A modelo Paola Antonini Franca Costa, de 25 anos, utilizou as redes sociais para fazer um desabafo sobre o caso do tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira, suspeito de abusar sexualmente de clientes em Belo Horizonte. A jovem fez nove tatuagens com o homem, mas afirmou que não sofreu nenhum tipo de abuso. Ela disse que ficou triste ao saber das denúncias, agradeceu as mulheres que tiveram coragem de falar sobre os casos e ofereceu ajuda a elas. “É algo que abomino, é repugnante, é algo muito grave”, disse sobre o crime que o profissional é acusado.
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Polícia prende tatuador suspeito de abusar sexualmente de mulheres em BH Polícia Civil pede prisão de tatuador de BH suspeito de abuso sexual Mulheres que acusam tatuador de abuso devem procurar a delegacia, orienta delegadaPaola Antonini visita menino que amputou perna após corte com linha chilenaVítimas são ouvidas em audiência de tatuador da Savassi acusado de abuso sexual Tatuadoras lançam cartilha para evitar assédio sexual em estúdios do ramoTatuador da Savassi é indiciado por violação sexual mediante fraudeOutro tatuador da Savassi, em BH, está na mira da políciaDepois que as denúncias vieram à tona, muitas pessoas procuraram por Paola Antonini, que já tinha feito tatuagens com ele. “Há alguns dias, fiquei sabendo que o meu tatuador, que fez nove das minhas dez tatuagens, estava recebendo várias denúncias de assédio de várias meninas.
“Eu já indiquei para muitas de vocês, minha mãe, e nunca soube de nada disso. É algo que eu abomino, é assim repugnante, algo muito grave. E foi muito triste para mim. Sei que não tem como controlar, sei que não dá para gente prever algumas coisas.
A modelo aproveitou para exaltar a atitude das mulheres que fizeram as denúncias. “Agradeço a todas as mulheres e meninas que foram corajosas de falar sobre este assunto. Eu sei que não é fácil. Muitas meninas devem ter demorado muito tempo para perceber o que aconteceu. Queria falar mesmo que contem comigo. Se tem alguma pessoa passou por isso, não fique sem graça de falar. Podem contar comigo. Vamos nos juntar, porque é algo muito grave.
Relembre
As histórias vieram à tona depois que a ativista e professora de literatura Duda Salabert, que também foi candidata ao Senado nas últimas eleições, utilizou o Instagram para falar sobre sua preferência em tatuar com profissionais mulheres. Depois da publicação, recebeu diversas mensagens de mulheres relatando casos de abusos, entre eles, os casos da empresa da capital mineira.
O crime é previsto no artigo 215 do Código Penal. Segundo a lei, configura-se crime "ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima." É prevista prisão de dois a seis anos. .