Investigações da Polícia Civil levaram a prisão um jovem de 19 anos que ameaçou fazer um ataque contra estudantes e funcionários de uma escola estadual de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O rapaz, que é ex-aluno da instituição, postou mensagens nas redes sociais apoiando o massacre de Suzano, no interior de São Paulo, – que deixou 10 mortos e feridos – e dizendo para que alunos e servidores do colégio da Grande BH deviam “correr da mira dele”. A fala foi feita segurando uma réplica de arma de fogo que era apontada para um manequim vestido com uniforme da instituição. O celular do autor e as redes sociais serão periciados.
O vídeo da ameaça foi compartilhado nas redes sociais na última quinta-feira. As mensagens provocaram medo e preocupação de alunos e servidores da instituição de ensino. A diretora acionou a Polícia Civil e disponibilizou as imagens. “Nos apresentou algumas mensagens onde ele praticava ameaça coletiva, apoiando o que aconteceu em Suzano, onde ex-alunos mataram e feriram servidores e alunos, e dizendo que era melhor correr da mira dele.
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Na casa dele, foram encontrados simulacros de arma de fogo e o uniforme que aparece no vídeo das ameaças e que cobria um manequim. Levantamentos de dados na Internet e no celular do jovem, que foi apreendido, serão realizados para detectar se ele estava tendo contatos com alguma rede terrorista.
Em depoimento, o rapaz afirmou que se tratava de uma brincadeira. Mesmo assim, ele pode responder por crimes que chegam a ter pena superior a 30 anos de prisão. “A Polícia Civil está atenta e tentando ir além da pessoa em si. Buscamos fechar ligações, acessar os sisetams e tentar localizar nas redes se efetivamente algo está acontecendo. Tentamos identificar os autores para ofertar a Justiça ou até mesmo pleitear a prisão como aconteceu neste caso", disse o delegado.
"É um timo de brincadeira grave. A pessoa responde não só pela ameaça, apologia ao crime, e, no caso dele, se confirmado, a lei especial pune o ato prepatratório do terrorismo. Não apenas praticar o ato, mas a preparação é punida de forma drástica, e a pena é de 30 anos de prisão”, completou Saback..