Um casal preso com drogas no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, e que teria ligação com uma organização criminosa de São Paulo, foi condenado pela Justiça. As penas, juntas, superam 20 anos de prisão. Os réus foram detidos em setembro de 2018 com aproximadamente 35 quilos de cocaína. O entorpecente estava escondido em um cofre que estava em um fundo falso de uma caminhonete. O material foi adquirido em São Paulo e seria levado para Pedro Leopoldo, na Grande BH.
As prisões aconteceram durante uma operação da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). Na noite do dia 1º de setembro do ano passado, policiais avistaram o Fiat Toro passando pelo Anel Rodoviário e os ocupantes em atitude suspeita. Segundo o boletim de ocorrência da PM, o condutor aparentava estar indeciso quanto o trajeto que faria no trecho. Por causa disso, os militares abordaram o veículo.
Leia Mais
Barman é preso com cocaína no Aeroporto de Confins quando embarcava para PortugalApós denúncia, polícia apreende mais de 800 kg de maconha em BH 'Não me enrola que eu não sou teus beck': PM apreende menor que se vestiu de maconha no carnavalPRF apreende 2,8 toneladas de maconha em caminhão na BR-262Peça de caminhão encomendada chega recheada de drogasPolícia Civil faz grande operação contra o tráfico de drogas em BetimMotorista da Uber preso com maconha leva PM a apreensão de quase 400 Kg da drogaAdolescente de 17 anos é suspeito de matar garota de 16 que estaria grávida deleO motorista, identificado com o Francisco Iderlânio Caetano de Lima, de 43 anos, informou aos militares que recebeu a proposta de um homem, chamado de Alemão, em São Paulo. Segundo consta no boletim de ocorrência, ele informou que se encontraria com um desconhecido em Pedro Leopoldo onde repassaria a caminhonete. Disse, ainda, que sabia do cofre, mas desconhecia a droga. Ele receberia R$ 2 mil pelo serviço.
O condutor afirmou, também, que a mulher não sabia do transporte do material ilícito. Porém, de acordo com a PM, ao ser questionada, a passageira admitiu que sabia da existência da droga. Enquanto confeccionavam o boletim de ocorrência, várias ligações foram realizadas de um número de São Paulo para o celular de Francisco. A pessoa do outro lado da linha chegou a oferecer R$ 90 mil aos policiais para liberar o material.
Francisco foi condenado a nove anos e quatro meses de reclusão em regime fechado e 940 dias-multa. Vitória Silva de Melo foi condenada a 10 anos e seis meses de reclusão em regime fechado e 1050 dias-multa. Cada dia-multa corresponde a 1/30 do salário-mínimo. Ela vai poder recorrer em liberdade, pois conseguiu um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).