O jovem de 18 anos, morador de Minas Gerais, que utilizou o Facebook pessoal para apoiar o massacre em Suzano, no interior de São Paulo, que deixou 10 pessoas mortas na Escola Estadual Raul Brasil, e ameaçar fazer o mesmo em uma instituição de ensino da cidade onde mora, afirmou que as mensagens foram “brincadeiras”. Ele prestou depoimento na tarde desta quinta-feira. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado, e o rapaz liberado. O celular dele, que segundo a Polícia Militar (PM), possuía conversas com grupos de outros estados que também são favoráveis ao atentado, foi apreendido para ser periciado.
As mensagens postadas pelo jovem provocou medo em moradores de São Pedro do Avaí, distrito de Manhuaçu, na Região da Zona da Mata. O caso foi registrado na manhã desta quinta-feira. O jovem, J.R, utilizou as redes sociais para apoiar a chacina no interior de São Paulo. “Foi detectado que ele divulgou e tornou público no Facebook dele uma mensagem em relação aos fatos em São Paulo. Ele se manifestou favorável, apoiando a atitude dos cidadãos que cometeram o delito.
Leia Mais
Jovem provoca pânico em Minas ao apoiar massacre em Suzano e ameaçar escolaCarro usado no atentado em escola de Suzano tem placa de BHPolícia pede apreensão de terceiro suspeito de participar de ataque em escolaTrês dos 11 pacientes internados após ataque em Suzano recebem altaMinas tem casos de violência e ameaça de jovens após massacre em SuzanoEstudante é detido por mensagem com ameaças a escola no Horto, em BHAluno atira em frente a escola após colegas espalharem boato em Nova LimaInscrições para no Conselho Tutelar de BH são prorrogadas até 28 de marçoAssim que as mensagens foram vistas pelos moradores, várias famílias entraram em pânico.
Os militares deslocaram para o distrito. Quando estavam em um estrada de chão, se depararam com o jovem em uma moto. Ele foi abordado, mas nada de ilícito foi encontrado. Porém, cometia uma infração de trânsito, pois estava pilotando o veículo sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Buscas também foram feitas na casa dele.
“Fomos recebido pelos pais dele, que são pessoas humildes. Ficaram até assustados com tudo. Fizemos uma revista no imóvel, autorizados por eles, e não encontramos nenhuma material ilícito que poderia causar algo futuramente. A Polícia Civil também compareceu e encontrou, no celular do jovem, mensagens dele com pessoas de outros lugares do país que são favoráveis e apoiam este tipo de crime”, explicou o tenente.
.