Foi condenado a 31 anos de prisão, o homem que estuprou e matou o enteado em Belo Horizonte. O crime aconteceu em setembro de 2016 no Bairro Goiânia, Região Nordeste da cidade. Pela primeira vez desde a época do assassinato, o padrasto confessou a morte, mas negou o estupro. Mesmo assim, os indícios do abuso sexual presentes no processo fizeram o júri o condenar também por este delito.
O julgamento durou pouco mais de três horas. O conselho de sentença foi formado por quatro mulheres e três homens. Durante a audiência, o réu foi ouvido. De acordo com a assessoria de imprensa do Fórum Lafayette, ele admitiu que havia espancado o menino com chutes.
Leia Mais
Homem acusado de estuprar e matar enteado será julgado nesta sexta-feira em BHSuspeito de abusar de enteada é morto na Região Metropolitana de BHPadrasto usa rede social para extorquir enteada e é preso em UberlândiaEmpresário é preso por abusar de enteada dos 11 aos 15 anosPadrasto é condenado a 18 anos de prisão por assassinato de enteada em BH Polícia procura envolvidos em pornografia infantil na Grande BHHelicóptero da PMMG persegue assaltante na orla da Pampulha; veja vídeoO assassinato aconteceu em setembro de 2016. Uma viatura da PM foi acionada por funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nordeste, no Bairro São Paulo, que desconfiaram que a criança tinha sofrido estupro. No local, o homem de 23 anos estava com a criança 5 de anos, alegando que ela havia sofrido uma parada cardíaca, após ter caído de uma escada em casa há dois dias.
Porém, quando a mãe da criança, de 33 anos, chegou na unidade, o homem mudou a versão e alegou que a queda teria acontecido há cerca de dez dias e que, naquele dia, a criança havia caído novamente no banheiro e bateu a cabeça.
Segundo a PM, a mãe do garoto é agente penitenciária. Ela contou que o homem estava desempregado e ficou responsável pelo menino e outras duas crianças de 10 e 11 anos, enquanto ela trabalhava. O homem chegou a afirmar que as outras crianças haviam visto a queda, mas elas negaram.
Os médicos constataram diversos hematomas em todo o corpo do menino, lesão no ânus e traumatismo craniano. As outras crianças passaram por exames que descartaram a possibilidade de violência sexual. .