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Estado de Minas

Número de casos prováveis da dengue em Minas já é o maior dos últimos dois anos

Minas já registrou 30.352 casos prováveis em apenas 56 dias. O número de mortes suspeitas já chega a 11


postado em 25/02/2019 16:32 / atualizado em 25/02/2019 16:37

Cuidados com o Aedes aegypti devem ser intensificado(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Cuidados com o Aedes aegypti devem ser intensificado (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O alerta contra a dengue já foi ligado em Minas Gerais. Mesmo assim, a situação segue crítica no estado. O número de casos prováveis da doença – que engloba os confirmados e suspeitos – somente nos primeiros 56 dias de 2019 já é maior do que registrado nos 12 meses de 2018, e 2017. As características da enfermidade mostram que este ano será com um grande aumento de casos, o que exige maiores esforços das autoridades e da população para eliminar os focos do Aedes aegypti. As mortes suspeitas da moléstia vêm aumentando a cada semana. Até esta segunda-feira, já são 11 óbitos de pessoas com os sintomas. Os casos estão sendo analisados. A chikungunya e a zika também apresentaram aumento. Uma morte por chikungunya que aconteceu em 2018 foi confirmada.

A dengue avança rapidamente por Minas Gerais. Os casos prováveis vem aumentando a cada semana. Até esta segunda-feira, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), 30.352 notificações foram registradas. Em sete dias, foram 6.459 novos casos prováveis registrados.

Ao comparar com os anos anteriores, podemos notar que há um grande aumento. Nos 12 meses de 2018, foram 30.022 casos prováveis registrados. Já em 2017, foram 25.933. Em 2016, o estado passou por sua pior epidemia da doença, tendo 519.050 notificações da enfermidade. “Minas Gerais viveu três grandes epidemias em 2010, 2013 e 2016. O número de casos em 2019 ultrapassou o número de casos registrados em anos não epidêmicos. Até o momento, 2019 segue a tendência de anos epidêmicos, no entanto, com menor intensidade que as duas últimas epidemias”, informou a SES.

As mortes suspeitas vêm aumentando ao longo deste ano. Até esta segunda-feira, são 11 óbitos de pessoas que tiveram sintomas suspeitos da doença. Em sete dias, quatro pessoas perderam a vida por suspeita da moléstia. No ano passado, foram nove mortes confirmadas pela doença. Outras 14 ainda seguem em investigação.

Zika e chikungunya


Outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti também apresentam alta. Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais registrou, neste ano, 509 casos prováveis da doença, sendo 14 gestantes entre os casos suspeitos. Três grávidas tiveram o resultado confirmado para a doença. Em 2018, foram 11.765 notificações e duas mortes confirmadas. Uma morte ainda está sendo investigada. Não tem registro de óbitos pela enfermidade em 2019.

No caso da zika, foram registrados 145 casos prováveis da doença neste ano. Entre eles, 36 gestantes. Uma grávida teve confirmada a doença. No ano passado, foram 176 casos prováveis da doença. 


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