A dengue segue matando em Minas Gerais. O número de mortes em decorrência da doença em 2019 subiu para cinco. A situação pode ser ainda pior. Outros 17 óbitos seguem sendo investigados. O número de casos prováveis – que engloba os confirmados e os suspeitos – já superam 54, 6 mil. Mais da metade do estado está em situação de risco ou em alerta para a possibilidade de surto.
Os dados fazem parte do boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG). Em uma semana, três mortes foram confirmadas. No balanço divulgado em 12 de março, Minas tinha duas mortes em decorrência da enfermidade.
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Mais da metade dos municípios mineiros estão em risco ou alerta para surto de dengueMinas registra as duas primeiras mortes por dengue em 2019; uma na Grande BHDengue e consequências de rompimento de barragem colocam Minas em alertaMinas é o 5º estado em aumento do número de casos prováveis de dengue em 2019Minas tem média de 1,3 mil casos prováveis de dengue por dia em 2019 e sete mortesRegistros de dengue em 2019 em Minas já superam os dois últimos anos juntosCasos de dengue aumentam mais de 700% em Minas Gerais Proximidade do período de frio liga alerta para circulação da Influenza em MinasO levantamento de índice rápido realizado em janeiro mostrou resultado preocupante. O resultado mostrou preocupação. Dos 853 municípios mineiros, 803 enviaram informações sobre o estudo. Destes, 129 cidades tiveram índices maiores que 4%, o que é considerado situação de risco para ocorrência de surto.
A porcentagem indica que, de cada 100 imóveis pesquisados, em quatro foram encontrados focos do mosquito Aedes aegypti, que, além da dengue, transmite os vírus da zika e da febre chikungunya.
Zika e chikungunya
Outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti também apresentam alta. Minas já registrou, neste ano, 715 casos prováveis de febre chikungunya. Entre eles, 23 gestantes, sendo três confirmações. Em 2018, foram 11.761 notificações e duas mortes confirmadas. Uma morte ainda está sendo investigada. Não tem registro de óbitos pela enfermidade em 2019.
No caso da zika, foram registrados 222 casos prováveis da doença neste ano.