(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Diretoria executiva da Vale sabia do problema na barragem em Brumadinho

Informação foi divulgada pela colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo. Gerente teria questionado sobre o assunto com superiores


postado em 26/02/2019 08:39 / atualizado em 26/02/2019 17:14

Ver galeria . 26 Fotos  Tragédia de Brumadinho - Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão (Córrego Feijão)Gladyston Rodrigues/EM/D.A press
Tragédia de Brumadinho - Rompimento de rejeitos da Barragem 1 da Mina Feijão (Córrego Feijão) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A press )
Um dos gerentes da Vale disse às autoridades que a diretoria executiva da mineradora sabia que havia "decréscimo no nível de segurança" na barragem de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira pela colunista da Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo.

É a primeira vez que um depoimento aponta a responsabilidade para executivos da mineradora. O gerente teria questionado sobre o assunto com superiores.

A catástrofe de Brumadinho já matou pelo menos 179 pessoas. Outras 131 ainda estão desaparecidas. 102 corpos identificados são de funcionários da Vale, enquanto outros 77 pertencem à comunidade e/ou a empresas terceirizadas. Quanto aos desaparecidos, 29 são da Vale e outros 102 do outro grupo.

Na semana passada, seis pessoas foram ouvidas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).  Os funcionários deixaram a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, e o Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, no Bairro Horto, na Região Leste da capital mineira, para prestarem os depoimentos. A investigação segue sendo feita pela Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Confira a íntegra da nota encaminhada pela Vale:

 

"A Diretoria Jurídica da Vale esclarece que não existe nos depoimentos dos gerentes da companhia nenhuma referência a “decréscimo de segurança” na Barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nem declarações de que a Diretoria Executiva da empresa tivesse recebido informações sugerindo a existência de riscos iminentes na estrutura. Conforme já esclarecido para as autoridades, a chamada “zona de atenção” constante de relatórios técnicos não representa risco iminente de rompimento."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)