A aldeia Naô Xohã impactada pelo rompimento no último dia 25 de janeiro da barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho recebeu, na manhã desta segunda-feira, a visita de deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Barragem de Brumadinho. Eles foram ver de perto a situação do Rio Paraopeba. Posteriormente, seguiram para uma audiência pública na Câmara Municipal de Brumadinho, onde são aguardados prefeitos de mais de dez cidades também atingidas.
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Ainda de acordo Ãngohó, após o rompimento da barragem, a aldeia chegou a ficar 15 dias sem água própria para o consumo. Antes das doações de vasilhames minerais, a Vale fez uma ligação para captar água da Copasa. Mas, não acostumados à água clorada, muitos teriam passado passaram mal.
Integrantes da comunidade ainda informaram aos membros da CPI que a empresa tem arcado com entregas diárias de 70 quilos de carne.
Solicitaram a visita: o presidente da CPI, Gustavo Valadares (PSDB); o relator, André Quintão (PT); o primeiro signatário do pedido de instauração da comissão, Sargento Rodrigues (PTB); a deputada Beatriz Cerqueira (PT); e os deputados Inácio Franco (PV), Cássio Soares (PSD), Noraldino Júnior (PSC); Bartô (Novo), Celinho Sintrocel (PCdoB) e Sávio Souza Cruz (MDB).
Prefeitos relatam prejuízos
Os nomes de 88 vítimas não encontradas desde o rompimento da barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram lidos na audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) as causas do desastre.Preocupados com a situação em seus municípios, eos prefeitos de cidades afetadas destacaram prejuízos sobre atividades em seus municípios desde que a lama de rejeitos da Vale chegou ao Rio Paraopeba. Eles pediram o apoio da CPI para que ações de reparação dos danos tenham andamento efetivo.
Com informações da Assembléia de Minas Gerais .