A insegurança decorrente dos riscos das barragens foi pauta de uma audiência pública, nesta quarta-feira, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Um dos principais pontos discutidos foi a adoção do método “siga e pare" na BR-356, que desencadeou diversas reclamações de moradores da Itabirito, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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Caminhão bate em três carros na BR-356, em ItabiritoBR-356 é liberada no esquema de siga e pare em definitivo Bloqueio da BR-356 ameaça movimento do carnaval em cidades históricasApós interdição por risco em barragem, trecho da BR-356 será liberado nesta quartaOs moradores de Itabirito estão muito aflitos e ansiosos. "O ponto mais crítico é o sistema de 'siga e pare'. Isso está nos causando o transtorno gigantesco dentro do município. Temos problemas com o transporte e com a mercadoria para chegar no município. Também temos cerca de 1 mil estudantes que saem da cidade e que perdem a horário da aula, perdem o horário de prova.
Os oficiais da Defesa Civil declararam ao Estado de Minas em fevereiro deste ano que para definir a liberação no sistema siga e pare, foram feitas algumas simulações levando em conta um possível rompimento da Barragem de Vargem Grande, da Vale, em Nova Lima. Se isso acontecer, a lama levaria quatro minutos para alcançar a rodovia.
Em Itabirito, o público estimado pela Defesa Civil era de 4.363 pessoas, com cinco reuniões de preparação. Segundo a corporação, Itabirito seria atingida, no pior cenário, em 1h36m após o rompimento da barragem Forquilha. O simulado de ontem foi completado em 40 minutos. Já a última pessoa a chegar no ponto de encontrou demorou 1h16m. Os valores são bem abaixo do tempo para a lama atingir a primeira casa de Itabirito.
Mesmo após o treinamento, os moradores se queixam da sensação de insegurança. "Não tem como explicar. Estamos todos assustados, muito angustiados.