Jornal Estado de Minas

Obras serão retomadas na Escola de Design da Uemg


A reforma da Escola de Design, da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), localizado na Praça da Liberdade, um dos pontos turísticos de Belo Horizonte, é esperada há mais de cinco anos. Desde 2014, as obras foram paralisadas duas vezes. Agora, a expectativa é de término nos serviços. Uma nova ordem de reinício foi publicada. Não foi estipulado prazo para o fim das intervenções. O prédio é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e também faz parte do patrimônio cultural da capital mineira.

O edifício já foi sede do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Ele foi projetado pelo arquiteto Rafael Hardy Filho e construído em 1965.
Possui arquitetura moderna, uma característica das décadas de 50 e 60.

Um jogo de impasses iniciou há cinco anos. Em fevereiro de 2014, a estrutura começou a passar por  obras. Porém, foi paralisada nove meses depois. A retomada aconteceu em dezembro de 2015. No início deste ano, as intervenções foram novamente paradas. No último sábado, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER) publicou a ordem de reinício no Diário Oficial.


“Com a ordem de reinício publicada, a empresa contratada retoma os trabalhos para finalização do piso de marmorite; complementação de pintura interna e externa; instalação de corrimãos e guarda-corpos, instalação de acessórios nos banheiros e conclusão dos serviços de proteção e combate a incêndio. Além disso, serão realizados os serviços de urbanização, drenagem e pavimentação”, afirmou o DEER. O investimento previsto, incluindo as etapas dos anos anteriores, é de R$ 44 milhões.

Segundo o DEER, o prédio, depois de pronto, vai abrigar salas de aula, biblioteca, laboratórios, estúdio fotográfico, galeria de exposições temporárias e estacionamento. “A estimativa da Uemg é de que pelo menos 1,2 mil estudantes de graduação e pós-graduação e, ainda, cerca de 300 servidores, incluindo professores, frequentem o prédio”, concluiu. .