Um monumento para unir afetos, mostrar união e, principalmente, reverenciar a memória dos 186 mortos e até agora 122 desaparecidos na tragédia de rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro, em Brumadinho. Por iniciativa da Arquidiocese de BH, será erguido na cidade o Memorial Minas de Esperança. A pedra fundamental foi lançada, com a bênção do marco pelo arcebispo metropolitano dom Walmor Oliveira de Azevedo, quando se completou um mês da catástrofe que comoveu os brasileiros e ganhou destaque na imprensa internacional.
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PARQUE ESTADUAL Quem visita as áreas atingidas pelo vazamento da barragem da Vale em Brumadinho tem a impressão de que muitas delas se transformaram num grande cemitério, tal a quantidade de lama que sepultou vidas, casas, árvores e bens particulares. Diante da terra arrasada, muitas pessoas se emocionam e, independentemente da convicção religiosa, ficam em silêncio, em sinal de respeito ou rezando em homenagem aos mortos e desaparecidos. A pergunta da maioria é sobre o que será feito na região devastada.
Recentemente, em entrevista ao Estado de Minas, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Luiz Gomes Vieira, disse que uma das ideias é que a região atingida pelo rompimento da barragem se torne um memorial em forma de parque.
Já na entrada de Brumadinho, um local que se tornou símbolo da tragédia continua alvo de visitação e de orações. Trata-se do nome da cidade em letras de concreto, pintado de branco, que recebeu cruzes, velas, bandeiras, nomes das vítimas, flores e outros objetos que mostram a saudade e a certeza de que nada será esquecido..