Alvarenga Benigno se formou em engenharia mecânica pela PUC Minas. Trabalhava na empresa Metso Brasil, que prestava serviço para a Vale. Ele deixa a mulher, Eliane Henrique, e uma filha de 5 anos. Em depoimento, a irmã dele, Letícia Alvarenga, disse que vai se lembrar do irmão como uma pessoa alegre e incentivadora. “Você me deu a oportunidade de cura, acabou com todos os meus traumas e me fez superar limites que eu julgava inatingíveis. Mostrou pra mim a tal força que você sempre falou que eu tinha”, declarou.

Wellington Campos Rodrigues

Wellington Campos Rodrigues - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Wellington Campos Rodrigues, de 53 anos, era analista de suporte da Vale. Natural de Bom Despacho-MG, ele vivia em Ibirité com a esposa e as três filhas, de 13, 20 e 25 anos. Lorena, a primogênita, postou em sua conta no Facebook: ‘Vá em paz, pai!!! O Senhor já te aguarda!’

Wenderson Ferreira Passos

Wenderson Ferreira passos - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais )
 


Morador de Brumadinho, Wenderson Ferreira Passos tinha 36 anos. Trabalhava como operador técnico na Vale. Um dos seus hobbies era cavalgar. Deixa a mulher e um filho. 

Wesley Antonio Das Chagas

Wesley Antonio Das Chagas - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Wesley Antonio das Chagas, 37 anos, era casado e trabalhava como operador de máquinas na Vale. Pelas redes sociais, familiares chegaram a compartilhar pedidos de informações sobre a vítima, que teve a confirmação da morte dada pelo IML em 31 de janeiro.

Wesley Eduardo de Assis

Wesley Eduardo de Assis - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)


 Operador de máquinas e funcionário da Vale, Wesley Eduardo de Assis foi mais uma vítima da tragédia de Brumadinho. A namorada dele, a paraense Lenilda Cavalcante Andrade, de 36 anos, que trabalhava como técnica em planejamento da Vale, também foi encontrada sem vida por causa do crime ambiental.

Willian Jorge Felizardo Alves

Willian Jorge Felizardo Alves - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
Willian Jorge Felizardo Alves, de 24 anos, era funcionário de uma mina da Vale em Nova Lima há seis anos, porém foi deslocado para a barragem do Córrego do Feijão para cobrir férias de um colega. Seria o último dia dele em Brumadinho antes do regresso ao posto habitual de trabalho. “Era um menino muito tranquilo, educado, cheio de sonhos”, afirmou Maria de Lourdes Vidal, prima do jovem. Estudante de engenharia, Willian morava em Nova Lima com a noiva, Alice. Eles tinham planos de se casar em outubro. Seu corpo foi enterrado no dia 27, no Cemitério da Paz, em Belo Horizonte. 

Wilson José da Silva

 Wilson José da Silva - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

 

O operador de máquinas Wilson José da Silva, de 53 anos, ficou conhecido nas redes sociais em um vídeo feito no vestiário da mineradora, divulgado após a notícia do rompimento. Ele aparece cantando a música Noites traiçoeiras com colegas de trabalho. “E ainda se vierem, noites traiçoeiras. Se a cruz pesada for, Cristo estará contigo”, diz a música. Ele era casado e conhecido por sua fé. 

Wiryslan Vinicius Andrade De Souza

Wiryslan Vinicius Andrade De Souza - Reprodução/redes sociais
(foto: Reprodução/redes sociais)
O auxiliar de serviços gerais Wiryslan Vinicius Andrade de Souza trabalhava havia seis anos numa empresa terceirizada da Vale. Ele tinha 25 anos, era casado e não tinha filhos.  Em entrevista ao Estado de Minas em 28 de janeiro, o irmão mais novo, Wiron Gabriel, de 18 anos, disse que conversou com Wiryslan na sexta pela manhã, antes do rompimento da barragem do Córrego do Feijão. Eles planejavam sair à noite. A última visualização de mensagens no aplicativo Whatsapp foi às 12h24.

Zilber Lage de Oliveira

Zilber Lage de Oliveira - Reprodução/Redes Sociais
(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Zilber Lage de Oliveira, de 38 anos, era supervisor de engenharia de cinco minas da Vale e tinha reuniões em Brumadinho todas as sextas-feiras. Natural de Bela Vista de Minas, na Região Central do estado, era filho da ex-vice-prefeita da cidade Zenir Lage. Deixa a mulher e um filho de 3 anos.


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