Brumadinho - Depois de 31 dias, o principal acesso que liga o Córrego do Feijão a Brumadinho foi liberado na tarde desta terça-feira. Mas poucas horas depois, por volta das 17h, a enxurrada da chuva passou por cima da ponte provisória, voltando a impedir a passagem de veículos. Segundo a Defesa Civil de Brumadinho, a ponte ficará interditada, pelo menos, até a manhã desta quarta-feira (27).
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Operários trabalham em ponte para restabelecer acesso a BrumadinhoComeça obra da ponte para restabelecer trânsito entre comunidades e o centro de Brumadinho Corpo de passageira de carro arrastado por enxurrada em Sete Lagoas é encontradoVale libera tráfego em avenida que liga Brumadinho a Córrego do FeijãoDefesa Civil de BH emite alerta de chuva com raios e ventania para esta quartaA estrada de Alberto Flores, que foi destruída pelo rompimento da barragem do Corrego do Feijão, em 25 de janeiro, conecta os lados por uma ponte de cerca de 50 metros de extensão.
Nos últimos dias, a comunidade voltou a ter acesso à cidade por uma estrada de terra que passa dentro da área da Vale. Além do Córrego do Feijão, outras comunidades rurais dependem da estrada de Alberto Flores, como Casa Branca, Aranha, São José do Paraopeba, Melo Franco e Piedade do Paraopeba.
A construção da ponte provisória foi definida após uma reunião entre representantes da Vale, Secretaria de Obras de Brumadinho, Defesa Civil e Departamento de Estradas e Rodagens (DER). A obra durou cerca de três semanas.
Em nota, a Vale informou que "tráfego no local será feito por meio de pare e siga, durante 24 horas, com uma mão de circulação por vez". Ainda de acordo com a mineradora, "como o acesso também atenderá à equipe de construção da ponte, podem ocorrer paralisações na circulação para garantir a segurança de todos".
A liberação do uso da via, segundo a Vale, foi concedida após inspeção realizada no local pelo comando do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Prefeitura de Brumadinho. A mineradora ainda apura se houve algum dano na ponte. Sobre uma interdição da estrutura, a Vale ressaltou que a decisão cabe à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros.