A Polícia Civil procura informações sobre cerca de 60 pessoas que podem ser donas de notebooks furtados em Belo Horizonte que pararam nas mãos de uma quadrilha altamente especializada na revenda desse tipo de aparelho. Tudo começou a partir de um furto de aparelhos eletrônicos de um músico, que aconteceu em 20 de dezembro do ano passado, e levou os policiais até a revenda do notebook desta vítima pela internet.
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Facção criminosa tentou implantar célula na política, diz Polícia CivilPolícia prende líderes de facção criminosa em Minas GeraisQuadrilha que vendia notebooks furtados em BH tinha até plano de metasCarreta pega fogo e interdita Via Expressa no sentido BHDe acordo com a delegada Fernanda Fiuza, que é responsável pelo inquérito, quatro pessoas foram presas preventivamente por participação no esquema.
O grupo trabalhava com falsificação de documentos para garantir a presença de laranjas no esquema e há suspeitas que eles já atuavam desde 2014.
Porém, a investigação se desdobrou de duas formas: primeiro os policiais deram um flagrante em uma mulher que fazia parte do esquema e tentava revender o computador do músico que originou o inquérito. Ela foi flagrada em um shopping de Contagem. Depois, já com diligências robustas que apontaram a arquitetura do esquema, os quatro mandados de prisão, além de quatro mandados de busca e apreensão, foram cumpridos. A delegada Fernada Fiuza explicou que mesmo com o primeiro flagrante a quadrilha não parou de comercializar os produtos.
A investigação ainda busca descobrir como os itens roubados nas ruas de BH e região metropolitana chegavam às mãos do grupo que revendia. A hipótese mais provável até o momento é que um receptador recebia os produtos dos ladrões e repassava ao grupo que tinha até escritório, no Bairro Coqueiros, Noroeste de BH, em mais uma tentativa de maquear o negócio como algo legítimo.
Confira o momento em que policiais civis apreenderam computadores em um dos endereços ligados aos suspeitos: