O caso de sarampo de um italiano morador da Região Metropolitana de Belo Horizonte liga o alerta para o carnaval. O homem, de 29 anos, que vive em Betim, contraiu a doença em viagem pela Europa. Ele começou a sentir os sintomas pouco tempo depois de chegar ao Brasil. Com o aumento de público na folia da capital mineira, o número de turistas estrangeiros também é grande. Junto a eles, o risco da doença se espalhar. A prefeitura fez uma recomendação às pessoas que vão prestar serviços durante a festa, como taxistas, motoristas de aplicativos de transporte, funcionários de hotéis e do setor de alimentação, para vacinarem contra a enfermidade. A Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) também fez o alerta a respeito da aglomeração de pessoas, que facilita a transmissão da enfermidade. A forma mais eficaz de proteção é por meio da vacina Tríplice Viral, que está a disposição da população em todas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Minas Gerais confirmou um caso de sarampo em 2019 . O paciente é um italiano, de 29 anos, morador de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Os últimos casos autóctones – quando a doença é transmitida dentro do município – ocorreram em 1997. Na ocasião, nove casos foram registrados. Em 2011, um caso importado da doença foi registrado. O paciente tinha ido a França. Já em 2013, dois pacientes, dois irmãos, contraíram sarampo em uma viagem à Flórida, nos Estados Unidos. De janeiro de 2018 até esta segunda-feira, foram notificados 493 casos suspeitos de sarampo em 144 municípios mineiros.
Veja abaixo o esquema de vacinação:
Aos 12 meses de idade, a criança deverá receber a primeira dose da vacina tríplice viral (que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba).
Aos 15 meses de idade, a criança deverá receber a segunda dose com a vacina tetraviral (contra o sarampo, a rubéola, a caxumba e a catapora/varicela) ou a vacina tríplice viral e a de varicela monovalente.
De 02 a 29 anos, caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverão receber duas doses com intervalo de no mínimo 30 dias da primeira dose.
De 30 a 49 anos, caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverá receber apenas uma dose.
Após 49 anos de idade, não é necessário a vacinação porque são consideradas imunes.
Profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, dentistas e outros), independente da idade, devem ter duas doses válidas da vacina tríplice viral documentadas.
Profissionais de transporte (taxistas, motoristas de aplicativos, motoristas de vans e ônibus), profissionais do turismo (funcionários de hotéis, agentes, guias e outros), viajantes e profissionais do sexo devem manter o cartão de vacinação atualizado conforme os esquemas vacinais. .