A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou, nesta quinta-feira, a identificação do corpo do bebê de apenas 1 ano e seis meses, Heitor Prates Máximo da Cunha, morto na tragédia de Brumadinho. Ele era filho da mulher resgatada por uma corda logo após o rompimento da barragem 1 da Mina Córrego do Feijão. Seu nome está, até então, entre as 186 vítimas atingidas pelo tsunami de rejeitos. Além do menino, ainda consta na lista seu pai, Robson Máximo Gonçalves, de 26 anos, e sua tia, Pâmela Prates da Cunha, de 13.
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Na primeira entrevista concedida depois da tragédia, Paloma contou, no programa Mais Você, da TV Globo, que, no momento do rompimento, ela estava em sua casa com toda a família. “É muito triste. Na hora que eu escutei o barulho, já não tinha tempo de fazer mais nada. Na hora que eu me dei por mim, eu já estava ali naquele desastre”, contou.
Heitor, Paloma, Robson e Pâmela moravam na pousada Nova Estância há quatro anos; lá também era onde Rafael trabalhava. O local foi completamente destruído pelo tsunami de rejeitos. Lá também estavam os donos do estabelecimento, Cleosane Coelho Mascarenhas e Márcio Paulo Barbosa Pena Mascarenhas, além do filho do casal, Márcio Coelho Barbosa Mascarenhas, e outros hóspedes.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie