Jornal Estado de Minas

Mortes em tragédia de Brumadinho chegam a 186; buscas continuam

Placas estão sendo instaladas ao longo da área quente em Brumadinho - Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
As buscas por desaparecidos em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, devido ao rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, já supera um mês. Mais de 120 militares participam da operação. O número de mortos foi atualizado pela Defesa Civil de Minas Gerais. Já foram identificadas 186 vítimas. Outras 122 pessoas continuam desaparecidas.

Equipes do Corpo de Bombeiros continuam as buscas em 15 frentes de trabalho. As ações acontecem na área de remanso, nas proximidades do centro administrativo da mineradora e no pátio da Sotreq.  “Considerando o tempo instável e desfavorável para uso dos drones, a operação segue com maior força nas escavações via maquinário pesado”, informou a corporação.

Ao todo, 111 militares do Corpo de Bombeiros e 13 de outros estados participam da operação. Eles contam com a ajuda de 62 máquinas pesadas que fazem a escavação e a retirada de estruturas metálicas que são encontradas em meio a lama.


Segundo o Corpo de Bombeiros, as operações não serão prejudicadas no Carnaval, mesmo com reforço de efetivo em várias cidades do estado.



Área de segurança


Placas informativas estão sendo instaladas ao longo da zona quente, área atingida pela lama de rejeitos em Brumadinho. O objetivo é reforçar que ainda há riscos na região. “Lembramos que se trada de uma área ainda insegura, contendo materiais perigosos, tais como cilindros de gás, transformadores, combustíveis diversos”, informou o Corpo de Bombeiros. Ao todo, está previsto a instalação de 200 placas ao longo do perímetro. .