Jornal Estado de Minas

Dois diques da Vale suspendem atividades em Itabira após liminar judicial

A mineradora Vale foi impedida de descartar rejeitos de minério de ferro em duas barragens do Complexo da Mina de Cauê, em Itabira, no Vale do Aço, após decisão da 1ª Vara Cível da Comarca local. A liminar foi expedida atendendo a ação civil pública do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG). De acordo com a empresa a decisão já está sendo cumprida.

De acordo com a ação civil pública os diques de Minervino e Cordão Nova Vista, pertencentes ao Sistema Pontal de represamentos da mina, não apresentavam condições de segurança, apesar de a Vale ter apresentado relatório de garantia de estabilidade de setembro de 2018 feito por uma empresa de consultoria externa.
A empresa também interrompeu as obras de manutenção que vinham sendo executadas no Dique 2, também do Sistema de Pontal, para não interferir na estabilidade dos outros dois represamentos referidos pela liminar judicial.
A Vale informou, por meio de nota, que "reforçou a vigilância e providenciará o cercamento de toda a área (dos diques) para evitar o acesso da população. As comunidades dos bairros próximos serão informadas sobre estas ações de bloqueio à área. A Vale informa que atendeu imediatamente à determinação de paralisação de atividades e adotará as demais medidas necessárias ao atendimento da liminar". 

 

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