Um estudante de 18 anos foi detido por incitação ao crime após uma publicação dele em uma rede social se espalhar e levar medo a alunos e pais. Na mensagem, ele dizia que nesta sexta-feira mataria pessoas na escola estadual em que estuda no Bairro Horto, Região Leste de Belo Horizonte. À polícia, ele disse que a intenção era fazer uma “brincadeira”.
Policiais militares compareceram à escola, que fica na Rua 7, após denúncias registradas no fim da tarde dessa quinta-feira. Segundo a PM, funcionários disseram que estavam com medo e preferiram não registrar a ameça, mas contaram que receberam várias ligações de pais de alunos falando que não levariam os filhos à escola.
Eles mostraram a postagem do rapaz, que tinha uma foto com uma arma acompanhada da mensagem “Vou matar todo mundo amanhã. Tomara que a sala esteja cheia”.
Os policiais foram até a casa do estudante e foram recebidos pelo pai dele. Questionado pelos policiais, o aluno confirmou ter postado a mensagem no WhatsApp, mas que não passava de uma brincadeira, e que a foto que ele postou foi enviada a ele em 2017 por um ex-aluno da instituição. Ele não soube dizer se a arma era verdadeira ou um simulacro. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan 2).
A Polícia Civil informou que o estudante assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por apologia ao crime ou criminoso (Art. 286 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40). A pena pode ser de três a seis meses de prisão, detenção ou multa. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal e a audiência ainda será marcada.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação afirmou que pediu reforço da Polícia Militar na Patrulha Escolar nas proximidades da instituição de ensino. “A direção da escola acionou a família do estudante e orientou a busca de apoio emocional para o aluno junto ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social mais próximo, que oferece atendimento psicológico gratuito, disse a pasta. “A SEE esclarece, ainda, que está em constante diálogo com a instituição de ensino para prestar a assistência necessária e que irá colaborar com a apuração dos fatos caso as autoridades responsáveis instaurem um processo investigativo a respeito do ocorrido”, completou. Segundo a Secretaria, as aulas na escola ocorrem normalmente.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação afirmou que pediu reforço da Polícia Militar na Patrulha Escolar nas proximidades da instituição de ensino. “A direção da escola acionou a família do estudante e orientou a busca de apoio emocional para o aluno junto ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social mais próximo, que oferece atendimento psicológico gratuito, disse a pasta. “A SEE esclarece, ainda, que está em constante diálogo com a instituição de ensino para prestar a assistência necessária e que irá colaborar com a apuração dos fatos caso as autoridades responsáveis instaurem um processo investigativo a respeito do ocorrido”, completou. Segundo a Secretaria, as aulas na escola ocorrem normalmente.
SÉRIE DE OCORRÊNCIAS Após o massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, interior de São Paulo, uma sequência de ocorrências têm assustado a comunidade escolar em outras instituições pelo Brasil.
Em Manaus, um dia depois da tragédia que deixou 10 mortos, dois alunos de 16 e 17 anos do Instituto de Educação do Amazonas (IEA) fizeram ameaças por meio de mensagens no WhatsApp. O mais velho foi levado para a delegacia e liberado após assinar um Boletim Circunstanciado de Ocorrência por ato infracional análogo ao crime de ameaça.
Em São Pedro do Avaí, distrito de Manhuaçu, na Região da Zona da Mata mineira, um rapaz de 18 anos utilizou o perfil no Facebook para apoiar o massacre em Suzano. Além disso, na mensagem, ameaçou cometer um atentado semelhante na Escola Estadual Ana Mendes Pereira Dutra, localizada no distrito. Pessoas que acessaram o perfil do homem acionaram as polícias Civil e Militar e ele acabou preso. No celular dele, foram encontradas conversas com grupos de outros estados que também são favoráveis ao atentado.
Na noite de quinta-feira, um estudante de 20 anos atirou para o alto na porta da escola estadual em que estuda em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo a polícia, ele disse ter cometido o crime para assustar colegas que estavam espalhando boatos sobre a sexualidade dele. O jovem foi autuado em flagrante pela Polícia Civil e encaminhado a uma unidade prisional. (Com agências)